five.

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Five

— Draco...

Os instintos de alfa de Draco lutavam bravamente com a sua mente depois daquele simples murmúrio de Harry. Foi praticamente uma guerra entre a razão e o DNA alfa que corria em suas veias, mas depois ele encontrou uma força maior que ele não sabia que tinha.

Draco deveria ser estudado pelos cientistas, por que qual o alfa que consegue dominar seus instintos depois do seu ômega chamar por ele no cio? Mas, Draco contava com a sorte ao seu favor também. Porque naquele mínimo instante, no qual ele lutava contra a vontade de fazer Harry seu e atá-los com seu nó, ele sentiu uma mão em seu ombro.

— Draco! — uma voz grave o chamou e o puxou para longe da porta.

— Tranca essa porta, Blaise, tranca essa droga agora! — Draco esbravejou no tom de alfa mais forte que conseguiu e rosnou ao mesmo tempo, pois ouviu Harry gemer seu nome mais alto.

Deus! Draco deveria ir direto para o paraíso quando morresse, porque sinceramente não estava fácil.

Blaise obedeceu a ordem e trancou a porta do quarto do ômega e saiu arrastando Draco consigo, mesmo que o maior não quisesse, porque o cheiro era forte demais e os gemidos de Harry ainda eram música para o seu ouvido e ele ainda estava dominado pelo alfa interior que ainda comandava seu cérebro.

Mas quando os dois alfas saíram do corredor e estavam no pé da escada, viram a rainha Lily aparecer correndo acompanhada de empregadas e guardas.

— Eu senti o cheiro! — ela disse esbaforida quando viu os dois alfas. — Jesus, Draco! Eu pensei que não conseguiria chegar a tempo!

— Eu quero alfas atados guardando a porta do quarto dele. — a voz de alfa imperava em Draco. — E você lhe dê meios para que ele não sofra tanto. Quero que ele comece a tomar os supressores assim que sair do cio. E não quero ninguém, repito, ninguém passando a 5 metros de distância perto do quarto dele, estou sendo claro?

A rainha Lily era uma ômega, e por ser uma submissa, apenas com o tom de voz de alfa de Draco a fazia tremer. Ela apenas balançou a cabeça e levou seus acompanhantes consigo. Mas da escada ainda podiam ser ouvido os gritos desesperados por um pênis de Harry.

— Eu preciso sair daqui. — Draco disse, ainda desorientado.

— Vamos, Draco, eu vou te tirar daqui. — Blaise disse, já pegando no braço do príncipe e o tirando do palácio no instante seguinte.

Apenas quando eles estavam a um quilômetro de distância que a mente de Draco ficou mais clara e ele começou a pensar direito.

Senhor... Ele nunca pensou que ficaria tão atraído pelo cheiro de ômega na vida. Enquanto isso, no palácio, a rainha Lily e as empregadas já tinham entrado no quarto do príncipe, já tinham lhe dado os utensílios necessários que pelo menos apaziguariam um pouco os sintomas do cio.

Guardas que já tinham parceiros guardavam a porta e o corredor do quarto do príncipe, e mesmo que eles já tivessem atados, o cheiro do ômega ainda era forte em suas narinas e era completamente irresistível.

Harry estava em chamas, ele estava dilatado e vazando lubrificante natural pelo seu ânus que encharcavam os lençóis da cama. Ele estava completamente suado, sentindo-se exausto, mas completamente desesperado por um pênis de um alfa. Os vibradores não pareciam surtir efeito, ele estava uma bagunça mesmo depois do primeiro orgasmo. Sua mente estava desligada a única coisa que vinha a sua cabeça era: pênispênispênispênis.

Do outro lado do condado de Doncaster, Draco tinha se hospedado num hotel com Blaise. O mesmo tinha vindo com Draco, deixado seu ômega em casa, apenas para acompanhar seu melhor amigo, mas também era seu dever, porque assim que Draco fosse coroado rei, ele seria o primeiro conselheiro real.

Royals | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora