Capítulo 14.

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P.O.V Sina Deinert.

- Olha, eu vou te explicar como eu gosto de fazer isso, aí você faz igual, tá bom? - Ele assente, sorrindo todo perverso. - Para de sorrir assim Noah, eu hein, credo!

- Mas gente, eu estou fazendo o quê? - Seus olhos brilhavam em pura diversão. - Estou ouvindo a minha sexóloga favorita falando. Ande, me explique.

- Eu já disse que não sou sua - o sorriso dele não vacila, eu respiro fundo pegando o vibrador de sua mão e colocando-o de lado.

- Por enquanto! - Noah se deita por cima de mim e pressiona sua ereção contra minha carne macia arrancando meu ar com um beijo delicioso, ávido, quente, do jeito que só ele sabe beijar, do jeito que me faz perder as estribeiras com vontade de fazer tudo o que esse homem quer, é preciso muita luta da minha feminista interior para me fazer parar. - Agora me dá isso aqui. - Noah toma o aparelho da minha mão, ouço sua respiração ofegante quando seus olhos estão onde eu queria sua mão estivesse. - Você está tão molhada Sina, eu posso ver isso daqui, mesmo você estando de calcinha.

- Noah deix...

- Shh! Quietinha. Sou eu aqui Sina, não me confunda com os seus ex-s. - Sou calada por mais um beijo molhado, bom e suave.

Gemo por antecipação e ele arrasta o vibrador, por cima de minha calcinha, da vulva até o clitóris, então liga o apetrecho na potência máxima e meu primeiro espasmo seguido de um gemido acontece.

- Você vai fazer tudo o que eu mandar, certo? - Ouço sua voz rouca perto do meu ouvido e eu solto outro gemido.

Que tentação é esse homem minha virgenzinha?

- Eu não gosto de receber ordens! - Digo entredentes para fazê-lo entender que ou é do meu jeito ou não tem acordo. Só que estamos falando de Noah, o rei da persuasão, o safado desligou o vibrador arrancando-me da minha vibe pré-orgasmo. - Liga isso Noah, agora!

- Eu não gosto de receber ordens. - Ele sussurra, sorrindo todo malvado para mim. Sua boca quente desliza por meu pescoço, então ele me deixa vesga ao chupar uma região supersensível dali, começo a rebolar tentando ter um contato com seu pênis duro, mas ele se afasta.

Choramingo na tentativa fútil de fazê-lo voltar a se enroscar em mim.

- Noah! - tento implorar.

- Sim, Sina? - provoca ele.

- Por favor, liga esse vibrador, minha boceta está te implorando por isso. - Peço fazendo uma carinha fofa, vejo seu olhar descer até meu ponto pulsante, sorrio por antecipação, mas Noah me corta.

- Vai fazer o que eu te pedir?

- Noah! - choramingo alto e ele retrunca.

- Sina!

Que ódio desse gostoso! Digo, desse seboso.

- Tá bom! Já vou logo avisando que não tenho cordas. - Murmuro rindo, como a pessoa alegre que sou.

- Cordas? Para que? - Noah com essa carinha, parece tão inocente, oh Deus.

- Ué, não vai me amarrar? - Ele acaricia minha bochecha e sorri de lado.

- Não, eu gosto de você livre, me arranhando, batendo na minha bunda - rimos -, abraçando meu pescoço ou puxando meu cabelo.

Abro um sorriso e aproveito para apalpar aquele traseiro gostosinho.

- Então, o que você quer?

- Você. Eu quero só você Sina. - Nesse momento sinto um tipo ruim de borboletas atacar o meu estômago, eu não quero me apegar a nada dele, não quero admirar seus sorrisos, seu coração bonito, seu rosto marcado pelo sono toda manhã, seu corpo musculoso, aquelas tatuagens, não quero fica dependente dos seus olhares quentes ou dos seus lábios macios e doces, eu não quero me apegar a nada dele. - Sina, relaxe, tá legal? Mesmo que a idéia de ver você amarrada me deixe louco, não é isso que eu quero. Apenas, relaxe. - Suspiro e assinto. - Abra mais as pernas. Isso. - Ouço o barulho do vibrador novamente, então Noah some e de repente as coisas ficam ainda mais quentes, sinto ele me beijar por cima do tecido de renda, ofego, com a sensação da sua língua passando ali e a mordidinha que ele deu me fez estremecer. - Você é tentadora demais Sina.

Romance | NoartWhere stories live. Discover now