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Melissa

-Viemos visitar o... -falo para a recepcionista, mas Eija me interrompe.

-Que se dane! Vamos logo para o quarto dele. -Eija fala puxando meu braço.

-Você é a cópia do Bill. -Sorri. -Só faltou ser assassina igual ele.

-Será que sou? -ela lança um sorriso duvidoso.

-Creio que não. -gargalho.

Abro a porta do quarto onde Bill está. Ele ainda está adormecido. As faixas da sua cabeça foram tiradas.

-Vou deixar vocês a sós. Depois volto. -Eija pisca o olho e sai.

Aproximo da cama.

-Acorda Bill. Você já dormiu demais. -Brinquei pegando sua mão.

-Não estou dormindo. -sua voz saiu fraca. Lentamente ele abre os olhos. -Estou no céu? Porque tô vendo um anjo.

Sorri.

-Não. Você está no hospital seu bobo. -ele rir fraco. -Como se sente?

-Minha cabeça dói. E o meu braço também! -exclamou.

-Você quebrou o braço. -falo e ele arregala os olhos. -Mas vai ficar tudo bem.

-Não vai não!

Sua voz está rouca e ao mesmo tempo fraca.

-Você lembra do dia do acidente? -pergunto com receio.

-Não muito. As cenas chegam na minha cabeça como flashes. -fez careta.

-A Polícia analisou o carro. Descobriram que os freios foram cortados. -falei engolindo o seco.

-Oque?!

-Calma. Você não pode fazer muito esforço agora. -aperto sua mão. -Eu...Eu fui sequestrada naquele dia.

-Como é que é? -tentou sentar, mas parou sentindo dores.

-Foi a Lizz e a Rose. Elas queriam que você pagasse o resgate, elas não, a Lizz queria. -reviro os olhos.

-Duas putas! -apertou minha mão com força. -Como saiu livre delas?

-A Eija foi me resgatar. Você devia ver! Ela chegou colocando medo nelas. -Sorri contente ao lembrar.

Olho para ele. O mesmo me olha com brilhos nos olhos. Mordo o lábio nervosa.

-A...A Rose não está grávida de você. Na verdade de ninguém. -abaixo o olhar.

-Sabe que vou matar sua amiguinha não é? -perguntou. -E você não vai me impedir.

-Tudo bem. Deixa a Rose pra Eija. -falei olhando-o de volta.

-Com todo prazer. -ele riu. Em seguida beijou minha mão. -Que bom que você está bem agora.

-Digo o mesmo. -respondi.

Ficamos nos encarando por alguns segundos. Aproximo meu rosto do dele. Estávamos a ponto de nos beijar, porém uma doutora entrou no quarto.

-Oh! Você acordou. -disse ela sorridente olhando para ele. -Como está se sentindo?

-Além de algumas dores chatas na minha cabeça e braço, estou bem. -ele responde sem esboçar reação.

-Isso é normal. Daqui a uma semana terá alta. -respondeu a doutora.

-Finalmente! -Bill olha com raiva para a mulher.

Sorrio mentalmente.

. . .

Uma semana depois....

│OBSERVADA LIVRO 2 ││BILL SKARSGARD│Onde histórias criam vida. Descubra agora