IS THIS AN INVITATION?

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No final das contas, a namorada de Charlotte era uma adorável ômega de cabelos escuros e sardas pontilhadas por todo o nariz. Seus olhos verdes fez com que eu me lembrasse imediatamente de alguém não específico, provavelmente uma memória antiga de um desconhecido na rua. Não importava porque os gêmeos mais novos não me deram tempo algum para pensar adequadamente sobre, especialmente Ernest com meus olhos muito azuis bastante semelhantes aos meus. Ele é o único garoto da família além de mim e nos damos absurdamente bem apesar da diferença de idade gritante. Digamos que talvez seja culpa do talento natural que carrego em meus modos de professor de jardim de infância. Não importa. A questão é que por toda a noite do dia vinte e quatro e então no dia de Natal, não houve um minuto sequer em que meu pequeno e adorável irmão não estivesse com seus braços ao redor do meu pescoço pedindo por algum tipo de interação. E hoje, um dia após todos os estragos devidamente devastadores de quarenta e oito horas com mamãe, finalmente sinto-me estranhamente livre ao dar partida no carro e seguir meu caminho de volta para Londres. Estou exausto, para ser honesto. Amo o tempo com minha família mas... bem, é exaustivo. Todos são intensos demais e mamãe ainda não está satisfeita com minha nova tatuagem para deixar de lado as pequenas provocações ligeiramente venenosas a cada trinta e cinco minutos, em média. Eu contei, acredite. E também a garota ômega simpática demais para se odiar e o fato claro que minha irmã está completamente apaixonada. Do tipo que poderia se casar imediatamente se fosse possível. Não é. Casamento entre ômegas não livres são proibidos em lei por algum motivo estúpido uma vez que casamentos entre alfas é devidamente aceitável. De qualquer forma foi bastante óbvio o desagrado de mamãe com o fato de que a nova namorada da filha é simplesmente adequada demais, tal qual supostamente apenas sua aequalis deveria ser. Mamãe não gosta dessa tipo de coisa apenas porque esse tipo de coisa vai contra tudo o que ela acredita e... bem, eu a amo exatamente como um filho ama a pessoa que o colocou no mundo, mas ainda assim não posso fechar meus olhos.paea o fato de que Johannah é o tipo de mulher com quem nem sequer pode-se dialogar a cerca da possibilidade da Magia Ancestral ser uma completa besteira. "Blasfêmia" é o que ela sempre diz quando o assunto surge em todo e qualquer momento, e então a discussão é encerrada. Ninguém gosta de estar por perto quando mamãe está furiosa, especialmente não quando ela está furiosa por conta de seus credos.

Em todo caso, estou dando o fora. Passar um tempo com todos os Tomlinson reunidos é desgastante demais para meus ossos então invento qualquer coisa sobre precisar estar em Londres durante a semana antes do ano novo. Prometo voltar. Não vou. Um natal cheio de críticas jogadas na minha cara já é o suficiente por todo o ano. Tenho planos? Não. Quer dizer, havia a viagem com Eleanor para Tailândia. Agora tudo o que tenho em mente durante o maldito engarrafamento na volta para casa é passar em um supermercado próximo, encher um carrinho com bebidas fortes, maços de cigarros e comida pronta e então passar todos os dias até dois mil e vinte e um dentro do meu próprio apartamento, provavelmente encolhido no sofá vendo teorias da conspiração no notebook. Talvez eu ligue para Oli e faça uma festa do pijama estúpida. Quem sabe Liam possa aparecer também se não estiver tão incrivelmente ocupado com toda a coisa de se tornar um sarcedote estúpido. Aghr. Às vezes eu odeio meu melhor amigo, especialmente quando mamãe o coloca em um maldito pedestal a cada segundo somente porque – supostamente – ele meio que nasceu com a porcaria do dom, chamado ou o caralho a quatro que se chama o fato de estar em um monastério em Wolverhampton há três anos. Não nos vemos desde então e isso parece fazer séculos, para ser honesto. Liam não tem permissão para sair daquele buraco antes de se formar e começar a tatuar pequenos bebês, marcá-los por toda uma eternidade para crescerem com esse maldito fardo sobre os ombros e então cobrirem com uma tatuagem idiota de naipes de baralho depois de uma vida de relacionamentos fracassados porque absolutamente nenhuma pessoa em sã consciência quer estar com alguém marcado por uma profecia ridícula. Pesco meu telefone no bolso e dígito um email rápido para aquele com quem cresci, aquele que fazia piadas o tempo todo sobre como a Magia Ancestral é uma ciência inválida sem sentido e que, agora, está preso tão profundamente em seus laceios que nem sequer pode-se comunicar por qualquer tipo de meio além da porcaria de um email que vai responder em cinco dias, no mínimo.

AEQUALIS // larry stylinson Where stories live. Discover now