Professionnel {jikook}

Vingt-quatrième

Boa leitura! :)

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Tente amenizar a dor ao meu lado. Tente amenizar a dor comigo. Apenas tente, eu te ajudo a tentar.

A respiração de Jimin se tornou descompassa. O menor rapidamente se sentou na cama, nervoso, sentia que seu coração pararia naquele instante. 

Já Jungkook, apenas se sentou também, preocupado e curioso com o que havia acontecido. 

— Do hospital? — Jimin perguntou, sentindo suas mãos começarem a soar. — Aconteceu algo?

— Na verdade, sinto-lhe informar que sim. Seu pai é Park Joong, estou certa? — aquilo só fez o coração de Jimin se apertar. Se antes estava nervoso, agora sentia seu oxigênio faltar.

— Sim, sou filho dele. O que aconteceu? Por que  você está me ligando, e não ele? — sentiu a boca secar. — Por favor, me dê respostas! — quase que exigiu. Estava preocupado.

— Se acalme. — falou calmamente, não parecia se importar. — Não posso lhe passar informações credenciais, infelizmente. Contanto, Park Joong foi encontrado na faixa principal, o trouxemos com urgência ao hospital e conseguimos te contatar pois a vítima estava com o celular próximo ao corpo.

Jimin sentiu seus olhos se encherem de lágrimas. Sua respiração parou, sua boca se abriu e nada saiu. Nada. Uma lágrima grossa caiu em sua bochecha, o menor estava sem reação, sem conseguir raciocinar.

Seu mundo parecia ter caído. 

Afinal, acima de qualquer coisa, era sobre seu pai que falavam. Sobre sua única família. O único alguém que estaria ali caso ele precisasse. Era seu pai, não uma pessoa momentânea.

— Isso é uma brincadeira? — perguntou, sentindo a voz falhar. Jungkook não sabia o que fazer, não sabia se perguntava, se puxava o celular do menor e falava com sabe se lá quem que o fazia mal, ou se então deixava tudo quieto. — É, não é? Você não está falando sério!

— Moço.. — a mulher do outro lado da ligação suspirou. — O trouxemos às pressas ao hospital, o motorista fugiu. 

— Ele.. ele foi atropelado? — ouviu um murmúrio em concordância. — Ele está vivo, não é? Ele vai ficar bem. Vocês vão deixá-lo bem. Vão.. vão, não é? — se desesperou. Suas mãos tremiam, seus olhos estavam marejados mas não se permitiu chorar. Estava tudo desabando.

— Você poderia contatar o resto da família? — questionou com delicadeza. — Se possível, venha até aqui. O estado do paciente é grave, ele ainda não acordou e estamos fazendo o possível para..

— Eu vou ir. — a interrompeu, levantando-se da cama com pressa. Não se importava se estava pelado, ou então se Jungkook o observava com preocupação. Só precisava ir até lá. Precisava daquilo.

Era sua culpa.

Desligou a ligação e quase tropeçou nos próprios pés, contanto, Jungkook levantou-se e o segurou pelos ombros. Secou as lágrimas das bochechas gordinhas, tentando o acalmar com apenas um olhar.

— Me fale o que aconteceu. — disse com sutileza. 

— Jungkook.. — murmurou enquanto deixava outras lágrimas caírem. — O.. papai foi atropelado. Ele sofreu um acidente, Jungkook.  — a boca chegou a tremer.

Jungkook não sabia em exatas o que falar, apenas abraçou o menor com força.

— Vai ficar tudo bem. — disse calmo. — Ele vai ficar bem. Joong é forte, meu amor, vai ficar tudo bem.