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Bill

Acordei bem cedo e fiz o café da manhã. Agora, estou a olhar para Melissa dormindo. A noite de ontem foi incrível! Eu senti tanta falta daquilo.
Ouço ela se mexer na cama. Ela esfregar os olhos antes de abri-los.

-Bom dia meu bem. -falei suavemente.

Quando ela abre os olhos se assusta. Sorri de lado.
Com certeza ela deve estar arrependida por ontem, ou não.

-O...Oque está fazendo aqui? -reviro os olhos com a sua pergunta.

-Não se faça de santa ruivinha. Você lembra bem oque fizemos ontem. -Arqueei uma sobrancelha.

Ela olha para o baixo e engole o seco.

-Quero que vá embora! -ela sussurra.

-Eu fiz panquecas, ovos, bancon e café.

-Não precisava, eu sei fazer. -me olhou com raiva.

-Então é assim que você me agradece? Sabia que sua língua esta muito afiada. Você está merecendo um castigo. -falei me aproximando.

Ela levanta rápido da cama com o cobertor enrolado no seu corpo. Ela entra no banheiro. Ouço o barulho de água caindo. Tentei abrir a porta para entrar e tomar um banho com ela, mas ela trancou a porta na chave!

Suspirei frustrado e fui pra cozinha. Comecei a comer.
Minutos depois Melissa surge na cozinha. Vestida em um vestido colado azul Royal.

-Onde vai assim toda arrumada? -franzi o cenho.

-Na terapeuta. -falou e sentou na cadeira a minha frente.

-Por que ainda insiste em ir lá? Oque tanto você conversa com essa terapeuta?! -falei sem paciência.

-Isso não interessa a você!

-Interessa sim! Aliás, tudo na sua vida me interessa. -apertei os punhos. -Me diga, oque você vai fazer lá?

-Tentar entender você. -franzi o cenho com a sua resposta. -O seu comportamento.

-Como assim? - falei sem entender.

-Você é um psicopata. -ela parece não gostar de falar essa palavra. -A terapeuta sabe tudo sobre pessoas como você, ela me disse que psicopatas são pessoas sem sentimentos, que não sentem remorsos. Então eles não incapazes de amar alguém.

-Isso é mentira. -falei e dei um gole no café. -Eu sou a prova de que psicopatas amam sim!

-Eu creio que isso não é amor. Isso é apenas algo passageiro ou algum tipo de obsessão. -falou com os olhos fixos na mesa.

-Ah pelo amor de Deus Melissa! Foda-se aquelas aquelas pessoas que falam que eu não te amo. Eu sei oque sinto! Se eu não te amasse, já teria te matado.

Ela arregala os olhos.

-Eu amo a Eija. Se eu não a amasse não a protegeria de pessoas como o meu pai, que o diabo o tenha. Eu amo você, mas do meu jeito. -falei olhando nos seus olhos lindos.

-Eu não vou ficar com alguém que me machuca só porque "me ama". -ela faz sinal de aspas.

-Já disse que não vou te machucar. Só se você pedir. -sorri de lado.

-Eu não vou pedir isso! -ela franze o cenho. -Eu tenho que ir.

Falou levantando da cadeira. Tenho a visão da bela bunda dela. Aperto o pau com força. Em breve irei provar dessa bunda!
Sinto falta da boquinha dela chupando o meu pau.

-Oque está fazendo aí parado? -saio do meu devaneio com a sua voz. -Vamos saia. Eu vou sair e não quero você aqui!

-Tudo bem. -Revirei os olhos. -Eu também preciso sair.

│OBSERVADA LIVRO 2 ││BILL SKARSGARD│Where stories live. Discover now