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Bill

Depois que a ruivinha saiu, vim para a empresa, pois hoje terá uma reunião de negócios.

Estou preocupado com a Melissa. Ela saiu há uma hora e até agora não voltou. Tenho uma leve impressão De que aquela mulher fez algo com a minha ruiva.

Pego o celular e ligo para Eija. No segundo toque ela atende.

-Onde está a Melissa? -pergunto direto.

-Como assim? Quando eu cheguei na sorveteria ela não estava, então deduzi que ela tenha esperado demais e foi embora.

Meu coração começa a bater rápido.

-Ela Não está em casa!

-Se alguém tiver sequestrado ela outra vez eu vou...

Desligo o celular antes dela completar a frase. Soco com força a mesa do escritório.

-Mas que droga! -grito com ódio.

Meu celular toca outra vez. Atendo sem paciência.

-Senhor? Pegamos o ladrão, ou melhor, a ladra!

-Certo. Onde está a tal ladra? -pergunto.

-No galpão que fica nos fundos da empresa.

-Ok. Já estou indo.

Desligo e saio do escritório. No corredor entro no elevador que desce para o andar de baixo. Saio do elevador caminhando para a parte de trás do prédio.

Avisto as portas do galpão e abro entrando. Noto uma figura feminina amarrada em um cadeira. O cômodo está um pouco escuro me impedindo de ver quem é.

-Está aí senhor. -Eduard, meu motorista, se manifesta.

Pego minha pistola e aponto em direção a mulher amarrada na cadeira.
Algo inesperado entra em meus pensamentos.

-Ascedam as luzes. Quero ver a corajosa que me roubou. -digo.

As luzes são acesas me dando a visão da pessoa amarrada na cadeira de ferro.

-Ruivinha? -digo surpreso. -Fo...Foi Você?!

Não, não pode ser! A minha ruivinha jamais faria oque a Ellen fez.
Melissa me olha chorando. Ela está impedida de falar, pois contém uma fita adesiva na sua boca.

Tiro a fita com cuidado e logo ela começa a falar.

-Oque está acontecendo? Por que estão me chamando de ladra? 

Franzi o cenho. Eu que não estou entendo oque está acontecendo.

-Vocês podem me explicar o porquê da minha namorada está amarrada? -me viro para os dois idiotas presentes no galpão.

-O senhor nos mandou descobrir quem o roubou. Encontramos o dinheiro roubado na conta dela. -falou apontando o dedo para Melissa.

-Não fui eu! Eu jamais faria isso! -Melissa diz entre o choro.

Suspiro frustrado e desamarro ela da cadeira.

-Incompetentes! Enquanto ela está aqui, a pessoa que me roubou deve está rindo da minha cara. -grito com ódio.

-Ma...Mas Senhor, foi ela que lhe roubou. -Eduard insiste.

Sem paciência, pego minha pistola e disparo nos dois inúteis a minha frente.
Melissa coloca as mãos no rosto chorando.

Abraço ela e beijo sua cabeça.

-Vai ficar tudo bem, eu sei que não foi você. -aperto mais o abraço. -Tem alguém querendo te incriminar.

-Mas quem pode ser? Quem iria roubar quinhentos mil dólares e colocar na minha conta? -pergunta soluçando.

-Eu sei quem é. -digo pensando naquela mulher alta de cabelos negros.

. . .

-Como assim tem uma mulher querendo incriminar a Melissa? -Eija fala alterada.

-Fala baixo! -sussurro. -A Melissa não sabe disso.

-E quem é essa mulher? Por favor, não me diga que é alguma ex sua de novo. -diz com cara de nojo.

-Não é! E também acho que não deve ser algumas das milhares que eu já transei. -digo pensativo.

Eija bufa irritada e cruza os braços.

-Dê um jeito nessa maluca!

-Ela sentou perto de mim na boate há alguns dias atrás. -digo ignorando a fala anterior de Eija. -Ela me mandou matar logo a Melissa.

-Matar? Quem essa Vagabunda pensa que é?! -falou alterada. -Eu que vou mata-la se ela ousar tocar na Melissa.

Eija como sempre estressada. Reviro os olhos e saio do meu quarto indo para a sala. Encontro a minha ruivinha sentada no sofá lendo um livro.

Como sempre correndo perigo. Queria poder protegê-la de tudo e todos, mas não consigo. Sempre há algo para nos perturbar. O incrível é: nunca ninguém vem até a mim, sempre descontam na minha garota!

Mas dessa vez ninguém vai mais machuca-la.

-Oi, oque faz aí parado? -saio do meu transe com a sua voz doce.

-Tava só te olhando. -sorri me aproximando dela.

-Não tem nada que queira me contar? -falou fechando o livro.

-Hum... Não. -franzi a boca.

Ela suspira e cruza os braços.

-Posso saber porque tem alguém me incriminando de um roubo?

Não adiantar mentir. Ela tem que saber a verdade.

-Eu acho que pode ser uma... Mulher. -ri sem graça.

-Por acaso essa mulher é alta de cabelos pretos e é bem chata? -perguntou séria.

-É. Co...Como você sabe?

-Ela falou comigo ontem na boate. -Melissa abaixa o olhar triste. -Ela queria me dar dinheiro para me manter longe de você, só que lógico que eu não quis.

-Oque?! -alterei a voz. -Eu vou matar essa...essa piranha!

O barulho estridente dos saltos da Eija ecoam pela sala.

-Eu sei quem é essa mulher. -ela diz parando na minha frente.

Abro a boca para falar algo, mas a porta é aberta e por ela passa a mulher que no momento estou louco para matar!

-Oi, meus filhos. -diz sorrindo de braços abertos. -Venham aqui dar um abraço na mamãe.

Franzi o cenho. Essa mulher só pode está maluca! A minha mãe morreu há nove anos atrás.

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Nancy Günther (45 anos) mãe do Bill.

A sogra de vcs aí

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│OBSERVADA LIVRO 2 ││BILL SKARSGARD│Where stories live. Discover now