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Manoela:

- Não acredito que encontrei alguém mais safada que eu... - Levantei e ela me puxou até a varanda da sala.

- Você ainda não viu nada, Manoela. - Ela sorriu e retirou a calcinha, jogando em mim.

Coloquei Laura contra o vidro blindado que fazia cortina na varanda, e olhei para os lados, verificando se não havia vizinhos de olho em outros prédios, mas tudo estava escuro.

Levantei uma perna de Laura e coloquei sobre meu joelho, para que a apoiasse, e passei os dedos em sua buceta, e ela já estava molhada.

- Tá vendo? Seu efeito sobre mim? - Ela disse quase gemendo, baixinho, aquilo me deixou com as pernas trêmulas.

Comecei a lhe comer ali mesmo, escutando seu gemido e seu corpo responder com orgasmo momento depois. Não satisfeita, a virei de frente para a rua.

- Podem me ver nua! - Ela reclamou e lhe dei um tapa na bunda. - Aí!

- Não mandei falar nada, apenas gemer. - Apertei sua bunda e lhe comi daquele jeito. De costas, aquela visão era perfeita, até gozar.

Senti Laura amolecer com o orgasmo e lhe segurei. Ela me olhou suada e me deu um beijo lento, de língua.

- Preciso deitar... Minhas pernas estão...

- Vamos para o quarto.

Apaguei as luzes e fomos até seu quarto. Laura levou uns 5 segundos para capotar, aproveitei para lhe dar um selinho e ir embora. Sem fazer barulho, encostei a porta da sala, chamei o elevador e fui para casa.

No domingo, recebi umas amigas em casa e não tive tempo de falar com Laura no telefone, até porque pela noite, quando foram embora, Mariah inventou de fazer um jantar e fui lhe ajudar. Quando fui para o quarto, meu celular estava descarregando e com 2% de bateria, então acabei adormecendo sem falar com Laura.

Na segunda de manhã, fui acordada por Marcos batendo na porta. Abri e o encontrei assustado.

- Que foi? - Perguntei com muito sono.

- Você está atrasada, já estou indo deixar Mariah na escola e indo para o hospital. Já vai dar 7 horas. Está tudo bem?

- Sim, só dormi demais, que merda. - Fui para o banheiro me aprontar em tempo recorde.

Cheguei no hospital uns 10 minutos atrasada e fui direto para minha sala, pedi um café para a secretária e só iniciei o trabalho depois de bebê-lo inteiro. Depois de ajeitar um pouco do administrativo, fui andar pelo hospital para verificar algo pelo caminho.

De longe, vi Laura consultado um senhor junto com Dr. Fábio. Levei um susto quando uma enfermeira pediu que eu assinasse uns papéis.

- Está tudo bem? - Dr. Fernando se aproximou de mim. - Está com cara de cansada.

- Ontem foi um saco, estou cansada e dormi pouco. E você? Como foi o fim de semana?

- Regado de café e plantão. - Ele revirou os olhos. - Às vezes eu acho que trabalhar no IML é melhor, pelo menos não tem paciente reclamando de atendimento ruim, tá todo mundo morto.

- Que horror, Fernando!

Laura saiu rindo com Dr. Fábio da sala, mas logo cada um seguiu para seu lado. Ela me encarou e sorri de lado, mas ela fechou a cara e andou a passos firmes para outro quarto. Olhei para Fernando e por sorte ele estava no celular.

O que será que deu nessa mulher?

Peguei meu celular e enviei uma mensagem com "está tudo bem?", mas não fui respondida de forma imediata.

No horário de almoço, sentei junto com alguns médicos e de longe vi Laura e Marcos almoçando e rindo com outros médicos. Fiquei olhando de longe, quando Fábio e Fernando fizeram alguma piada e riram, me tirando do foco da morena da outra mesa.

- Hoje você está no mundo da Lua, hein? - Fernando me encarou e eu ri sem graça. - Está com algum problema?

- Não, a exaustão de sempre, ainda tenho uma cirurgia hoje pela tarde, nem sei que horas saio daqui. - Afastei meu prato vazio.

- Você não topa ir a um bad depois daqui? Temos um bar onde vamos beber umas cervejas quando o trabalho está estressante, quase todos os médicos daqui vão.

- Quase? Quem não vai?

- Você. - Fabio apontou para mim. - Seria uma surpresa para todos.

- Não gosto de bares. - Respondi cortando o assunto. - Preciso ir.

Voltei para minha sala e bebi mais um copo de café, enviei alguns e-mails e fui para a sala de cirurgia, e antes de entrar verifiquei se Laura havia me respondido, mas nada.

Fiquei quase 5 horas na cirurgia, sai no início da noite. Peguei minhas coisas e fui para o estacionamento, liguei para Laura e ela não me atendeu, já na segunda vez, deu caixa de mensagem.

Cheguei em casa e fui até o quarto de Marcos, ele estava estudando enquanto comia frutas.

- Ei, você tem prova?

- Sim, todos os residentes, estamos todos atolados, por que?

- Nada não. Você tem alguma notícia da Laura? Hoje eu não falei com ela.

- Ela está estudando, mas no trabalho estava bem, pelo menos comigo. Aconteceu alguma coisa?

- Não, não, está tudo certo. Só preocupação com os médicos que atendem pacientes.

Deixei Marcos no quarto e fui tomar um banho. Ainda de toalha e de cabelo molhado, mandei uma outra mensagem para Laura, que me respondeu:

"Estou ocupada. O que quer?"

"Finalmente me respondeu. Vou te ligar."

Me vesti rapidamente e quando liguei, uma outra voz feminina me atendeu.

Nossa EmergênciaWhere stories live. Discover now