❝AKAI ITO: Amor no fio vermelho. Amor verdadeiro e união de duas pessoas que foram destinadas uma para outra, almas gêmeas.❞
Oceana O'Neal estava conectada a ele por um fio vermelho. Um fio que poderia se esticar, mas jamais quebrar. Não importa o t...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Quem era?
A voz saiu tão baixa quanto um sussurro. Centrada ao embaraço de fios em sua frente estava Oceana, com olhos espremidos e respiração presa, tão concentrada que poderia ser confundida como uma neuro-cirurgiã.
Para ela, nada era tão importante quanto o projeto que estava desenvolvendo. Trabalhara nele por meses, tantos que mal podia-se contar nos dedos, e agora parecia estar tão perto do fim - ao menos, era o que pensava.
— Era a tia May. - respondeu. — Ela me quer em casa e pediu que eu levasse uma cartela de ovos.
— Ah, não acredito que vou perder a omelete da tia May. - fez bico, mas ainda sem desviar os olhos do fio amarelo segurado por uma pinça. — Se sobrar algum pedaço, eu quero.
Rindo, o maior se aproximou da garota, obrigando-a a "deixar de lado" sua experiência e fitar o melhor amigo. Os grandes olhos castanhos de Peter pareciam sugestivos, e ela sabia o que estava por vir.
— Você pode vir jantar com a gente. - deu de ombros. — Fazem semanas que você não aparece em casa, hm? Acho que a May esqueceu os traços do seu rosto.
— Com todas as nossas fotos espalhadas pelo seu quarto? - arqueou a sobrancelha, se divertindo. — Acho que não, Parker.
— Por favor, Oceana... - suspirou. — Você ao menos sabe para quê vai ser esse seu projeto?
— Não! Mas descobrirei muito em breve.
Peter achara que sua amiga poderia estar louca. Haviam meses que O'Neal trabalhava nesta experiência, deixando para depois todos seus amigos e vida social, mas a troca de que? A garota não fazia ideia do que aquilo em que estava trabalhando era capaz, mas sentia necessidade de dar-lhe "vida".
Era algo mais forte que ela. Era como uma força, ou talvez um fio que a conectasse com o projeto.
— Não tem mesmo como eu te convencer?
— Sinto muito, Pete, mas não! - sorriu. — Mande um beijo para a tia May por mim, tudo bem?
A contragosto, o Homem-Aranha assentiu. Antes de ir, deixou um beijo molhado no canto da bochecha de Oceana, que apenas riu e o mandou embora com um gesto de mão.