☼ CAPÍTULO QUATRO ☼

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#MesquinhoLoirinho

그는 멋지다  – Ele é legal

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그는 멋지다  – Ele é legal

— Filho, cheguei. 

Escutei minha mãe falar ao entrar em casa e apressei-me a esconder o pacotinho de jujubas que eu estava devorando na cozinha enquanto encarava a tela do meu — no caso, o que a escola conseguiu arrecadar para mim já que não tínhamos condições de comprar — notebook. Eu o ganhei logo depois que minha mãe achou melhor eu parar de frequentar a escola presencialmente, naquele ano ele já não era novo e agora estava caindo aos pedaços, literalmente caindo aos pedaços. Mas pelo menos ter do que não ter né? 

O único lugar em que consegui pensar em guardar o pacotinho fora dentro de uma das panelas que estava em cima do fogão, obviamente desligado.

— Mãe! Mãe, você nem vai acreditar. — Corri em sua direção assim que a vi na sala.

Eu queria logo contar a nova notícia a ela, não aguentaria ficar para mim um minuto sequer a mais.

— Que alegria toda é esse meu filho?

— Eu ganhei um elogio, meu professor me elogiou hoje na aula.

Estou tão feliz, porque querendo ou não é um dos meus primeiros elogios sem ser aquele que o professor diz que confia no seu potencial, posso dizer que recebi muitos em minha vida escolar de ensino a distância.

Eu nunca me esqueceria da cena do meu professor do outro lado da tela do meu computador elogiando-me e sorrindo de orelha a orelha. Ele parecia estar mais alegre do que o ouvinte, no caso, eu. Tinha vontade de gritar para o mundo inteiro saber o quão radiante eu estava neste momento.

Nada estragaria o meu dia. Nada e nem ninguém.

— É? E sobre o que o senhor Yin falou? 

— Que eu estava indo bem com o meu aprendizado, superando as minhas notas antigas e…

— E o que? — Ela arqueou uma das sobrancelhas. — Conta-me a novidade, filho.

Falou dando o seu simples e significativo beijinho na minha testa, o qual era seu costume desde quando eu era criança. E não vou negar que eu amava esse gesto.

Virou-se para tirar o seu casaco e pôr no cabideiro, eu estava meio relutante em contar, porque o que eu diria não era algo do agrado dela, conhecendo-a bem eu poderia apostar que ela faria uma tempestade no copo da água.

Em falar sobre a novidade, era capaz de eu explodir em alegria e ela desmaiar.

— Então, ele falou que se eu continuasse indo bem nas notas, eu poderia começar a frequentar aulas presenciais e falou que possivelmente eu seria o melhor da turma. Isso não é um máximo mamãe? — Pude presenciar o maior silêncio e o pior de todos, a cara que ela fez já me dizia tudo, a careta que a maioria das pessoas fazem quando sentem pena. — Ah, a doença…

Você É A Minha Cura | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora