Modinhas são meu forte.

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°todos erramos de várias formas, e alguns até mais do que outros, mas será que todos merecemos o tão formoso perdão?•°

Reescrito

💐

{Um mês e duas semanas para o casamento}

Park jimin

Acho que todos já ouvimos, ou iremos ouvir em alguma parte de nossa vida sobre o gato de Schrödinger.

O paradoxo do gato é uma coisa bem divertida de se falar sobre, pois ao mesmo tempo que se entende, também não é entendido. Um assunto complicado, porém simples. Ou seja, tudo e absolutamente nada ao mesmo tempo.

E é sobre exatamente isso que o assunto do gato de Schrödinger aborda, nos fazendo pensar mais sobre as teorias da vida, e oque ela vem a trazer de novo para nós.

Eu me senti a vida toda como o gato dessa Física quântica, tal qual se refere a um gato dentro de uma caixa lacrada, e, enquanto aquela caixa não for aberta o gato estaria vivo e morto. Os dois estados teoricamente estariam sendo um só, ou seja ele seria um morto/vivo, e quem abrisse a caixa ou estaria sendo responsável pela vida, ou pela morte do gato.

Ouço meu pai me chamar ao longe me fazendo olhá-lo atentamente, enquanto tudo em mim vai se despertando aos poucos.

Já é a quarta vez que ouço o mais velho citar meu compromisso nesse almoço de gala, e o mais hilario é que eu realmente nem sei para quem a papelada foi oferecida, mas aparentemente, todos nesse enorme salão parecem conhecê-lo.

Volto a olhar ao redor assim que meu pai tira os olhos de cima de mim para falar com um alfa de idade avançada, que chega ao seu lado puxando assunto. Um dos serventes do local acaba por se trombar comigo, oque me faz praguejar mentalmente mil palavrões, e, mesmo que tenha sido um acidente eu me irritei um pouco, mas talvez eu só esteja nervoso com o meu casamento, e não com o garçom em si. Mostro um sorriso sem graça para o beta que foi responsável por manchar a minha roupa de vinho, vendo o mesmo murmurar vários pedidos de desculpas e continuar de cabeça baixa, juntando os cacos de vidro do chão um por um cuidadosamente. Eu ia ajudá-lo, mas assim que faço menção para fazer tal ato, sinto meu braço ser puxado levemente dando de cara com o lúpus que me repreende com o olhar.

Malditas regras.

-preste mais atenção no seu trabalho! - o anfitrião do almoço que falava com meu pai diz indo em direção ao beta. Acho que esse idiota não percebeu que foi só um acidente, e eu estou começando a achar que o beta está tendo uma confusão de tanto que treme tadinho.

Volto meu olhar para o meu amado progenitor que continua encarando minha bata branca. Ele larga meu braço apenas para tirar seu paletó e jogá-lo por cima dos meus ombros já que eles são exageradamente grandes e vesti-los nesse momento está fora de questão.

-você se machucou querido? - baek pergunta quando vem ao meu encontro fazendo uma concha com suas mãos em volta do meu rosto, apertando minhas bochechas levemente me fazendo rir, e percebo ele me encarar da cabeça aos pés preocupado.

-eu estou bem só manchou minha roupa, mas isso se resolve depois. - dou de ombros voltando a olhar para o beta que continua no chão. - e você, está bem? - pergunto a ele que me olha com espanto ao mesmo tempo em que solta um gemido baixo. - caramba você está sangrando!

me agacho segurando a sua mão e puxando-a para mim no intuito de poder ver o corte que tinha acabado de se forma na palma do jovem beta. - desculpe-me não devia ter chamado você.

O Contrato •°ABO°•Where stories live. Discover now