Capítulo 92 :

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Carla Diaz

Acompanhar o crescimento do Arthur, como pai e marido, foi algo maravilhoso. Vê-lo planejar nosso futuro, sonhar os mesmos sonhos que os meus, fazia com que eu o amasse cada dia mais.

Meu cafajeste se tornou um homem incrível, um pai amoroso e um amante ainda mais intenso que antes.

Fazia questão de demonstrar como se sentia em cada ação, cada palavra.

Quando ele se ajoelhou diante de mim, em pleno Forte São Mateus, achei que eu fosse ter um treco de tanta emoção.

Pela primeira vez na vida, desejei um paparazzi na minha cola pra registrar esse momento.

Nunca imaginei que ele teria coragem de fazer algo do tipo, e, daquela vez, a ideia tinha sido só dele. Desde então, estava sempre me surpreendendo com chocolates no trabalho, flores e cartões com declarações apaixonadas.

O achava até um pouquinho grudento às vezes, mas não reclamava, nunca. Durante a minha gravidez, principalmente, ele adorava me encher de mimos.

Chegava em casa trazendo uma comida que eu gostava, roupas para o bebê, e até para mim.

Era no que dava ter marido autônomo. Enquanto eu trabalhava duro, Arthur so visitava as academias para assinar documentos.

Faltando dois meses para a bebê nascer, mudamos para um de seus imóveis, que ficava no mesmo condomínio dos tios dele. E agora seus pais também, que se mudaram para o Rio de Janeiro.

Foi Arthur quem organizou o quartinho de bebê. Montou os móveis, pintou as paredes, colou os adesivos, mas tudo do meu jeito.

Eu pedia e ele fazia, afinal, o que o meu marido mais tinha era tempo livre, contudo, o homem se divertiu em cada etapa.

Quando me pediu mais um filho, fiquei surpresa. Pensei que nem fosse querer outro tão cedo, mas também fiquei feliz.

Sinal de que meu cafajeste não tinha intenção nenhuma de estar em outro lugar que não fosse ao meu lado, com a nossa família.

Na hora dos parabéns da nossa princesa, ele era, sem dúvida, o mais animado. Até mais que as crianças ali presentes.

A cena fez meu coração se encher de uma paz que nem dava para explicar em palavras.

Agradeci aos céus por não ter permitido que eu desistisse dele. Arthur Picoli de Conduru. Era o homem da minha vida.

Euzinha, finalmente, havia encontrado o meu Ted Mosby.

Sentia-me a própria moça do guarda-chuva amarelo.

Depois que a festa acabou, já estávamos de volta ao nosso lar, e colocamos juntos nossa princesa no bercinho.

Arthur acendeu o abajur de bichinhos e saímos de fininho.

Ligamos a TV e colocamos em um filme qualquer, só para não perder o costume.

Sentados abraçadinhos no sofá, eu me segurava para não cair no sono, enquanto ele alisava meus cabelos, como sempre fazia.

Arthur: Eu te amo, Dona Carla — sussurrou baixo, no pé do meu ouvido.

Virei-me para ele e encarei seu rosto perfeito.

Carla: Eu também te amo, Arthur. Muito.

Arthur: Formamos uma boa dupla. — Assenti. Ele sorriu, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — Obrigado por não ter desistido de mim. Sabe que sou o homem mais feliz desse mundo, né? Devo isso a você. Sou mais feliz ainda por saber que está feliz ao meu lado.

Carla: Sim. Você, a nossa família, é tudo que preciso pra ser feliz.

Arthur: De todas as vezes que tentei afastá-la, me afastava um pouco de mim também, do cara melhor que eu conseguia ser quando estava contigo. Obrigado por persistir.

Carla: Nunca tive outra opção. Era você e ponto. Tinha que ser você, tanto que olha só pra nós dois...

Arthur: Prefiro olhar só pra você.

Carla: Meu. — Beijei sua boca vermelha com carinho. Beijei as bochechas, a ponta do nariz e a testa, transbordando de amor.

Arthur: Seu. Para sempre.

Carla: Para sempre.

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