A fuga

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Jennifer paralisada e apavorada ao ver que Peter matou o seu próprio pai ela diz:

–– Peter, der pra mim essa arma, e fuja, corra para a cabana de seu tio.

–– Não, não! A senhora precisa ir comigo mãe, eu fiz isso pra senhora parar de sofrer.

–– Matar seu pai não ajudaria Peter, por favor filho, não se deixe levar pela raiva que nem seu pai, vá! Corra!

Peter ao entregar a arma para sua mãe ele corre dali o mais rápido possível, ele estava sujo de sangue, então com medo de alguém vê-lo naquela situação ele entra em um beco e espera, ele estava nervoso e cansado de tanto correr. Naquele momento um carro preto estaciona na entrada do beco onde Peter estava, Peter começou a ter crises de asma, pois ele pensava que era a polícia. A porta de trás do carro abre, e de dentro do carro tinha um velho, ele olha pra Peter e o chama pelo nome, Peter não sabia que era aquele homem, e nem como ele sabia o seu nome. Então o velho amostra de longe um colar que Jennifer amava usar, Peter reconhece que aquele colar era de sua mãe, então indo em direção a porta do carro ele pergunta ao velho quem era ele, então o velho responde:

–– Eu não sou a polícia, não vou lhe levar preso e muito menos lhe matar, você fez o certo em matar aquele homem, você me ajudou fazendo o meu trabalho, venha, você não pode ficar aqui, se quiser ir preso pode escolher em recusar a minha carona.

–– Para onde você ira me levar? 

–– As paredes têm ouvido Peter, entre.

Peter entra no carro e pergunta para o velho o motivo de ele está lhe ajudando, o velho responde:

–– Você Peter nesse momento está em todas as câmeras locais, mesmo que sua mãe se sacrifique e vá presa, os policiais vão descobrir que foi você o assassino, precisamos de jovens como você, destinados à fazer o bem, mesmo que lhe custe a vida, você Peter matou seu pai não só por que ele lhe abusava, mas também por que sua mãe também estava sofrendo, vai por mim querido, ela vai se sentir bem melhor na cadeia, isso eu lhe garanto.

–– Então se eu estou em todas as câmeras locais, como eu terei uma vida normal?

–– Você nunca terá uma vida normal Peter, seu pai morreria mesmo assim, ele já abusou de várias jovens, ele estava na nossa lista já fazia um tempo, mas você fez o trabalho para nos, me conte uma coisa, o que você sentiu quanto deu o primeiro disparo?

–– Alivio, eu vir aqueles dias de dor sendo apagados.

–– Exatamente! É isso que nos fazermos, matamos pessoas que matam o psicológico de outras, vemos essas pessoas que eram abusadas, machucadas, torturadas sendo livres, isso que nos dá prazer em ajudar.

–– Com a morte?

–– Vai por mim, esses estupradores e agressores merecem mais do que a prisão, você não acha? Você é jovem, ainda aprenderá o que é ajudar as pessoas.

–– E minha família? Meus tios e avós?

–– Seus tios foram mortos Peter, e seus avós também, primos e primas, eu sinto muito.

–– Como assim mortos? Quem foi que fez isso?

–– Por isso estamos aqui, você e sua mãe seriam os próximos, os policiais matam pessoas por causa da sua cor de pele, cabelo e olhos, a própria polícia matou sua família Peter.

–– Polícia? Por que a polícia?

–– Os oficiais também trabalham para mafiosos, não são todos mas têm uma boa quantidade de policiais corruptos, a cabeça do seu pai valia grana, ele estava defendo para Taylor Pattinson, um ex comandante do exército, seu pai sabia que morreria, e que se ela não desse o dinheiro a sua família morreria.

–– Eu iria junto?

–– Sem sombras de dúvidas. Você seria o primeiro, mas como você acabou com ele a guerra acabou eu espero.

–– Eu não sei quem é você, muito menos pra onde estamos indo, e nem sei se tudo que está falando é verdade.

–– Me chame de Sr.Jack, e veja essas fotos e chegue em uma conclusão, e você julgará se estou mentindo ou não.

Peter Kent e os assassinos da meia noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora