XXXII - Hey, Ludo!

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Qual não foi a ironia... Ludo que quis e assistiu o momento de Gabriela e Renato agora teve seu momento "observado" por quem até agorinha estava observando. Não que Ludo fosse se importar, cenas de exibição eram comuns para ela e a excitava demais.

- Gabriela, posso te ajudar em algo? - Perguntei para quebrar o clima tenso que podia ser sentido no corredor.

- Eeeeer, eeer... - ela não conseguia montar uma frase e estava ficando cada vez mais vermelha.

- Respira fundo, Gabriela! Você está bem?

- Eeeeer, eeer... - Gabriela, realmente, não conseguia montar uma sentença e agora começa ficar roxa. Pego ela pelo braço e descemos até a sala deixo ela sentada no sofá vou até a cozinha e volto com um copo com água.

- Beba! - ordeno. Ela leva um tempo até processar a ordem, mas bebê todo o copo com água. - Agora respire fundo.

Gabriela ainda não conseguia me olhar e ficava com a cabeça baixa. Isso me excitava, ela ficava maravilhosa naquela posição submissa.

- Eeeeer, eu, eu, eeeu, não queria atrapalhar... não era minha intensão ficar lá... eu, eu, eu... - Gabriela começou a atropelar as palavras.

- Gabriela, você queria ficar sim. Você escutou algo que te deixou curiosa, te excitou, você quis ficar e ficou. Não se preocupe, não vou te julgar por isso. Por último, mas não menos importante, você não atrapalhou, inclusive nem só descobri que você estava no corredor no momento em que abri a porta.

Gabriela parecia um pimentão e ainda não conseguia olhar para mim, como ela estava sentada no sofá, me dirigi a uma das poltronas da sala e esperei.

- Hoje o dia foi de grandes emoções, não? - falei em tom de brincadeira. - Quer conversar sobre qualquer um dos acontecimentos?

Tudo o que Gabriela fazia era balançar a perna. Estava tentando reunir toda a calma que eu tinha, mas não me restava muita. Eu entendia que ela teve um relação complicada com o sexo por ter sido expulsa de casa ao perder a virgindade, entretanto, já bastava. O que estava acontecendo ali era não era novidade para ela, afinal, ela já tinha visto.uma cena de punição.

- Olha Gabriela, eu não sei o quanto você ouviu da cena que eu e Ludo estávamos desenvolvendo, mas eu só ia buscar uma água e uma bebida quando eu dei de cara com você. Honestamente não gosto que minhas submissas acordem sozinhas após uma cena tão intensa como a que eu e Ludo tivemos essa tarde. Por tanto, quando você se sentir pronta e quiser conversar estarei te esperando no escritório. E não se preocupe com Ludo.

Terminei de falar já me colocando em pé para pegar uma garrafa de água e meu whisky. Sai da sala deixando Gabriela sentada no sofá.

Voltei ao escritório e Ludo continuava dormindo. Peguei uma manta e a cobri. Sentei em minha cadeira e me servi uma dose da bebida. Eu tenho sorte de ter Ludo, ela sempre foi uma boa submissa, nunca me causou problemas e somos bem compatíveis em nossos gostos eu me sentia com muita sorte de ter encontrado ela.

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Eu conseguia sentir os olhos do meu mestre em mim mas eu não queria abrir os olhos ainda, queria aproveitar ainda mais a sensação de paz que eu tinha. Sempre que eu acordava meu pesadelo começava.
Já não aguentava mais, e a minha paz logo acabou.

- Vamos cadela, levanta! Não quis você aqui para dormir o dia todo. - se eu não abrisse meus olhos agora e levantasse o mestre iria me castigar. Eu não queria ser castigada.

Abri meus olhos mas não me atrevi a olhar para cima. Me ajoelhei aos seus pés mas ele não gostou.

- Mandei você mexer essa gigantesca bunda do lugar? Eu não me lembro de ter dito para você se ajoelhar. Mandei tu acordar! - Levei um tapa que deixou os cinco dedos do meu senhor marcados no meu rosto. Meu rosto ardia e eu queria chorar. Seu eu chorasse ou falasse qualquer coisa seria punida.

- Vem cadela! Anda vamos! - Fui levada até o centro do cômodo. - Abre bem essa boca e coloca a língua para fora!

Eu odiava fazer oral nele. Ele nunca estava limpo o suficiente ou minimamente aparado. Ele sempre me sufocava eu nunca conseguia me excitar e sempre era punida por isso.
Outro tapa na minha cara.

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- Ludo! Hey, Ludo!  Acorda minha menina! - tentei acordar Ludo do que gritava durante um pesadelo mas não consegui despertar ela com minha voz calma.

- Ludo, acorde! - ordenei. Mas também não adiantou. Comecei a ficar preocupado tanto que não percebi Gabriela entrando no escritório.

Gabriela me olhou preocupada, e esse foi o único sentimento que vi em seu olhar o que me aliviou. Gabriela deitou junto de Ludo e acariciando seus cabelos ouvi dizer:

- Hey, Ludo, estou aqui com você! Você pode acordar estou aqui! Vamos acorde, não vou te fazer mal. - a voz era suave, porém firme e confiante.

Vi Ludo se acalmar e aos poucos abrir os olhos que demonstravam medo puro.

Minha descoberta dos 15 aos 28Where stories live. Discover now