Cecilia Carter e Vincent Fox possuem duas coisas em comum: a vida fodida e a compatibilidade na cama. Dois adolescentes que encontraram nos corpos um do outro o alívio necessário para suportarem o inferno em que vivem. Até que tudo muda e seus camin...
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Antes...
Grace se tornou uma ameaça. Vincent passava mais tempo com ela do que comigo ou com qualquer outro amigo que ele tenha. Mas mais do que isso... Vincent sorria. De um jeito que ele nunca sorriu para mim e de um jeito que eu sei que ele nunca vai sorrir.
Eu tentei deixar ele em paz, não ficar no pé dele. Não somos nada um do outro, nunca fomos e nunca seremos e eu sei disso, mas ainda dói. Porque eu nunca desejei mais nada na vida, só o amor dele... Mas ele me disse que era incapaz de amar e eu acreditei. Eu me contentei. Mas isso entre ele e Grace... Está se tornando algo que eu desejei durante todos esses anos e nunca tive.
Então está na hora de agir.
Eu observei a garota. Matei algumas aulas e aprendi um pouco sobre ela. E é por isso que eu sei que nesse exato momento, ela está com um passe para o banheiro nas mãos, indo em direção ao terceiro andar onde o banheiro está praticamente inutilizável por causa do mau cheiro. Grace é tímida demais e evita multidões, é por isso que ela sempre vai naquele banheiro e sempre uma hora antes do almoço.
"Me encontra no banheiro feminino do terceiro andar."
Envio a mensagem para Vincent.
"Agora?"
" Está vazio lá em cima, ninguém vai dedurar a gente dessa vez e eu sei que as câmeras de lá estão desligadas por causa da reforma"
" Ok."
Sorrio. Seja lá o que estiver acontecendo entre Vincent e Grace, está na hora de mostrar para a garota que sou eu quem ele deseja e que o lugar dela é com a cara enfiada nos livros.
— Sentiu saudades? - Pergunto quando vejo Vince já encostado na parede do lado de fora do banheiro.
— Eu me mato se eu tiver que fazer essa matéria novamente. - Sorri de lado mas logo vem ao meu encontro e eu o puxo para dentro do banheiro.
— Vamos logo, não temos muito tempo. - Sorrio, minhas mãos já indo em direção à calça dele.
— Eu não preciso de muito tempo pra fazer você gozar. - Ele sorri.
Eu quero beijá-lo mas sei que ele só vai me afastar então ao invés de ir ao encontro dos lábios dele, eu o agarro e minha boca vai até seu pescoço, subindo vou subindo e mordo o lóbulo da orelha dele.
— Me fode. - Sussurro.
Seus dedos procuram minha calcinha e logo estão dentro de mim. Um só toque e já estou pronta para ele. Andamos pelo banheiro com ele sugando meu pescoço, uma mão apertando meu clitóris enquanto seus dedos me penetram e a outra por dentro da minha blusa, amaçando meu seio esquerdo, até que minha bunda encosta na pia.
