Capítulo 43 :

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Eu nunca seria esse cara, já estava naquela vida bandida há tempo demais para simplesmente abandonar.

Ela merecia coisa melhor do que ser enganada e traída, e eu, naquele momento, não tinha nada a lhe oferecer.

Fiquei com a cabeça cheia o tempo todo em que estivemos juntos e, ainda por cima, minha consciência, que pesava umas dez mil toneladas, estava empenhada a não me deixar relaxar.

Levei-a para a minha casa mesmo. Fui para o banho, enquanto ela ficou na sala, encomendando o nosso jantar.

Comemos comida japonesa naquela noite e ainda tive Carla Diaz de sobremesa também. Ela tem uma sobremesa com o nome dela no Paris 6.

Para piorar ainda mais a situação, o sexo com a Carla ficava cada vez melhor, e isso também me perturbava.

Nunca tinha experimentado um prazer tão intenso quanto o que sentia com ela.

Exceto com a Larissa, mas isso era porque eu a amava na época. Mas eu não amava a Carla, era impossível para mim amá-la.

Jurei que nunca mais nutriria tal sentimento por mulher alguma, porém, era inútil ficar me enganando, dizendo que eu não estava envolvido.

Eu estava e assumi, foi por isso que tomei aquela maldita decisão...

Depois que lhe proporcionei o prazer que merecia, ficamos na sala, assistindo vídeos de documentários sobre desastres aéreos.

Até nas bizarrices a gente combinava.

Carla adormeceu em meus braços. Peguei-a gentilmente e a levei para a minha cama, tomando cuidado para não a acordar.

Não queria sexo. Já tínhamos feito e isso já nem era mais prioridade entre a gente. Claro que gostávamos e praticávamos muito, mas aquela fase afobada já havia passado.

A companhia um do outro e o carinho, era mais importante. Sexo era consequência. Esse foi o alerta final para que eu decidisse deixá-la.

Não namorava no sofá, me contentar em ficar agarradinho então? Sem chance. Partia logo para o abate.

Era impossível continuar ignorando os sinais.

Encarei seu rosto por, sei lá, uns dez minutos, memorizando cada detalhe.

Ela era tão linda... Senti um aperto no peito e deixei o quarto.

Minha mente martelava um ultimato na minha cabeça.

Minha consciência era uma voz maldita me dizendo: "Ou assume o que sente, ou se afaste agora".

E eu, como o covarde que era, escolhi a segunda opção.

Quando voltei para o quarto, já era madrugada. Tirei minhas roupas e deitei com cuidado ao lado dela. Minha pitica me abraçou, se aconchegando a mim.

Começou a beijar o meu rosto, o meu pescoço. Suas mãos invadiram minha cueca, me estimulando e, sem pensar em mais nada, subi em cima dela e a beijei na boca, enquanto minhas mãos exploravam seu corpo.

Ajudou-me na tarefa de tirar a sua blusa e a saia. Tirou o sutiã, enquanto eu tirava a sua calcinha. Arranquei minha cueca um tanto ansioso e voltei a me posicionar sobre ela.

Beijei seus lábios, suguei seus seios, mordiscando os mamilos e, assim, sem esperar mais, a penetrei, sem nem pensar em preservativo.

A sensação foi incrível.

Ficamos um tempo parados, olhando um para o outro, até que fiz menção de sair dela, mas ela me agarrou com as pernas, me impedindo, e com isso, me dando seu total consentimento.

Começamos a nos mover lentamente, suas mãos se embrenharam nos meus cabelos, me puxando para beijá-la.

E eu a beijei, com toda emoção que estava sentindo.

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O Crossfiteiro Irresistível.Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz