Une Courte Distance •|H.S|•

|18| How you doin?

Oi gente, como vocês estão?
Espero que bem!
Gostaria que vocês comentassem ao decorrer da história, adoro responder vocês.
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Beijos e se cuidem!!!
Boa leitura

29 de novembro, 2015. Domingo.

Olivia.

Porque minha cabeça está doendo assim? E onde eu tô? Minha garganta está dolorida, e meu estômago está embrulhado.

Ontem eu só me lembro da festa na casa da Addiso... onde eu estou?

Abro os olhos e vejo um teto familiar. A maciez do colcha me é familiar. O cheiro... casa. Mas quem me trouxe pra casa? Peter? Não. Não tem ninguém do meu lado. Todd? Viro meu rosto e não vejo nenhum bilhete no meu abajur, como ele sempre faz. Ao invés disse tem uma garrafa de isotônico e dois comprimidos de analgésicos. Joyce? Ela nem sabe dirigir. Só me resta...

— Olivia? Você já acordou?— Harry pergunta do outro lado da porta.

Jesus! Olho por de baixo do endredom, e não estou com as roupas da noite passada. De repente flash's da noite passada me aterrorizam.

Ele me carregou no colo.
Me limpou do meu vomito.
Me deu banho.
Ele me viu PELADA! DE NOVO!

Eu tô vivendo um grande deja vú!

— Olivia? Posso entrar?— pergunta.

— Eu já saio.— digo, e ele só dá uma batidinha na porta e se afasta.

Ele me viu pelada.

Sem nenhuma vontade, eu me levanto da cama e pego meu roupão. Olho no espelho e vejo que estou sem maquiagem. Ele limpou meu rosto, e... passou hidratante?
Sinto um cheiro ótimo de café, e meu estômago ronca.
Desço as escadas, e vou em direção a cozinha. Harry estava encostado no balcão, com uma xícara de café na mão e ao lado um prato com salsichas e ovos.

— Eu já deixei um prato pronto para você.— diz, e se afasta.

— Obrigada.

Pego meu prato e o café, e vou até a mesa. Ovos deliciosos, e salsichas no ponto. A torrada não estava queimada e nem muito sem torrar. Era um café perfeito.

— Bom?— pergunta.

— Demais.— digo com um pedaço de torrada na boca.

Ele se senta na minha frente, e bebe seu café. Olho para ele disfarçadamente, mais encontro seu olhar. Droga!

— Então...

— Desculpa por ontem.— digo.— Eu não queria ter te dado trabalho. Foi... um abuso de álcool.

— Não tem problema. Eu só...

— Você me viu pelada.— digo e ele engasga.— Desculpa, eu não... É só que você me viu... e eu não consigo tirar isso da cabeça.

Ele resmungou algo, mais eu não ouvi.

— Só para ficar claro, eu não queria te ver pelada.— ele diz.— Você se lembra de mais alguma coisa?