│OBSERVADA LIVRO 2 ││BILL SKARSGARD│

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Melissa

08:00 am

Espreguiço o meu corpo e abro os olhos. A luz do Sol bate no meu rosto. Sorrio sentindo essa sensação que tanto amo.

A porta é aberta pelo Bill. Em suas mãos o mesmo segura uma bandeja cheia de comidas. Em seus lábios está um sorriso meigo.

-Bom dia, ruivinha! -disse sorridente.

-Bom dia. -respondi sorrindo também.

Ele senta do meu lado ainda segurando a bandeja. Ela contém frutas, bolo, panquecas e suco.

-Obrigada. -agradeci olhando em seus olhos.

De repente o brilho dos seus olhos foram embora e agora ganhou uma cor escura. Bill joga a bandeja no chão e sobe em cima de mim.

Meu corpo esta paralisado, não consigo falar. Arregalo os olhos vendo ele tirar do bolso uma faca grande. Ele da um sorriso sádico antes de começar a esfaquear minha barriga.

Ele faz tudo isso enquanto gargalha. Seu sorriso é macabro. Sinto a dor insuportável da faca perfurando a minha pele.

-Sinto muito, ruivinha.

Acordo em um sobressalto. Sento na cama com rapidez. Minha testa está suada, meu pijama está molhado pelo suor.

Respiro fundo olhando para os lados. O quarto está vazio. Ele saiu ontem e até a hora em que eu estava acordada ele não voltou.

Mas que tipo de pesadelo foi esse?!

De repente a porta é aberta por ele. Meu coração acelerou. Ele me olha com tristeza nos olhos. A medida que ele se aproxima da cama, sinto o medo me dominar.
Isso é por causa do pesadelo.

-Bom dia. -riu fraco.

Não consegui responder. Olho para os bolsos da sua calça vendo se não há nada neles.

-Tá tudo bem? Parece assustada. -sentou na cama.

Automaticamente recuei levantando da cama. Encosto meu corpo no canto da parede como se ela fosse o meu refúgio agora.

-Meli... -o corto.

-Fica longe de mim!

-Por que? Aconteceu alguma coisa? É por que cheguei tarde? -fez as perguntas se aproximando.

Mordo o lábio segurando a vontade de chorar.

-Só... Fica longe de mim. -falei com dificuldade.

Ele concordou e saiu do quarto. Sento no chão abraçando minhas pernas e me permito chorar.

Eu não posso agir assim com ele. Tudo está voltando! Esse medo, essa desconfiança. Eu não sei mais oque fazer.

-Quer conversar sobre? -ouço uma voz feminina.

Abro os olhos me deparando com Eija. Ela da um sorriso amarelo e senta na cama. Acho uma boa hora para desabafar.