Capítulo 25

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Naquela manhã enevoada, Philippe estava que não parava quieto

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Naquela manhã enevoada, Philippe estava que não parava quieto. Totalmente agoniado. Buscando a confirmação de algo que ele já vinha suspeitando. O príncipe havia passado a manhã inteira pesquisando sobre a vida do primeiro-ministro e de sua tia. E tudo o que ele encontrou foi nada mais e nada menos do que aquilo que já sabia. Nada que pudesse comprovar alguma suspeita.

Mas porque ele ficou com essa cisma de que eles se conheciam além do que ele via? Só porque eles se cumprimentaram de um jeito estranho daquela vez? Isso não tem nada haver. Ou será que tem? De qualquer jeito, Philippe não encontrou nada que pudesse ligar os dois a um âmbito de relacionamento mais distinto e profundo.

Ele fechou a tela de seu notebook, passando as mãos no cabelo os bagunçando, exausto e decepcionado. Pegou seu celular em cima da mesa, ao lado do notebook, e quando abriu-o, viu a foto que ele e Emma haviam tirado juntos, perto de uma barraca no mercado natalino.

O sorriso dela era tão contagiante, que mesmo através de um aparelho, foi capaz de fazê-lo sorrir também. Passou delicadamente seus dedos pesados e grossos por cima da imagem dela, desejando ardentemente tê-la ali com ele agora.

Mais que loucura. De repente ele se lembrou de algo. Lembrou-se que ela tinha o dever de ensiná-lo a confeitar uma receita secreta de família. Que tinha nome e destino certo para ela.

Coitada de Emma. Estava encurralada agora, desde o momento que Philippe levantou da cadeira e saiu do seu quarto até ao encontro dela. Só que no caminho ele acabou se encontrando com uma outra pessoa. Uma certa ruiva. E parando-a, segurou em seu braço, e a levou para um canto, de frente a uma enorme janela que pendia do chão até o teto, que ficava no corredor, que dava direto acesso ao jardim de entrada principal do castelo, coberto pela neve.

- May me desculpe por fazer isso assim com você- começou o príncipe olhando através da janela cauteloso- Mas eu preciso conversar com você- suspirou agoniado.

- Eu sei alteza- confessou sem olhá-lo- Faz tempo que estou esperando para ter essa conversa com o senhor.

- Então você sabe do que se trata?- Philippe virou com tanta rapidez o pescoço que por pouco não o deslocou do lugar.

- Podemos conversar mais tarde alteza, na biblioteca do castelo, tenho certeza de que ninguém poderá nos ouvir lá.

- O que tem para me contar May?- franziu as sobrancelhas- É algo tão perigoso assim?.

- Nos encontramos na biblioteca às onze horas, alteza.

May não disse mais nada depois disso. Apenas fez uma breve reverência e saiu dando as costas ao príncipe. Deixando-o com a famosa pulga atrás da orelha.

Afinal de contas. O que ela tinha pra contar de tão terrível assim, que ninguém podia ouvir?

 O que ela tinha pra contar de tão terrível assim, que ninguém podia ouvir?

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Uma pequena confeitariaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora