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Oito meses depois – Narradora pov

Uma figura encapuzada se aproximava do cemitério, um livro antigo caindo aos pedaços em suas mãos. Com um feitiço simples ele abre as portas e caminha em direção ao um tumulo.

-Não se preocupe meu amor. Logo você estará aqui comigo, aquele pestinha já completou um ano, agora falta pouco. Muito pouco.

/////

Dois meses depois

Muitas coisas aconteceram durante esse tempo. Harry e Draco terminaram o ensino de Hogwarts, Teddy nasceu e Scorpius fez um ano, além do casamento de Remus e Sirius – já estava mais que na hora.

Mas também foi um ano de muitas mentira e omissão. Dumbledore não disse a ninguém sobre a sobrevivência de Regulus, tanto para Minerva quanto para Ponfrey foi difícil olhar para o pequeno Potter e não dizer sobre seu pai.

Porem dentro de tudo para Regulus foi um ano de muita revelação, dor e esperança. Ele escutou histórias de seu filho aos cuidados de seu irmão, fotos da pequena cópia de seu amado com uma dor no coração, mas também cheio de alivio por vê-lo bem.

Regulus viu Harry de longe uma vez, pela janela da torre do castelo onde estava ficando. Viu ele lançar uma bola de neve em seu companheiro e no mesmo momento ele se lembrou de si mesmo e de James quando levaram a praticamente o castelo inteiro a entrar em uma guerra de neve.

Mas nem tudo são flores, com espinhos ou sem. As vezes tem as balas no nosso peito, nos causando dor e sofrimento.

///

-Então eu vou finalmente poder ver ele? – Regulus pergunta esperançoso para seu antigo diretor.

-Acredito que sim, Senhor Black. Sua recuperação é visível, e com a ajuda de Minerva vou informar ao seu irmão e traze-lo primeiro, ele contará ao Harry e assim o reencontro acontecerá.

-Obrigado, Diretor. Aprecio tudo o que você fez por mim e por minha família.

-Sempre pequeno Black.

Dumbledore caminha até o seu escritório, no caminho fica imaginando como será a reação de Sirius ao saber que seu irmão esteve vivo esse tempo todo? Com uma risada baixa ele imagina um desmaio ou um surto estilo Sirius ou até mesmo os dois.

Minerva lhe informa que mandou a carta para os Black-Lupin sobre a visita a qual a verdade virá à tona.

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-Aquele velho maldito! – Sirius exclama ao terminar de ler a carta – Não temos mais nada para resolver com a fuça dele, mas mesmo assim pede a nossa presença para uma reunião? – Teddy reclama querendo acordar, Sirius o ajeita no canguru acoplado em seu corpo e começa a se balançar – Calma, calma é só o papai bobão.

-Mas precisamos ir mesmo assim, Pad. Se ele manda uma carta para uma reunião sempre existe uma razão, meu amor. – Remus olhava para seu, agora marido, e sorria bobo. Era como se ele voltasse no tempo e olhava Sirius cuidando de um Harry chorão e resmungão.

-Remmy, ele é caduco. As vezes só que uma atenção. – Remus o encara e o Black se desculpa.

-Me dê o Teddy e vá se arrumar. – Remus caminha até seu amado e pega seu pequeno ser humano, os poucos fios azuis bagunçados e molhado pelo suor por conta do dia quente.

-Juro por Merlin, se for algo bem idiota que não precisasse da nossa atenção, eu bato nele.

Remus balança a cabeça com um sorriso bobo em seu rosto, indo em direção a cozinha e colocando uma mamadeira na mochilinha de Edward. As vezes Remus se culpava por ter deixado seu marido escolher o nome de seu filho Edward Jacob Black-Lupi.

-Seu pai do me da dor de cabeça – Remus com cuidado acaricia a bochecha gorducha.

-Mas uma dor de cabeça gostosa, vai – Sirius entra com um sorriso cafajeste em seu rosto.

Quando chegaram por flu no escritório do diretor, Teddy acordou assustado com a viagem, e Sirius chorou junto ao filho.

-Meus meninos, como é bom vê-los. Sentem, o que tenho para lhes contar é algo sério e Sirius...

-O que? – Sirius pergunta se sentando cautelosamente. A única vez que viu Dumbledore daquela maneira foi quando ele contou sobre a morte de seu irmão. – Olha velhote, por favor não enrola, esse seu olhar está me assustando.

-Sirius, mais respeito por favor – Remus o adverte. Teddy estava bem acordado em pé em seu colo, brincando com suas cicatrizes em seu rosto, ele as amava.

-Está tubem bem, meu menino. Sirius o seu irmão não morreu, sua colaboração com a derrota de Voldemort se deu a muito mais do que a espionagem. As horcruxes que o Lord possuía foram destruídas por seu irmão, mas com isso ele canalizava um pouco da magia negra que elas possuíam. Isso o levou a um coma profundo, do qual nunca saberíamos se ele voltasse a acordar, mas ele acordou.

-A única coisa que não voltou completamente foi minha magia – Sirius olho rapidamente para a porta de entrada do escritório. Regulus estava parado na batente da porta, seus olhos cheios de lágrimas e com um sorriso no rosto – Olá Sirius, estava com saudades.

E a única coisa que se ouviu depois disso foi o som do corpo de Sirius caindo junto da cadeira.

///////

Atrasada sim! Vou atrasar de novo, provavelmente.

Estou com um mega bloqueio e digamos que uma ansiedade tremenda, mas tudo vai se ajeitando lentamente.

Me desculpa os erros se tiverem, não me atrevi a corrigir pq sabia que não postaria se revisasse.

Enfim, desculpe e até a próxima!

The little VeelaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora