│OBSERVADA LIVRO 2 ││BILL SKARSGARD│

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Bill

O avião decola. Hoje de manhã comuniquei a ela que iríamos voltar para a Flórida. Melissa aceitou, mas percebi que ela ficou meio triste.

Sou um idiota por ter estragado o nosso passeio! Eu sou a droga de um psicopata complicado.

-Tá tudo bem? -pergunto para ela.

-Sim. -respondeu sem me olhar.

Eu sei que ela está mentindo. Ela não está nada bem.
Pego sua mão e dou um beijo. Seus lindos olhinhos azuis como o céu estão vidrados em um livro que ela está lendo.

Seus lábios rosados se movimentam conforme ela está lendo. Irei me controlar o máximo possível para não correr o risco de perde-la.

Solto sua mão e toco na sua coxa. Em seguida ela retira minha mão de cima da sua coxa. Ela está chateada, eu já deveria saber.

-Qual seu sonho? -pergunto aleatoriamente.

-Que os meus livros sejam vendidos para o mundo todo. -respondeu ainda lendo.

Concordo com a cabeça. Meu celular toca e eu atendo de imediato.

-Senhor, nós já falamos com a edi... -o interrompi.

-Certo. Coloque a encomenda no meu escritório. -falo e desligo.

Hoje a minha ruivinha ficará feliz.

. . .

19:00 pm

De volta a Flórida, e a minha casa. Melissa sobe as escadas com pressa. Ela está fugindo de mim.

Subo as escadas atrás dela. Tento abrir a porta do quarto, mas ela trancou na chave.

-Ruivinha, oque você tem? Vamos conversar. -falo batendo na porta. -Por favor!

-Não quero.

-Por favor, precisamos conversar. Quero entender porque está assim.

Ela abre a porta. Entro no quarto sentando na cama.

-Por que está assim? -pergunto.

-Você ainda pergunta? Bill, estou tentando fazer nosso relacionamento dar certo, mas você não colabora! -diz de braços cruzados.

-Você já leu o meu laudo psicológico, sabe como sou, não tem cura.

-Sim eu sei. Mas eu não quero correr o risco de você me matar por causa da sua crise. -vi seus olhos marejar.

-Isso não vai nunca acontecer. Vou tomar o remédio, eu te amo e jamais irei fazer mal a você. -digo me aproximando.

-Eu tenho medo. -começou a chorar.

Antes eu ficava excitado vendo ela ter medo de mim. Hoje eu fico mal vendo isso. Não quero que ela me veja como monstro.

-Não sinta, por favor.

Abraço seu corpo pequeno e faço carinho no seu cabelo.
Odeio vê-la chorando ou com medo.

-Fique aí, volto já. -falei saindo do quarto.

Desço indo para a sala e entro no meu escritório. Pego a caixa que dentro contém algo muito bom para minha ruivinha.

Volto para o quarto vendo ela sentada na cama me olhando com o cenho franzido.

-Oque é isso? -perguntou curiosa.

-Pega, abre. -entrego a caixa em suas mãos.

Melissa começa a abrir a caixa. Ela põe as mãos na boca e arregala os olhos.