𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐍𝐚𝐭𝐚𝐬𝐡𝐚 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧𝐨𝐟𝐟

Escape your demons - parte 3

"Pega leve aí", brinca Natasha, observando você colocar o copo na mesa.

"Eu não sou um peso leve na hora de beber! ... Pelo menos eu acho que não ", você grita de volta para ela, um pouco mais alto do que o previsto.

"Então por que você já está enrolando suas palavras?" ela retruca, e você junta as sobrancelhas.

"Eu estou?" você questiona antes de repetir suas frases até que soem como um absurdo absoluto.

"Estou brincando", ela ri, e você segue seu ritmo com sua própria risada.

É música para seus ouvidos, e ela nunca se cansaria disso.

Ela nunca se cansaria de você, mesmo que seja um pouco trabalhoso às vezes.

Natasha acende o fogo do fogão com alguns cliques do botão.

Você torce a cabeça da maneira mais dolorosa e desajeitada do mundo, e observa enquanto ela joga pedaços de macarrão penne.

Eles caem na água com um pequeno respingo, e ela canta de alegria.

"O que você está fazendo?" você pergunta, ainda olhando para ela.

Ela se vira e seu cabelo chicoteia com seu movimento.

"Massa cremosa de tomate!" Natasha exclama, e você suspira sonhadoramente.

"Eu amo isso", você diz a ela, lembrando-se de como você comeu apenas aquele prato por cinco dias seguidos.

"Bom, agora pare de olhar para mim e assista ao filme!" Ela inaugura, e você balança a cabeça com as palavras dela.

Mas você ainda a ouve, obediente como sempre.

Você olha para a tela, mas não entende o que está acontecendo.

Você assistiu a este filme demais para não lembrar o nome do personagem principal ... Você está mesmo tão bêbado? Com apenas uma taça de vinho? Seus olhos queimam.

Você não piscou nenhuma vez, embora suas pálpebras evaporadas muito pesadas.

"Ah, você terminou sua bebida? Por que você não me contou, bebê bobo? " Natasha pergunta, e você vira a cabeça na direção dela mais uma vez.

"Perdão?"

" Hm? "

"Você não acabou de me chamar de alguma coisa?" você pergunta sentado em linha reta, mesmo que esteja balançando para frente e para trás e para os lados.

"Eu não chamei você de nada", ela gargalha, mas você não acredita.

"Não, tenho certeza que sim", você empurra e pressão os nós dos dedos contra uma das almofadas em que está sentado.

As unhas compridas nas pontas dos dedos cravam-se na pele, mas você não liga para a dor.

"Eu prometo a você, eu nunca te chamei de nada, você não confia em mim? Por que eu mentiria sobre algo tão pequeno, o que eu ganharia com isso? " Natasha insiste, e seu tom de desespero deixa você surpreso.