[Concluída 24/05/2022) Jimin durante muito tempo teve que lidar com a ideia difícil de ser pai solteiro e um médico brilhante, mas para ter uma profissão assim e passar por tudo que ele já passou, uma armadura teve que ser criada, uma armadura até m...
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Jungkook
Eu saí primeiro e fiquei esperando Jimin do lado de fora, ele saiu com Taehyung o abraçando, suponho que qualquer outro homem ficaria incomodado em ver seu namorado sendo amparado por outro homem, contudo eu não era ciumento, e Jimin precisava se sentir acolhido por alguém além de mim.
- Como foi lá dentro? - perguntei-lhe que respirou fundo se afastando de Taehyung e se despedindo de forma educada.
- Aparentemente todo mundo me achava um péssimo pai. - Riu soprado. - Taehyung disse que vocês dois foram essenciais, e que não dá para ter ideia alguma sobre o resultado de amanhã, já que a maioria das testemunhas disseram a mesma coisa. - Contou. - Vamos para casa, Jake finalmente parou de ser um bicho do mato e está brincando com uma amiguinha, só vai chegar perto da hora de dormir. - Proferiu segurando minha mão e me tirando do fórum.
O caminho para casa foi rápido, mas ainda sim, bastante silencioso, era possível ouvir Jimin trocando de marcha e até sua respiração irregular, ele estava nervoso, sensível talvez.
- Olha vamos fazer assim, até Jake chegar nós não tocaremos nesse assunto, vamos apenas apreciar a presença um do outro e tentar esquecer o mundo lá fora. - Dou a ideia assim que entramos em casa.
- Tudo bem, é bem melhor do que suas frases motivacionais. - brincou comigo, recebendo um empurrão leve e subindo as escadas para o quarto. - Vou tomar um banho. - Avisou entrando no banheiro. Durante um tempo eu comecei a estranhar o fato de a água já ter parado de cair e Jimin ainda não ter saído do banheiro.
Em um ato pouco pensado eu abri a porta e o encontrei apoiado na pia, vestindo o roupão com os cabelos molhados e o rosto também molhado por lágrimas, ele estava chorando escondido, e a única coisa que eu consegui fazer foi abraçá-lo.
- Já vai passar. - Comecei a fazer carinho em seu cabelo e quando senti que ele estava mais calmo eu olhei em seus olhos e sequei seu rosto com meus dedos. - Você fica lindo quando chora, mas eu prefiro quando sorri. - Ele sorriu leve e inesperadamente me beijou. Um beijo que eu não consegui descrever a intensidade, que me causou as melhores coisas, tanto que momentos depois minhas mãos já estavam impulsionando seu corpo para sentar na pia. Ele poderia estar me usando para esquecer dos problemas e sinceramente eu não me importo.
Minhas mãos foram ao encontro de seu pescoço intensificando o beijo e mostrando-lhe o que aconteceria se continuasse assim, Jimin não recuou nem por um minuto sequer, tomou a iniciativa de tirar na força a minha camisa de botões.
- Tem certeza? - perguntei um pouco inseguro, seria nossa primeira vez, ele não falou nada, mas, desamarrou seu roupão mostrando que não havia nada por baixo. Depois disso foi só ladeira abaixo, seu corpo foi ao encontro da cama e eu comecei a beijar seu pescoço, sabia exatamente qual era seu ponto fraco, apertei sua coxa ouvindo sons inéditos e talvez os melhores que meus ouvidos tiveram a chance de escutar.
Jimin era lindo, seu sorriso era lindo, mas sua cara de prazer passava de todos os limites da beleza, a sensação dos nossos corpos nus, colados, em movimento, enquanto seus lábios tocavam os meus e que entre o beijo ele soltava gemidos, leves e baixos. Estávamos indo com calma então eu não me importei de esperar, por isso digo com toda a certeza que valeu a pena cada momento que passei aproveitando o pouco que ele me dava, aprendendo a amá-lo e hoje eu tenho certeza de que é o amor da minha vida e que eu não o quero longe de mim nem por um segundo.
