19. Mágoa

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Postando na correria, mas o que importa é postar hahahaha. 

Eu era um idiota

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Eu era um idiota.

Concluí mais uma vez ao ver o que estava acontecendo com Clarke.

Ela estava sozinha.

Completamente sozinha.

Parei para observá-la na última semana e foi foda chegar a essa conclusão sabendo que eu fazia parte daquela decisão que ela havia tomado. Clarke não queria ter amigos que fossem próximos a mim, tudo porque eu era a porra de um garoto emocionado que não sabia lidar com essa merda de perda de memória.

Ainda me machucava tudo o que ela havia feito comigo, mas a minha dor maior era ainda continuar a machucando.

Não aguentava mais.

Me sentia culpado e a forma como ela me tratava no pouco tempo que passávamos juntos dentro da sala de dança não me ajudava em nada.

Tudo estava fodido demais.

Anne havia me atualizado sobre as suas tentativas de ser mais amiga de Clarke nos últimos dias, mas não estava tendo sucesso. Segundo a minha amiga, minha ex-namorada não era grossa, mas parecia um cubo de gelo.

Era horrível ter essa sensação de culpa no meu peito, percebi com certo desespero que não sabia lidar com aquilo.

Entrei dentro de casa e fui recebido pelas brincadeiras de Morg, que parecia cada vez maior. Minha irmã tinha que parar de dar tanta comida para ela, ou então a engordaria ainda mais.

Estava tão aéreo nos meus próprios pensamentos que só vi que havia duas pessoas se pegando no sofá da minha sala quando larguei a mochila no sofá da frente.

— Nossa, arrumem um quarto pelo amor de Deus — Alex e Vincent se separam na hora. — Terei pesadelos e a sua sorte, cunhadinho é que não foi Tyler que viu isso ou então o bom humor dele iria para o espaço e você receberia o primeiro soco do irmão Blossom.

Alex ficou vermelha.

— Nathan, pensei que ia para o treino — ela comentou.

— Eu fui, treinei, foi tudo uma bosta e voltei — me atirei no sofá vazio.

— Por que foi uma droga? Vocês têm jogo hoje, não? Alex até me convidou para ir.

— Temos e seja o que Deus quiser — deitei a cabeça no encosto do sofá e passei a contar as pequenas manchinhas que tinham nele.

Uma, duas, três, quatro...

— Nathan!

— Que foi?

— O que aconteceu? Você parece péssimo — minha irmã avaliou. — É o jogo? Está com medo?

— Clarke Hale.

FatalOnde as histórias ganham vida. Descobre agora