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pov Guilherme:

Carol sai do meu quarto e logo Júlia entra furiosa.

-Mas que caralhos aquela garota estava fazendo no seu quarto? - Júlia me pergunta como se fosse minha mãe, como se eu obrigue a contar a ela tudo o que acontece no meu dia e por que acontece, ela é irritante pra caralho.

-Você é surda? ou algo do tipo? Carol te falou oque ela estava fazendo aqui, se vc não acredita, o problema é todo seu - Digo sem um pingo de paciência.

-Eu quero ouvir isso de você. - Júlia me diz olhando de cima a baixo com sobrancelhas erguidas.

-Vai arrumar outro para encher o saco -Digo saindo do quarto e descendo as escadas para voltar a festa e logo vejo Carol na cozinha encostada no balcão, uma mão segurando um copo vermelho e a outra mexendo no celular.

Termino de descer como escadas e vou para cozinha pegar um copo para mim. Quando chego perto Carol me olha por um instante mas logo volta sua atenção para o celular. Ela está fingindo q não me conhece, esperta.

-Foi divertido -Digo me encostando no balcão junto a ela.

-O que? o que foi divertido? - Carol diz baixo se fazendo de sonsa.

-Por favor Carol - Digo como se aquela conversa fosse entediante. -Me poupe deus joguinhos agora, não se faça tonta, não fiz nada que fosse contra sua vontade, e há dois minutos atrás você estava completamente de acordo com o que estava fazendo.- Digo dando um gole na minha bebida.

-Como assim eu estava de acordo? Foi você que colocou a mão onde não devia. - Ela diz em um tom sarcástico colocando o celular em cima do balcão virando de frente para mim.

-E foi você quem deixou eu colocar a mão onde não devia. - Digo com um sorriso falso.

Algumas meninas passam pelo corredor sorrindo para Carol e olhando para mim com os olhos famintos, mas ao passarem olham para Carol de novo e o cumprimenta, Carol cumprimenta de volta super simpática. Mas logo ela volta seu olhar para mim.

-Olha só Guilherme, - Ela começa. - Não sei se você sabe, mas eu não estou no meu estado mais saudável agora. Eu estou bêbada, então esqueça aquilo que aconteceu e não conte para ninguém, se não você está morto.- Ela me ameaça.

-Por favor Carol, você realmente acha que eu vou querer que alguém saiba daquilo? - Digo devolvendo na mesma moeda.

Carol não responde nada, nós apenas ficamos um longo tempo se encarando.

 -Ótimo. - Carol diz depois de um longo tempo saindo da cozinha e indo para a pista de dança, onde todos estavam.

Quando estou prestes a sair da cozinha, vejo o celular da Carol em cima do balcão então pego e coloco no meu bolso. Quando me viro dou de cara com Henrique, ele com certeza estava chapado.

-Eai cara - Digo dando um tapa nas suas costas.

-Ai Gui, por um acaso você viu aquela Carol? ela sumiu da minha vista. -Henrique diz olhando por toda parte.

-Ah, esquece ela, tem tantas garotas aqui, Carol já deve ter vasado po. -Digo em um tom convincente.

-Mas que droga. -Henrique diz saindo da cozinha e eu saio logo atrás.

Sento em alguns dos sofás que estão aqui e só observo o movimento, até que vejo Carol dançando sozinha em meio a multidão, parece que ela bebeu mais do que devia e tenho certeza quando ela está vindo em minha direção cambaleando.

-Ei lindo, por um acaso você sabe onde mariana está? - Ela pergunta com uma voz fraca, meio manhosa, quando me dou conta, ela desmaia. 

Merda Carol.

Antes que ela caia no chão eu a seguro e fico balançando seu rosto e chamando seu nome, mas ela não acorda de jeito nenhum. Em um movimento rápido coloca ela no meu ombro, uma bunda dela com certeza estaria exposta para todos, peço uma almofada para um idiota que não parava de olhar. Quando pego, uma almofada e coloco na parte que estava exposta e vou em direção à escada com ela.

Decido colocar ela no quarto da Mari, mas assim que pisei no corredor escutei a baderna que estava acontecendo em seu quarto, então fui em direção de hóspedes, mas estava ocupado por algum casal. Única opção que sobrou foi o meu quarto, melhor do que deixa-la em outro lugar dessa casa cheia de pervertidos.

Chego no meu quarto e coloco Carol na minha cama, tiro seu tênis e jogo um lençol em cima dela para ela não passar frio durante a noite e logo vou em direção a porta para trancá-la para não correr o risco de algum casal ou até mesmo Júlia entrar aqui.

Pego um colchão q tinha de baixo da minha cama e deito ali e logo adormeço escutando a música alta no andar de baixo.


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oiiii lindos !!

desculpa a demora para postar esse capítulo, não sei se está muito bom

comentem e votem bastanteee para me ajudar!

beijooooo 


Entre DesavençasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora