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Bill

-Pode me explicar oque é isso? -jogo o papel em cima dela.

A mesma está sentada no sofá bebendo whisky. Sua expressão é calma e serena. Como se ela não estivesse entendendo oque está acontecendo.

-Isso é um papel com o endereço de um restaurante. -respondeu com o papel na mão.

Cruzo os braços e arqueio uma sobrancelha.

-Isso é o endereço do mesmo restaurante que a Melissa estava ontem.

-Oque eu tenho haver com isso? -ela da de ombros.

-Sobrinho com doença incurável? Desde quando, mamãe? -cerro os olhos.

-Não sei do que está falando! -diz cínica.

Respiro fundo e sento no outro sofá de frente para ela.

-Olha mãe, Vamos ter uma conversa civilizada? Oque acha? -sorri de lado. -Sabe quantos seguranças tenho nessa mansão?

-Não! -respondeu seria.

-Vinte e seis. Cada um deles faz oque eu mando! Eu tenho um quarto de tortura também. -sorrio perverso. -E acredite, você não vai querer conhecer ele.

Ela me Olha com tanta raiva que o seu rosto treme.

-Oque você quer?! -falou entredentes.

-Me fale a verdade e sua vida será poupada! -digo com ódio.

-Tudo bem. -suspirou. -Eu armei tudo! Melissa não está te traindo e muito menos aquela mala tinha dinheiro dentro.

Aperto os punhos com raiva.

-Eu poderia ter matado a minha ruivinha por sua culpa! -grito. -Já imaginou se ela tivesse deixado para me contar da gravidez outro dia? Eu teria matado ela por nada!

-Eu...Eu sinto muito. -ela engole o seco.

-Ah! Você sente muito? -sorri, mas não foi um sorriso de felicidade, e sim de raiva. -Até quando vai achar que ela é como as outras se você nem ao menos a conhece como eu conheço!

-Eu... -ela começa, mas eu a interrompi.

-Você vai conversar com ela, e as duas irão fazer as pazes e aí terão uma boa convivência como nora e sogra! -digo apontando o dedo no seu rosto. -E se Você não mudar, eu mesmo terei o prazer de te matar!

-Ter uma boa convivência com ela?! -perguntou incrédula.

-Te dou até hoje para se acertar com ela. -falo saindo. -Irei voltar a noite, espero que me obedeça!

Bato a porta com força. Entro no carro e dirijo a caminho da empresa.

Melissa

15:00 da tarde.

Depois do almoço vim para a biblioteca. Local onde estou desde uma hora da tarde.
Bill saiu naquela hora sem me dar respostas.

Fecho o livro que acabei de ler e guardo o de volta na prateleira. Procuro outro para ler e escolho. Me viro dando de cara com Nancy.

-Oque você quer? -perguntei com medo.

-Conversar. -seu semblante estava neutro. -Podemos dar uma volta no Jardim?

-Não. -respondo ríspida passando por ela. -Não quero que você me mate.

-Eu não vou te matar! -falou revirando os olhos. -Só quero conversar com você. Acho que nós começamos com o pé esquerdo.

│OBSERVADA LIVRO 2 ││BILL SKARSGARD│Where stories live. Discover now