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O homem resmungava irritado, as cicatrizes e o olho de vidro tornavam mais assustadoras suas caretas. Ele caminhava, mancando por conta da sua perna de madeira.

Estava detestando o lugar ao qual estava preso até que pudesse terminar seu trabalho. Dumbledore, aquele maldito, o colocava em cada buraco imundo para consegui o que queria. Foi assim que perdeu uma perna e o olho e esperava que dessa vez não perdesse um braço.

A carta em sua mão era amassada enquanto ele continuava seu caminho seguindo as ordens do grande e maldito Dumbledore. Quando ele chegou em frente a casa, deixou mais uma dúzia de palavrões saírem da boca antes de mancar ate a porta e bater.

- já vai. - ouviu uma voz esganiçada do outro lado, pouco antes da porta ser aberta e revelar uma mulher aparentemente tão irritante quanto sua voz. - não temos esmola, saia da minha porta.

- não quero esmola, senhora. - falou entre os dentes, por pouco não mandou a mulher enfiar sua esmola no cu. - eu procuro por Dudley Dusley.

- o que quer com meu Dudinha? - ela o olhou com desgosto e desconfiança e ele segurou a vontade de revirar os olhos.

- eu soube que ele procura por mim. - falou já cansado da mulher. - ele está ou não?

- Duda. - ela gritou por sobre os ombros sem tirar os olhos do homem horrível a sua frente.

- sim, mamãe?

- este... Senhor... Quer falar com você. - disse dando passagem para o jovem loiro que encarou o homem parado na porta.

- ola senhor Dusley, eu sou Alastor Moody, sou caçador. - falou com orgulho seu nome e seu trabalho.

- um caçador? - o sorriso largo do Dusley fez Alastor ter a compreensão rápida de que estava de frente a um dos vários filhas da puta que ainda respiram.

Porém ele mesmo era um filho da puta e não se importava com isso, ele só estava fazendo seu trabalho, e para fazer seu trabalho ele tinha que fingir fazer o trabalho para esse tal Dusley.

Maldito Dumbledore. Pensou ao se lembrar das ordens na carta. O maior dos filhos da puta desse mundo, mas tem meu respeito.

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Fred e George eram os que mais aprontavam em sua casa, mas também eram os que mais estavam de olho em sua família, observando cada movimento de cada membro, mesmo quando esses achavam que não tinha ninguém perto.

Era importante estarem sempre atentos para que suas pegadinhas descem totalmente certo, eles detestavam falhas e não achavam nada divertido quando seus planos eram arruinados.

E já fazia uns dias que os dois observavam o irmão, Gui, sair dando desculpas esfarrapadas e voltando muito tempo depois, mas sempre com um sorriso largo e olhar sonhador.

Os gêmeos se entreolhavam todas as vezes, eles sabiam que tinha algo aí. E como todas as outras vezes Gui deu a desculpa de que iria visitar Hagrid, o Urso havia pedido sua ajuda, seus pais estavam ocupados cuidando de Gina e Rony que ficaram resfriados, e nem notaram que já escurecia e por isso era suspeito Gui sair a essa hora.

Os gêmeos decididos a saber o que o irmão aprontava silenciosamente seguiram o mais velho. Sempre contra o vento para não serem percebidos pelo cheiro.

Gui caminhava decidido, mas não era para o lado onde Hagrid morava, e sim para o território dos lobisomens. Eles sabiam que o Gui tinha ido atrás deles no dia que foram visitar Harry lá, mas Gui não pareceu, e eles só souberam que o irmão tinha ido depois que chegaram em casa e Gina comentou sobre.

BloodWhere stories live. Discover now