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Gui chegou depois deles naquele dia, estava avoado, pensativo, as vezes resmungava coisas sem sentido, então suspirava, as vezes irritado, as vezes, parecendo outra coisa. E desde então ele passou a sumir assim quase todos os dias.

George foi o primeiro a ouvir um barulho e puxou sua cópia para um arbusto alto. Seus olhos de raposa bem acostumados com a escuridão observavam o irmão parado a cinco metros, então as raposas travaram diante do que viram.

De frente para Gui, entre as árvores e de dentro da escuridão olhos amarelos brilhantes apareceram, a criatura era mais alta que Gui e os gêmeos queriam correr até seu irmão para salva-lo mas o medo os travou e os fez se encolherem.

Gui no entanto continuou de frente para a criatura, seus ombros relaxados e um sorriso contente nos lábios. A criatura foi se aproximando, ele passou por uma fresta de luz vinda da lua revelando sua face de lobisomem, ele rosnou e continuou se aproximando.

Fred se agarrou ao irmão, um grito assustado preso em sua garganta quando a criatura aproximou seu focinho longo farejando o rosto do irmão mais velho, que continuava parado no mesmo lugar sem se mover. O lobisomem que andava nas patas traseiras era gigantesco, e Fred tinha certeza que ele poderia encolir a cabeça do irmão em uma bocada só se quisesse.

George fez menção de se levantar, mais Fred o puxou de volta com os olhos arregalados em pavor.

Enquanto isso o lobo deixou de farejar o rosto do ruivo a sua frente e foi para o pescoço, Gui jogou a cabeça para o lado dando mais acesso, e os gêmeos lançaram um olhar confuso e chocado quando a língua do lobo passou a lamber o pescoço oferecido enquanto Gui gemia.

George sentiu seu rosto corar e sabia que o irmão gêmeo não estava diferente enquanto ambos viam o lobisomem tomar a forma de um homem humano e agarrar Gui, o puxando para um beijo selvagem e obseno enquanto as mãos percorriam o corpo do ruivo.

Aquilo era mais estranho do que eles imaginava e podiam lidar. Ambos afastaram os olhos chocados quando as mãos grandes do lobo agarraram com possessividade a bunda do Gui. Envergonhados demais e um pouco traumatizados para continuar ali, os gêmeos se afastaram o mais rápido possível sem chamar atenção enquanto ainda ouviam gemidos e rosnados.

- nós vimos? - perguntou Fred depois deles terem tomado distância e ter saído do território dos lobisomens.

- sim nós vimos. - respondeu George pasmo.

- como? - Fred perguntou.

- vamos olhar pro Gui depois disso? - o gêmeo completou a pergunta.

Eles se encararam por segundos tentando digerir a descoberta, e só então se deram conta de que na tentativa de se afastar, acabaram indo para outro lado.

Teriam de andar mais para voltar para casa mas eles não estavam perdidos, conheciam aquele lugar, não ficava muito longe da mansão do senhor Riddle.

Eles caminharam em silêncio lado a lado, até que algo mais a frente chamou a atenção deles. Em uma pequena clareira iluminada estava caido um cervo grande e musculoso, e em cima dele, mas precisamente com os dentes cravados em sua jugular, estava um rapaz.

Os cabelos sob a luz da lua pareciam brilhar fantasmagóricos, parecendo prata e a pele clara e as roupas chiques davam a impressão de um nobre fantasma. Fred esclamou surpreso e admirado, e o rosto do rapaz se virou com rapidez para eles.

Olhos vermelhos vivos brilharam famintos na direção das raposas enquanto a língua do loiro lambia lentamente o sangue em seus lábios. O rapaz foi se levantando lentamente sem tirar os olhos dos gêmeos e George engoliu seco diante da postura de caça do que eles sabiam agora se tratar de um vampiro.

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