Capítulo 26.

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Sina Deinert.

A música soava baixinho no aparelho de som enquanto eu caminhava furiosamente até um Noah que parecia animadinho demais para meu gosto, enquanto conversava com aquela projeto de ex-viva.

Como que ela tem à audácia de vir até aqui, sabendo que hoje, ele é praticamente casado e comigo que não sou nada compreensiva com ex-namoradas perto do meu Noah? É não ter amor a própria vida.

- Noah! - Chego falando seu nome de uma maneira exasperada. - Está gostando da sua festa, amor? - Nunca pronunciei essa palavra de maneira tão psicopata como agora, enlaço sua cintura encarando a mulher à minha frente que me devolve o mesmo olhar debochado me medindo dos pés a cabeça sem ao menos parecer se importar com que a minha presença significa, não me deixo intimidar por nossa diferença de altura ou por sua beleza. A mulher é um poste de tão alta, mas a minha Joalin é maior e com certeza bate nela se eu mandar.

Tamanho nunca foi documento.

Noah percebe a tensão pairar no ar com nossa troca de olhares nada sutil.

- Sina, essa é...

- Amber - interrompo Noah, falando o nome dela com nojo, - e quem à convidou?

- Sina por favor... menos... - Sem deixar de manter o contato visual com a ex dele, indago.

- Por favor o quê? Só estou perguntando quem à convidou, desde que eu não me lembro de ter chamado a sua ex para sua festa. - Falo ríspida.

- Que fique claro que não fui eu quem a chamou.

- Fiquei sabendo que iam fazer uma social para ele e vim cumprimenta-lo, sou uma amiga íntima. - Ela sorri e eu não.

- De íntima, dele, você não tem nada querida, pode apostar. E fecha os dentes que eu não sou dentista. - Enfio minha mão dentro da blusa de Noah e finco minhas unhas na pele dele e ele se remexe xiando pela dor que causo nele. - A única mulher íntima a ele sou eu.

- Desculpe?

- Amber, Sina é a minha noiva, você já sabia que eu estou comprometido há um tempo.

- Mas... ah, meus parabéns então ao casal. - Seu cumprimento parecia mais uma lamentação, arqueio minha sobrancelha para ela, entrando em seu jogo. - Espero que você seja feliz Noah, porque ciúmes é uma coisa que estraga a relação e não é nada saudável.

- Foi você? - Olho para Noah e ele me encara confuso.

- Eu o que? - pergunta ele todo confuso.

- Que pediu a opinião dela sobre a nossa vida - Bailey ri e vejo Noah apenas suspirando. - Só quero te dizer que quem vive de passado é museu, Noah é passado para você, ele é meu. Não quero estragar a festa dele, então, sai da minha casa pelo mesmo caminho que você entrou e aproveite que eu estou pedindo com educação.

Mantendo a classe, óbvio! Por enquanto.

- Fica na sua chaveirinho, conheço Noah de outros carnavais. - Dessa vez Noah que intervém me segurando, quem ela pensa que é para me chamar assim?

- Não te dei liberdade para me por apelidos, eu não gosto de você, não sinto confiança em você e não te quero aqui. Essa é a última vez que vou te pedir para sair educadamente, dá próxima eu vou te arrastar pelos cabelos até lá fora.

- Somos amigos, é aniversário dele e eu só saio daqui se ele quiser que eu saia. - Viro meu olhar para Noah que estava vermelho feito um tomate e agora com uma expressão de quem não sabe o que fazer.

- Meninas, se acalmem. - Bailey pede. - Não cheguemos a tanto.

- Eu estou calma limão, estou apenas esperando que ela dê o fora daqui.

Romance | NoartWhere stories live. Discover now