ten.

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Ten

Harry correu como se sua vida dependesse daquilo. Finalmente, ele chegou ao final do corredor estreito que era aquela passagem secreta e encontrou uma porta, onde ao lado dela tinha uns botões. Ótimo, ele precisava de uma senha, mas qual seria? Ele pensou. Colocou a data de nascimento de Draco, mas deu senha incorreta. O ômega suspirou e por um lapso, digitou a data do casamento deles. E a telinha ficou verde, liberando sua passagem.

Ele abriu a porta e entrou. Era uma grande sala com sofás, umas camas e uma pequena cozinha, também havia várias portas que Harry pensou que deveriam ser as outras passagens secretas. Porém, havia uma porta que se diferenciava das outras e Harry julgou que deveria ser um banheiro.

Na grande sala, a rainha Narcissa já se encontrava lá, juntamente com Scorpius e algumas de suas fiéis empregadas.

— Oh, Harry! — Cissa disse, assim que viu que o genro estava a salvo. Ela correu para ele e o puxou para um abraço.

— O que está acontecendo? — Harry pediu, confuso.

— Um ataque ao palácio. — Scorpius foi quem respondeu, parecendo pálido e assustado. — Eu estava acordado quando ouvi os tiros e depois veio a explosão. Albus me mandou para a passagem secreta do meu quarto e saiu armado.

— Draco pediu o mesmo. — Harry balbuciou.

— Seus alfas apenas agiram de acordo com os procedimentos de segurança. — Narcissa suspirou, sentando-se num dos sofás. — Lucius fez o mesmo comigo, agora só nos resta esperar.

E aquela espera demorou horas. Os ômegas ficaram trancados naquela sala por mais ou menos três horas até que finalmente, Albus apareceu. E a primeira coisa que Scorpius fez quando viu o marido foi correr em sua direção, jogando-se em seus braços e passando suas pernas pela cintura do mesmo.

— Graças a Deus que você está bem! — Scorpius choramingou.

— Sim, babe. — Albus murmurou, sentindo o cheiro doce do seu parceiro. Finalmente respirando calmo depois de toda a confusão.

— O que realmente aconteceu, Albus? — a rainha Cissa interrompeu o momento. — Onde está o meu marido e o meu filho?

— Foi um atentado ao palácio. — o alfa respondeu. — Explodiram a área sul, alguns guardas morreram e outros estão feridos. Um pequeno exército de rebeldes invadiu depois da explosão e houve troca de tiros e luta.

Rainha Narcissa ofegou, Scorpius não soltava o braço do marido e Harry sentia algo estranho em seu peito, uma pontada forte em seu coração lhe dizia que tinha algo errado.

— Rei Lucius se feriu, mas não foi nada grave. Apenas algumas escoriações, majestade. — Albus disse rapidamente. — Mas o príncipe Draco...

— O que aconteceu com o meu Draco, Albus? — Harry pediu desesperado.

— Ele foi baleado.

O coração de Harry falhou uma batida e sentiu-se fraco, a ponto de liberar o seu peso no sofá. Sua visão começou a falhar, Harry estava hiperventilando.

— Harry, Harry! — a rainha lhe chamava. — Querido, foco. Respira pra mim, amor!

Com muito custo, a respiração do ômega normalizou e Albus voltou a falar:

— Foi um tiro em seu peito, na altura do ombro. Mas já foi feito todos os procedimentos, ele está bem agora. — Ele tentou amenizar. — Os rebeldes fugiram quando perceberam que iam morrer todos se não recuassem, mas conseguimos prender um deles e já estão interrogando-o.

Royals | DrarryWhere stories live. Discover now