Fatal

13. fique

Olá, meus amores! Tudo bem com vocês?

Mais um capítulo e esse, mais o próximo prometem emmm! Então vamos  de meta? Acho que vocês vão bater rapidinho.

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Clarke Hale

Angeline me encarava de boca aberta pela tela do computador.

Fazia uma semana que não conversávamos direito devido aos problemas graves que ela estava passando na sua vida pessoal com o seu pai, e eu com a mudança de cidade e universidade não tive tempo de fazer uma ligação direito.

Mas agora minha melhor amiga sabia de tudo e estava chocada.

— Quer dizer que você tem um ex-namorado? Por que diabos a doida da sua mãe não disse nada? — Perguntou indignada, tão protetora como sempre foi.

Eu amava essa ruiva.

Angeline era o meu melhor presente.

Logo depois de me recuperar do acidente, eu e Alan começamos a estudar na escola de artes de Los Angeles e foi então que a conheci. Dona de um sorriso lindo com lábios carnudos, de cabelos cor de fogo e os olhos mais azuis que já havia visto na vida, Angel tinha uma beleza fora do comum.

Era surreal o quão bonita aquela mulher era.

E ela era a minha melhor amiga, a irmã que a vida havia me dado e que eu não conseguia viver mais sem.

— É o que parece — murmurei enquanto terminava a minha skin care.

— Você já perguntou para a sua mãe? Essa merda é estranha, Clarke.

— Não quero falar com ela, não nos próximos dias.

— E não está nenhum pouco curiosa?

— Eu estou — olhei para o diário intocável do outro lado do quarto, Angel não sabia da existência dele ainda. —, mas o cara me odeia, do que adianta eu descobrir tudo? Quebrei o coração dele e é nessa verdade que ele acredita.

— Você quis viver o seu sonho, nossa coitadinho dele — minha amiga zombou. — Ele não tem sonhos também? Ou quer viver a vida todo preso em um romance que pode esfriar a qualquer momento?

— Você está bem fria hoje, sabia?

— Eu sou assim, querida — sorriu. — Mas é sério, Clarke, precisamos entender isso direito.

— Eu sei é só que... — suspirei e me levantei, caminhei até o diário e o peguei na mão. — Tem outra coisa.

— Nossa... que semana mais agitada, puta merda — Angel também era muito desbocada, o que ia contra o seu rosto angelical. — O que é isso?

— Lembra dos diários que organizamos por ano aquela vez que você me ajudou a arrumar o meu quarto?

Minha amiga assentiu.

— Eu lembro daquela obsessão louca de escrever em agendas azuis.

— Lembra que faltavam três?

— De quando você era criança e dois do ano que você perdeu a memória, é, eu lembro — franziu a sobrancelha.

— Sim e não acho que tenha perdido, não os do último ano pelo menos, acho que me desfiz deles antes do acidente — me sentei na frente do computador novamente. — Porque narrava todo o meu relacionamento com Nathaniel.