Park Jimin é um adolescente que foi diagnosticado na maternidade com uma doença que poderá o levar à morte. Estava cansado de tanta insistência da parte de sua mãe para comer comidas saudáveis e tomar os remédios nos horários certos. Jimin apenas qu...
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우리의 충돌 – Nosso conflito
Pensei que hoje seria um dia diferente como de costume, mas eu me enganei ao escutar os berros da minha mãe do outro lado da porta do meu quarto. Eu acho que já deveria estar acostumado, escutar os berros dela deveria se tornar rotina.
— Park Jimin, você está frito garoto. — Ela dá ênfase no meu nome enquanto surrava a porta com suas pequenas mãos.
Vocês sabiam que as mãos pequenas são as que mais doem? Eu acho e nada mais importa.
E a partir de hoje me considerem um homem morto, pois será a primeira coisa que minha mãe fará ao me ver:
Estrangular-me.
Fazer-me voltar à vida.
E por último enfiar aqueles comprimidos na minha goela a baixo.
É isso mesmo, eu não tomei os remédios certinhos à semana toda, portanto eu tenho um bom motivo dessa vez… Eu só queria-me sentir mais vivo e não um zumbi perambulando pela casa, como sempre faço, os analgésico me davam sono e com eles eu dormia praticamente a tarde toda, eu não podia aproveitar o dia.
Eu não podia aproveitar a minha vida.
Eu queria ter amigos para sair, eu queria poder ficar mexendo nas minhas redes sociais. Deve ser tão bom ter um amigo para conversar, jogar conversa fora, rir por baboseiras, ter momentos simbólicos.
Parece ser muita coisa para a minha mãe, mas para mim é uma maneira de tentar ser feliz — aproveitar o tempo que me resta.
Não ouvi mais barulho, então cogitei que ela tivesse ido embora, e me deixado em paz. Hoje era domingo, o dia que é renomeado dia de descanso e paz, eu não sabia mais o que era sentir-se em paz.
Não tive mais sossego.
— O que você acha Snow? — Perguntei para ela, mas o felino nem bola me dera.
Suspirei e me deparei com a situação que estava, esperando que minha gatinha me respondesse com palavras, mas o que ganhei foi apenas um movimento dela — levantou a cabeça para ver se era com ela e em seguida voltar a dormir.
Que audácia dela, fui ignorado e eu estava falando realmente com ela. Portanto a compreendo, Snow nunca foi de dar bola no que envolvia minha mãe. Pois é, as duas não se gostam.
Não sei se é porque quando resgatei Snow de uma valeta num dia chuvoso minha mãe não aceitou muito bem o novo membro da família, ou se é porque minha mãe dá uns berros no meio do nada e que com certeza eu sou o motivo deles. Chega a assustar.
Pode até ser pelo jeito bruto que minha mãe é, mas sei que por dentro ela se derrete toda pela bolinha de pelos — quem não se derreteria? Impossível esta pessoa existir —, eu estaria mentindo se fosse recíproco. Snow a odeia num nível, que se a ver em pé nesse momento à sua frente, ela corre e se esconde em meu armário.
