A garota sorri amável para cada um deles, encontrando o seu perseguidor mais ao canto, ele era o capitão do time, ainda não estava vestido com a camisa do time e o jogo começaria em menos de vinte minutos.

Ela abraça cada um deles, no entanto nenhum comentou sobre o nome em sua blusa, até que chegasse a vez de Rabastan Lestrange:

- Olha só o que temos aqui...a nossa nova capitã? Número um? Não me diga que sua garota finalmente o reconheceu Black - o Lestrange ri enquanto levanta os cabelos dela de suas costas, que observa pelo canto dos olhos o moreno voltar seus olhos para a sua fisionomia, era um olhar sério que a fez se arrepiar por inteiro, de repente a ideia de ter os olhos escuros dele sobre si não se tornou tão horrível como era antes.

S/n enfim caminha em direção ao garoto, em passos lentos, ela pela primeira vez não estava fugindo dele, parando em frente as pernas abertas do Black, a Travers se abaixa para ficar de frente à ele.

Os olhos do Black avaliavam suas ações, a corvina, coloca suas mãos sobre as coxas fortes dele, era o primeiro contato físico em que estava tendo com Régulos, ela queria ver até onde o seu perseguidor aguentaria sem avançar nela como a fera em que era.

- Black, espero que ganhe esse jogo hoje - S/n sussurrava com seus olhos presos nos dele - estou apostando alto usando seu número, você não acha que fico atraente com seu nome em mim? - a garota recua sutilmente quando as pupilas do moreno se dilatam...era uma imensidão desconhecida para ela.

- Travers, meu nome não vai ser a única coisa em que colocarei em você - Regulus a puxa para o seu colo, S/n estava sentada na coxa dele - sabe que não pode fugir de mim por tanto tempo, pequena garota má - o Black sussurra quando a corvina se aproxima de seu pescoço.

- Eu não fugia, Black, você quem não me cercava, que tipo de perseguidor é você? Achei que fosse mais determinado, Regulus Black - S/n sussurrava ao dar um beijo na pele ardente do moreno, era leve como uma pluma, Regulus move seu pescoço para o lado...ela o enlouquecia de tal forma em que ele não conseguia discernir se aquilo era real ou não.

Ela se levanta de seu colo saindo do vestiário o deixando sozinho com seus pensamentos, o sonserino se sentia em chamas, a sensação dos lábios macios em sua pele o fez arder, mas, ele não pode pensar naquilo por muito tempo já que o jogo iria começar em cinco minutos.

O jogo estava indo bem, não foi uma surpresa quando a Sonserina venceu com Regulus pegando o pomo de ouro com quase quarenta minutos de jogo.

Ele viu quando a corvina lhe lançou um sorriso de canto da arquibancada, antes de sumir de sua visão.

- Ei S/n, os meninos deixaram por nossa conta a organização da festa, vamos para a comunal da Sonserina agora - Anika puxava sua amiga em direção as masmorras, que não a impediu em suas ações já que ambas sempre ajudavam nas organizações das festas da casa das cobras - certo, você pode ir pegar para mim uma caixa com os itens de decoração lá no dormitório 122? O Lestrange acabou deixando no dormitório dele - Anika pede enquanto procurava por algo na comunal.

- Ah, acho melhor não mexer nas coisas do Lestrange, Anika - S/n não aceitou a ideia muito bem.

- Ele quem pediu, S/n, por favorzinho - sua amiga faz um bico em seus lábios e a corvina acena em concordância.

- Apenas dessa vez - ela dizia ao se afastar da comunal indo em direção aos dormitórios - 122 - ela gira a maçaneta da porta que revela um quarto limpo e organizado, do qual não havia muita decoração ou qualquer informação pessoal à vista.

S/n procurou pela caixa e não a encontrou logo achando estranha a situação e se direcionando para a porta novamente, no entanto, quando a girou em sua maçaneta, a mesma não abriu, estava trancada e o pior, sem sua varinha.

Imagines - HPWhere stories live. Discover now