𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗩𝗶𝗻𝘁𝗲 𝗘 𝗢𝗶𝘁𝗼

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Josh: Querida, cheguei! — diz e escuto a porta de entrada se fechar

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Josh: Querida, cheguei! — diz e escuto a porta de entrada se fechar.

Reviro os olhos me apoiando no balcão da cozinha assistindo a Belinha e a P brincaram no tapete da sala. Josh aparece na cozinha e me viro para ele tomando mais um gole do meu chá.

O restante do dia de hoje foi extremamente estressante. Depois que ajudei Belinha a desfazer suas malas ela desabou no choro de tudo que estava acontecendo, ela tem medo de nosso pai consegui a guarda dela e deixá-la longe de todos. Eu só podia ficar quieta e falar que iríamos resolver tudo, o que me deixa ainda mais estressa em não poder prometer que vai ficar tudo bem, que ele não iria tirar ela de perto da mãe e nem de mim.

Pisco afastando meus pensamentos quando sinto as mãos do Josh em meus ombros e seus lábios no meu pescoço. Antes de levar a caneca até a minha boca murmurei:

Any: As vezes só queria poder deleta nosso pai da mente dela, pelo menos até ela precisar voltar para casa. — suas mãos param de massagens meus ombros e me vira para ele, afastando os cachos do meu rosto — Na verdade queria deletar ele do universo. — brinco e forço um sorriso, mas logo ele murcha por ver a expressão séria no rosto do Josh.

Josh: Não fale assim, querendo ou não ele é pai de vocês. — ele põem suas mãos na minha nuca e seus polegares acariciam minhas bochechas — Ele errou muito com você, e agora está errando com você, sua irmã e seu irmão. Mas mesmo assim ele é o seu pai e tenho certeza que ele ama vocês três, de uma forma diferente, mas ama. — mordo minha bochecha de raiva.

Ele está certo ~

Any: Eu sei, mas é melhor manter distância. Quando deixei ele se reaproximar da família olha o que aconteceu. Agora a guarda da minha irmã está em jogo, não quero que ela passe o que eu passei. — digo com a voz baixa.

Josh: Você não tem culpa. Era uma criança quando o desculpou e queria o pai por perto, você nunca imaginou que ele iria fazer de novo. — encosto minha testa no seu ombro fazendo suas mãos soltarem meu rosto.

Ficamos em silêncio. Passei meus braços pelo seu corpo, um de seus braços envolveu meu corpo e sua outra mão pousou em minha cabeça, acariciando o local.

Sei que eu de nove anos não tem culpa por ter perdoado o pai depois de ter escutado mil e uma promessas dizendo que iria mudar, que iria ser diferente. Mas depois da segunda separação dos meus pais ele se distanciou, mas sempre se manteve presente, depois de um tempo veio o Gui com uma das namoradas dele, e foi aí que eu errei. Quando ele se aproximou mais de mim me pedindo ajuda, quando eu permiti ele me usar como banco para pagar a "pensão" do Gui, porém era tudo gasto com jogos e bebidas. Depois que parei de emprestar o dinheiro ele sumiu, aí ele voltou achando que era a minha obrigação.

𝗖𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 𝗢𝗳 𝗣𝗹𝗮𝗻𝘀 ↯ Beauany ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora