51- Final

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Um Ano e seis meses Depois...

Finalmente!!!Hoje eu vou cantar a minha liberdade,depois de tanto sofrimento cá dentro eu vou poder sair e recomeçar a minha vida.

Tudo que eu aprendi cá dentro foi que vida não dá muitas escolhas, e os problemas virão sempre e cabe a mim escolher ser forte, enfrentá-los e solucioná-los do que preferir viver uma vida de tristeza e negação.

Durante o tempo que eu cá fiquei eu sim criei magoa e revolta por aqueles que me fizeram mal e que me colocaram cá dentro e não só fizeram com que as pessoas que me amam sofressem e sim eu estou a sair daqui com uma sede de vingança e eu mesma me vingarei eu sei que é errado mais eles merecem,porque acuram-me de coisas que eu não fiz torturaram a pessoa errada e irão de sentir todo o meu sofrimento e toda minha ira,eu irei sim lhes tocar no ponto aonde mais doí.

Falar para vocês que de tanta anciedade eu não durmo a dois dias,só de saber que vou deitar na minha cama e vou abraçar as pessoas que eu amo,a minha mãe só Deus sabe o quanto eu preciso dela.

Como estão as coisas aqui?Bom tudo mesma a única coisa que mudou é que ninguém me bate mais porque agora eu sou durona mesmo e quando alguém quer vir para cima de mim eu também vou e dou ainda com mais força.

Nesse momento é a hora do almoço,última vez que vou comer essa budega de comida se é comida né estou cá no refeitório a comer sozinha pois eu não dou confiança mesmo estava a tentar comer quando eu vi uma mocinha muito linda de cabelos loiros a entrar no refeitório,ela parecia ser nova e por isso mesmo estavam a tentar bater nela.

- Ei, Lena deixa a moça em paz - digo

- e chegou a Advogadazinha das presidiárias - debochou.

- Começa a debochar mesmo,vais ver se eu não vou arrebentar essa merda da tua cara - digo entre dentes

- Ok ok,calma aí - toma ela é toda tua - empurrou a moça.

- Anda - pego na mão dela e há levo na mesa em que estava sentada.

- Muito obrigada - disse.

- Não tem de quer,aqui tu tens de ser esperta - falo - como é que vieste parar aqui?

- Eu esfaquiei o meu namorado - disse e eu arregalei os olhos.

- Porque isso? - Arquiei as sombrancelhas.

- Ele me traiu então eu achei que essa era a melhor forma mais só que o merda não morreu - disse.

- Credo menina,tu pareces ser muito jovem estragaste a tua vida por isso aqui?

- Não me importa - diz - e tu como é que vieste parar aqui?

- Bom,eu fui acusada injustamente e estou aqui a pagar por algo que não fiz quer dizer eu vou sair amanhã mais ya.

- Ainda bem,eh vou ficar aqui durante 6 anos filha sabes o que é isso?

- Sei, pelo menos você veio aqui porque fez algo e merece né - Digo e ela fecha a cara - desculpa mais eu sou ou era advogada - sorri.

- Ahm,eras tipo aqueles que ficavam todos engomadinhos cheios de não me toques não é?Aonde é que tu trabalhaste?

- No escritório Vicente'Coopers,e eu não era assim não!

- Uhm,eu gostei de ti!Armada em durona mais no fundo é toda princesinha.

- Tem que ser né.

- é uma pena que tu não vais ficar aqui por muito tempo.

- Mais vamos nos encontrar lá fora,e já agora qual é o teu nome? - pergunto.

- Carmem e o seu?

- Luena Pereira a defensora da cadeia - falo e ela começa a rir.

Conversamos mais um pouco até a hora do almoço acabar e cada uma foi para a sua sala,entro na minha e pego o meu livro que lá estava e cai uma parte de um jornal que falava sobre o escritório dizia que era uns dos melhores do país, respiro fundo e penso que se não fosse por causa da inveja essa hora eu estaria longe com a minha carreira estaria a brilhar lá fora.

O dia foi assim,eu na minha sala cheia de ansiedade para o dia de amanhã e já é noite eu vou dormir porque amanhã será um grande dia...

Dia seguinte...

Eu deveria estar feliz?eu estou mais eu sinto que algo de mal vai acontecer deve ser só impressão, levanto escova os meus dentes e vou até ao refeitório aonde já se encontravam outras presidiárias inclusive quando me viram bateram palmas e eu sem entender nada Carmen vem até mim toda sorridente.

- É hoje que tu vais sair daquii - me abraçou.

- sim é hojeeeeeee - grito.

- Vamos comemorar? - disse pegando uma garrafa de champanhe.

- você arranjou isso de onde? - pergunto.

- Ahh isso não interessa,o que interessa agora é a sua liberdade - disse e abriu um champanhe

- vamos brindar - me entregou o copo.

- A liberdade da minha mais nova amiga,e que o seu tempo lá fora dure bastante - disse e brindamos.

Depois levei o champanhe até a minha boca e eu estava a me sentir diferente meu corpo estava todo mole e comecei a me desequilíbrar, é estranho que só eu e ela é que estávamos a beber mais eu liguei? Não afinal era a minha liberdade eu não queria saber mais de nada

- Estas a te sentir bem? - pergunta carmem com um sorriso no rosto.

- Não...estou a sentir... - depois disso as coisas a minha volta começaram a girar e eu estava a ficar sem ar meu coração batia muito muito.

Se naquela hora eu soubesse de que aquelas palavras não eram verdadeiras,eu juro que eu nunca iria cometer este erro.

Me desiquilíbro para frente e caí para o chão e vi as pessoas a minha volta,e aquela sensação foi piorando,não estava a dar para respirar e logo meu corpo começou a convulsionar,já não ouvia nada não sentia nada acho que minha alma já não estava ali e eu só pensava tudo que eu passei toda minha vida passou diante de mim e naquele momento,e a única coisa que eu vi foram os polícias vindo me socorrer e depois dali os meus olhos foram fechando e eu vi a escuridão...

"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher."

Continua...

O Amor do Passado - Duologia Vingança - livro 01Место, где живут истории. Откройте их для себя