❶❷, No Way Home

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No Way Home

No Way Home

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Oceana havia fugido do jantar

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Oceana havia fugido do jantar. Todo seu apetite parecia ter desaparecido depois de uma breve conversa com o Professor Dumbledore. Agora, ela se encontrava sozinha em sua Sala Comunal, puxando fiapos de sua roupa e fitando a grande janela com vista para o exterior de Hogwarts.

Seus olhos estavam marejados e sentia que carregava um grande peso ao peito. O ato de respirar não parecia ser tão simples como antes. Era como se estivesse se afundando em areia movediça, desaparecendo mais depressa a cada movimento que tentava fazer para escapar daquela armadilha.

Feche os olhos. Respire bem fundo e conte comigo: um, dois, três. Essas eram as palavras que se repetiam constantemente entre os pensamentos embaralhados. Mais uma vez, se concentre no ritmo da sua respiração - a estabilize, sinta o ar invadir as narinas e expandir a musculatura do pulmão.

Era irônico como a mente podia estar repleta de lembranças em noites tão vazias. Para Oceana O'Neal, era como se a sua fosse um cinema em noite de uma grande estreia.

As poltronas estavam ocupadas por recordações e grandes anseios. O filme transmitido era preto e branco, mas o som era de uma frequência tão elevada que poderia destruir uma parede feita de concreto.

A respiração parecia se desregular a medida que as cenas de ação instigavam a curiosidade daqueles que assistiam. O mundo a sua volta parecia girar depressa, quase como se tentasse a expulsar dali.

O peso da existência quebrava-lhe os ossos e perfurava a alma. Ela não estava mais sobre o controle, agora sua ansiedade a dominava - e, por Merlim, como aquilo machucava.

Palpitações. Forte pulsação do coração. Suor. Tremor. A falta de ar nos pulmões. Medo

Oceana O'Neal estava alheia a atmosfera.

O sangue corria fortemente por suas veias, a boca seca... ela apenas desejava se livrar de tudo aquilo e o mais depressa que pudesse.

Era como se aquele sentimento sufocante estivesse a abraçando bem devagar. Como quem aparenta não querer nada, mas lhe rouba tudo.

Apertando, com a pouca força que tinha, as mãos contra o chão, sua consciência parecia retornar aos poucos. Eram passos pequenos e lentos, mas eram mais do que suficientes.

Subitamente, o mundo que parecia correr diante de si entrou em câmera lenta. A audição aguça, a respiração toma um rumo constante - aspirando e expirando, deixando que o peso do pânico desapareça gradativamente.

Oceana subiu a mão esquerda para o peito e o sentiu subindo e descendo, para cima e para baixo. Depois, a eleva ainda mais um pouco e sente o ar saindo de seu nariz fino.

— Não existe volta para casa!

Foi o sussurro que saiu de sua boca, esta cuja implorava por alguma bebida. Mas a garota não estava disposta a se expor pelos corredores, deixando que os demais alunos a vissem em um de seus piores momentos.

Varrendo o lugar com os olhos, O'Neal parecia se levar pela decoração. A deserta Sala Comunal da Ravenclaw era ampla e circular, mais arejada que qualquer outra que ela vira em Hogwarts. Graciosas janelas em arco pontuavam as paredes, ladeadas por reposteiros de seda azul e bronze - durante o dia, podia-se ter uma vista espetacular das montanhas ao redor.

O teto era abobadado e pintado com estrelas que se repetiam no carpete azul-escuro. Haviam mesas, poltronas e estantes. E, em um nicho na parede oposta a porta, uma alta escultura.

Ela riu ao perceber que seu coração estava mais agitado que os arredores do castelo, o que era algo um tanto quanto cômico. Silêncio, por vezes alento, outras tormento.

Oceana se perguntou o por quê de estar ali. Tudo parecia bem, ela acreditava que poderia lidar com aquilo, mas então seu pânico passou a crescer em ondas.

A pior parte? Esse sentimento podia acabar com relacionamentos - especialmente o relacionamento consigo mesma.

Era algo que a bruxa não podia controlar. Aquilo poderia explodir a qualquer momento, sem aviso. No fim das contas, era um fardo muito pesado para ser carregado por qualquer pessoa.

— Dumbledore não sabe como me mandar de volta. - murmurou em pesar. —Não existe volta para casa!

Ela buscou centralizar o peso de seu corpo e, devagar, levantou. As pernas ainda bambeavam, mas não o suficiente para a fazer cair.

Simplesmente respire. Fique vagando, isso vai melhorar. Foram as frases que repetiu para si mesma mentalmente ao sentir o coração palpitar.

Ela pensava, pensava e pensava. E esse era o problema... estava pensando demais.

— Apenas respire, Oceana! Apenas continue respirando!

E, ao pronunciar tais palavras, ela virou-se de costas para tudo aquilo. Engoliu em seco, sentindo a saliva rasgar a garganta, e apertou o passo em direção ao quarto vazio.

Deitou-se, afundando a cabeça no travesseiro. Sua mente insistia em passear pelas ruas de Nova York, especialmente por aquela onde ficava sua casa - casa esta que estava tão perto a de Peter. Bastava dobrar uma esquina que estaria ali, perto de seu melhor amigo.

Saber que provavelmente nunca mais o veria era tão doloroso. Talvez fosse a pior dor que havia sentindo em toda a sua vida.

Mas seu despertar daquele limbo de recordações se deu graças ao contato de uma mão fria percorrendo seu braço desnudo. Ela usava uma regata de pijama, deixando aquele caminho de sua pele completamente exposta.

O perfume de jasmim invadiu suas narinas instantaneamente, fazendo com que seu corpo relaxasse um pouco.

— Eu não vou pedir nenhuma explicação, não se preocupe. - afirmou, com a voz baixa. — Mas eu não posso te deixar passar por isso, seja o que seja, sozinha.

E com isso, Liana deitou-se ao lado de Oceana, envolvendo-a em um abraço apertado. Elas permaneceram em um silêncio absoluto, ouvindo apenas o som das respirações pesadas uma da outra.

O'Neal virou-se e escondeu o rosto no peito da amiga, finalmente permitindo que toda a tensão de seu corpo fosse embora.

— Ah, e eu passei na cozinha antes de vir! Mesmo que você não queira, precisa comer alguma coisa. - suspirou. — E tem pudim de sobremesa...

Rindo, Oceana apenas falou:

— Obrigada, Lia.

— Obrigada, Lia

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AKAI ITO • REMUS LUPINTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang