❝ ᴛʜᴇ sᴇᴠᴇɴ ɴᴀᴛɪᴏɴs: ᴠᴏʟʀʏ ᴡᴀʀ + ᴋᴛʜ ❞

✝ 𝖋 𝖎 𝖋 𝖙 𝖞 𝖙 𝖍 𝖗 𝖊 𝖊 ✝

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A noite chegará e assombrara o próprio Príncipe, que ainda permanecia no quarto de sua falecida amada. Sentado diante de uma escrivaninha, a vela iluminava vagamente a mesa, enquanto a delicada pena que repousava entre seu polegar e indicador dançava lindamente sobre o papel.

Taehyung estava escrevendo uma carta para seu pai e irmã, que precisavam saber da notícia. Seu coração turbulento precisava urgentemente de sua família, pois os dois seriam as únicas pessoas que poderiam lhe reconfortar e deixá-lo chorar como uma criança novamente.

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Meu caro pai.
Solicito sua presença e de minha querida irmã urgentemente no Palácio dos Anjos, em Angelit. Meu coração precisa ser reconfortado por ambos, pois minha alma chora pela partida de minha amada.
Yuri falecera subitamente, e meu coração e alma sangram em meio ao luto e sofrimento. Aguardarei pacientemente suas presenças, pois em breve, teremos que nos despedir para sempre da moça que me transformou em um homem melhor.

Atenciosamente, Príncipe Kim T.

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Ao terminar de escrever a carta, a selou delicadamente. Queimando e derretendo lentamente a cera azul e roxa, a colocou sobre a ponta, e com o carimbo do símbolo de sua família, o morcego e cervo foram vislumbrados entrelaçados.

O morcego que representava os vampiros, e o cervo que representava os bruxos. Era um símbolo significativo para si, já que contava toda a sua história, desde do casamento dos pais até seu nascimento.

Repousou suas costas na cadeira, soltando um suspiro cansado. O som dos troncos sendo queimados pelas chamas era a única coisa que se podia ouvir dentro do cômodo. Era estranho o silêncio que predominava aquele ambiente tão gélido e deprimido.

Levantando-se, seus pés o fizeram andar automaticamente em direção a cama onde Yuri permanecia, na mesma posição. Ele não conseguia desviar seus olhos da garota, e ainda tentava processar seu falecimento.

— Mesmo morta, você continua linda.- Deu um pequeno sorriso, carregado de tristeza e dor.

Não conseguia mais derramar alguma lágrima sequer, mesmo que tentasse.

— É engraçado... Quem lhe vestiu com este belo vestido, merece ser aplaudido.- Andou até a lateral da cama.— Preto e vermelho realçam toda a sua beleza, meu amor.

Sentou-se na beirada da cama, sem desmanchar o sorriso que mostrava toda sua angústia.

Angústia esta, que vinha de dentro de sua pobre alma.

— Ah, Yuri... Por que você sempre quer ser a última em tudo?- Levou os dedos até uma mecha de cabelo, que estava sobre o ombro dela.— A última que fala. A última que ri. A última que... falecesse.

Decidiu tocar na bochecha direita da Jo, e ao sentir a sua pele fria, arfou. Os olhos marejaram, e o coração sendo torturado por aquela visão e sensação.

— Levamos tanto tempo para nos reencontrarmos, meu amor...- Uma lágrima escorreu pela maçã do rosto esquerda.— Eu sou o homem mais infeliz deste mundo por tê-la perdido. Ah, Yuri, estou completamente devastado e transtornado com tudo isso que sinto que vou morrer.