Até que ponto um amor pode suportar, as fatalidades do destino?
Ele é o novo capitão do time de basquete dos Wolves.
Ela é nova na universidade de Campbell.
Ele só tem encontros casuais.
Ela só tem foco na carreira brilhante de dançarina.
Ele a rec...
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Trabalhar no Denner's era legal. Distraía a minha cabeça de toda a confusão que cada vez me cercava mais.
No sábado quem trabalhava na cafeteria era eu e mais uma garota que nos dias de semana era do turno da manhã. Ela se chamava Amanda, era gentil e muito educada. Havia me mostrado como funcionava boa parte das cafeteiras que raramente eram usadas de noite.
Denner também era um ótimo chefe.
Não ficava no nosso pé e ainda ajudava em tudo o que precisávamos. Seja para atender um cliente quando ambas estavam muito atarefadas ou para fazer um café enquanto entregávamos os pedidos para a cozinha.
— Você está se saindo muito bem, Clarke — meu chefe elogiou no final do meu turno.
Sorri. Era um bom elogio para os primeiros dias de serviço.
— Obrigada.
Meu telefone tocou alto no bolso da calça, me fazendo perceber que não havia o deixado no silencioso. Olhei para Denner, recusando a chamada da minha mãe rapidamente.
— Pode ir, está liberada — disse. — Eu cuido do resto.
Assenti.
Peguei a minha bolsa no armário que ele havia cedido para mim e saí do estabelecimento, acenando para Amanda, que havia ficado para arrumar algumas coisas na cozinha.
Meu celular começou a tocar mais uma vez e assim que saí do estabelecimento, vi a foto da minha mãe na tela novamente.
Ótimo.
Eu estava pensando mesmo em conversar com ela.
— Filha, graças a Deus você atendeu — seu tom de voz parecia mesmo aliviado. — Como você está? Por que não me liga mais? Já desistiu dessa ideia absurda de ficar em Campbell?
Revirei os meus olhos.
— Posso saber porque deixou Alan vir pra Campbell? — Perguntei, sem nem cumprimentar.
Mesmo que as minhas últimas vinte e quatro horas tivessem sido nos braços de Nathan, eu ainda estava muito irritada com o surgimento de Alan na minha vida.
— O garoto sente sua falta e ama você, filha — usou aquele tom manso que eu tanto odiava na voz dela. — Ele já é maior de idade, não posso impedi-lo de sair de casa.
— Você pode impedi-lo de perturbar a sua filha! — rebati. — Onde está aquela mãe que me protegia de tudo e de todos? Aquela melhor amiga que eu tive durante toda a minha infância e parte da minha adolescência?
— Filha...
— Não! Nem comece a me dar as suas justificativas sem sentidos — mandei e ela se calou. — Você sabe que Alan está descontrolado, que é um completo obcecado por mim e mesmo assim o incentiva a vir até mim. Que tipo de mãe é você?
