𝐩𝐨𝐰𝐞𝐫 𝐨𝐯𝐞𝐫 𝐦𝐞 || 𝐦𝐚𝐭𝐭𝐡𝐞𝐨 𝐫𝐢𝐝𝐝𝐥𝐞

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Algo perigoso, algo perverso Como o toque do diabo
  Algo mau
— Something Evil - The Hot Damns feat. Marc Scibilia

Mysie Grindelwald Point Of View

Minha boca se abre em um bocejo enquanto caminho em passos lentos em direção á sala de reunião dos Malfoy, o cappuccino em mãos, pois só assim pra ver a cara daquele rato sem nariz em plena sete da manhã. Acordar e me arrumar às pressas me deixa de péssimo humor, ainda mais quando meu querido sogro marca uma reunião para cima da hora. Gosto de ter todo um ritual para qualquer que seja o lugar que vou sair.

— Ei — Mattheo chama, logo atrás de mim, porém ignoro, também não estou afim das brincadeirinhas sem graça dele. É mesmo eu tendo o perdoado pelo o acontecimento do baile, seu(nosso) rosto continuava estampado em todos os lugares. — Mysie, sério — bufo e viro de frente pra ele.

— O que você quer? — Ele olha para as minhas mãos, a mão onde seguro o cappuccino — Fala logo, porra.

— Acordou estressada hoje? Quer que eu coloque um calmante na sua comida, amor? aproveito e coloco um pouco de veneno de Acromântula também, quem sabe — Ele dá uma piscadinha ao terminar a última frase. Reviro os olhos e ignoro-o, voltando a andar, mas o filho da puta insiste em me atormentar e começa a caminhar ao meu lado, passando o braço por cima do meu ombro.

— Riddle, não estou com paciência para as suas brincadeiras de primeiro ano, me deixe em paz.

— Me dá um pouco do seu café. — Era só o que me faltava. A última coisa que ele merecia era minha comida.

— Não.

— Vamos, amor — Ele me lança um olhar pidão — Eu ainda não tomei café hoje e estou morrendo de fome.

— Problema seu. — Ele coloca a mão no peito, fingindo estar ofendido.

— Você deveria ser mais carinhosa com seu noivo, quando casarmos e tivermos filhos não vai querer ser esse péssimo exemplo de mãe, vai? — Faço uma careta diante da imagem que vem na minha cabeça. Eu e Riddle, em uma casa só nossa com um bando de crianças. Minhas entranhas se reviram só de imaginar. Esse com certeza seria meu pior pesadelo. Filhos é algo que me assombra só de pensar.

— Eca, nós não vamos casar, e você com certeza, não vai ser pai dos meus filhos. — Mas enquanto eu estava falando, sem eu perceber, ele agilmente tira o cappuccino do controle de minhas mãos e toma um gole.

— Mattheo! — Eu grito, tentando tomar meu café da manhã de volta — Me dá isso agora, sua cria de sapucaia — cerro os dentes e tento falar mais baixo, ou as pessoas esperando por nós na sala poderiam escutar algo. Consigo pegar de volta em um movimento confuso e bagunçado, mas o desgraçado insiste em continuar puxando a bebida para si. — Você vai acab-

E ele derruba o café em nós dois.

Dou um pulo pelo susto e o calor insuportável que agora praticamente queima minha pele por baixo da camisa. Minha boca se abre em um "0". Eu vou matar esse garoto.

— Ops. — Ele tem a cara de pau de exclamar, com o sorriso mais amarelo do mundo e as mãos ao alto.

— Seu idiota de merda, qual a porra do seu problema? Você por acaso tem o cérebro de uma criança de quatro anos? — Reclamo, puxando a camisa do corpo, para tentar amenizar o problema e resolvendo nada.

— Nem foi tanto assim — Ele revira os olhos em tempo de girar a cabeça de forma dramática — Se parasse de ser tão reclamona eu poderia ajudá-la a se limpar — Ele se aproxima e começa a passar as mãos pela minha camisa preta colada ao corpo.