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Eu estava sentada na pia do banheiro enquanto Guilherme se encaixava no meio das minhas pernas me pressionando contra ele, se afastando apenas pra tirar minha blusa, ele passou as mãos pelas minhas coxas apertando levemente me arrancando um suspiro pesado, me olha com os olhos transbordando de desejo partindo para um beijo desesperado.

Suas mãos passam pela minhas costas me fazendo arquear na direção do mesmo, sinto seus dedos de maneira habilidosa abrir meu sutiã o jogando em qualquer canto, ele vai descendo beijos pelo meu pescoço até chegar no meu seio o dando beijos molhados e apertando o outro com as mãos.

No meio dos meus gemidos baixos sinto sua mão descer pela minha barra da minha calça e quando ele vai descendo de encontro a minha intimidade eu escuto o meu celular tocando e quando eu estico o braço para pegar o mesmo Guilherme se aproxima de mim e sussurra no meio ouvido.

-Acorda, linda.- Fico confusa mas quando vou perguntar para ele sobre o que esta falando, ele some.

Levanto em um pulo ofegante e suada. Não acredito que sonhei com o babaca do Guilherme,preciso de um banho gelado urgente.

Assim que eu levanto para ir pro banho escuto o meu celular tocando e vou até ele vendo o número da Mariana iluminando o visor.

-Bom dia bela adormecida achava que não ia me atender mais, essa é a quarta vez que eu te ligo.- Então foi isso que me despertou do meu sonho ou melhor, pesadelo.

-Bom dia Mari, eu estava em um sono profundo, mas porque me ligou tão desesperada assim pleno sábado.- Digo deixando os detalhes do sonho de lado.

-Espera, porque você esta ofegante?- Fico sem saber o que responder deixando a linha em silêncio por alguns segundos até a morena voltar a falar animada.- Enfim, Carol....você acaba de passar de uma desempregada para uma trabalhadora digna, se você quiser lógico.

-Como assim Mari explica isso direito.- falo já animada.

-Eu tenho uma tia que trabalha na frente da faculdade em uma biblioteca e ela ta precisando de uma ajudante, não sei direito como funciona a questão dos horários e valores mas se você quiser eu te levo lá pra conversar com ela e acertar as coisas.- Dou um gritinho de felicidade quando ela termina de falar.

-Mas é claro que eu quero Mari, muito obrigada sério não sei como te agradecer você é um anjo.

-Magina Ca daqui a uma hora eu passo na sua casa pra gente ir, ok?-

-Ok Mari. -Me despeço dela indo tomar o meu banho.

Estava me arrumando quando a minha mãe entrou no quarto e começou a dar uma palestra sobre a festa que teria hoje a noite. Aproveitei para falar que eu e Mariana íamos ir para a biblioteca para discutir sobre minha vaga.

-Ok filha, mas sem drogas nessa festa, certo ? -Minha mãe disse preocupada.

-Fica tranquila mãe - Respondi passando confiança á ela.

Minha mãe me deu um sorriso e saiu do quarto deixando eu me arrumar, escuto alguém entrando no meu quarto e creio que seja minha mãe.

-Mãe, confia em mim, não vou usar drogas - Falei me virando para a direção da porta. Quando bato o olho vejo Mariana segurando a risada. E logo nós duas caímos na risada.

-Ai meu deus, não vai ter drogas Carol -Mariana diz incrédula

-Eu sei, mas ela sempre da uma palestra. - Digo recuperando o fôlego

-Enfim, pronta para trabalhar ? - Mariana diz animada

-Simmm, só estou um pouco nervosa sabe ? nunca fiz nada antes - Digo

-Relaxa amiga, você só vai ficar na recepção, aquela parte é fácil - Mariana diz tentando me deixar segura. -Agora vamos logo, não temos o dia inteiro - Mari diz me apressando.

Pego minha bolsa e desço as escadas com Mariana, passamos pela cozinha onde estavam meus pais, batemos um papo nós quatro e depois já fomos para a biblioteca.

Mariana deixou o carro na rua mesmo, na frente da biblioteca municipal, enquanto Mari já estava quase entrando na biblioteca eu ainda estava dentro do carro contando até trinta e respirando fundo, até que vi Mari vindo para a direção do carro.

-Vai dar tudo certo Carolina, para com isso que até eu to ficando nervosa agora, bora. -Mariana diz me arrancando para fora do carro.

-Mari, eu to com dor de barriga - Digo nervosa fazendo uma careta.

-Carol, eu juro que te bato aqui mesmo, pare com isso já - Mariana diz

Entramos na biblioteca e já encontramos a tia de Mari, estava com o cabelo solto com uma calça jeans clara e uma blusa branca, ela era muito parecida com Mariana.

Ela me explicou tudo o que eu tinha que fazer por lá, eram coisas simples, BEM simples, então eu apenas concordei com tudo, e ela disse que eu já podia começar segunda-feira. FINALMENTE .

Já estávamos paradas na frente da minha casa , eu iria me despedir da Mariana mas ela me interrompe.

-Mana, pode ir pegar suas coisas que você vai se arruma e dormir comigo na fraternidade.- A Mari fala exigente

-Você fala como se minha mãe já estivesse ciente disso e tivesse lugar para eu dormir lá, sem falar dos quatro garotos que dividem casa com você que eu nem tenho intimidade.

-Primeiro que eu já peguei a permissão com sua mãe hoje de manhã, e outra que eu divido a fraternidade com cinco garotos contando com o Guilherme que vive lá pra fugir das palestras do papai, mas não se preocupa porque em noites de festa nenhum dos meninos dormem em casa.

-Se é assim por mim ta tudo bem, vou la pegar minhas coisas e já volto.- Digo saindo do carro.

Entro em casa que esta vazia já que meus pais estavam trabalhando, deixo um bilhete na geladeira apenas para avisar que eu já estava indo para a casa da Mari e que iria dormir lá mesmo.Subo para o meu quarto e pego meu estojinho de maquiagem, meu vestido, escova de dente e de cabelo, coloco tudo na bolsa deixando por fim o meu tênis branco que iria levar nas mãos mesmo, tranco o potão de casa e vou em direção ao carro.

-Pegou tudo??- Perguntou Mari quando eu terminei de arrumar minhas coisas no banco de trás.

-Sim sim, já podemos ir.

Entre DesavençasWhere stories live. Discover now