CAPÍTULO 06

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"Talvez o problema não esteja em mim, mas sim nele. Ele é como a drogas mais letal, que causa overdose, mas não é capaz de matar."

JÚLIA

Renato abriu o fecho do cinto e começou a tirar as calças, em seguida fez o mesmo com a camiseta. Ele não é tão definido quando o Aaron, mas tem um belo tronco. Suas boxes pretas contrastam com a pele morena dele e não deixo de notar no seu volume.

ㅡ Isso é errado, o Aaron vai voltar daqui a pouco e não seria legal te ver aqui. ㅡ Digo, tentando impedi-lo.

ㅡ Foda-se o Aaron. ㅡ Renato diz, rude.

ㅡ Ele já não parece gostar muito de você e não seria legal se te pegasse nu no quarto dele, de novo. ㅡ Ressalto fazendo Renato revirar os olhos e soltar um ar pesado.

ㅡ Não vou ser rejeitado de novo. ㅡ Renato responde sério. ㅡ Você já me negou hoje mais cedo, não pode fazer isso de novo, além do mais, garanto que vai ser rápido.

ㅡ Nos conhecemos hoje! ㅡ Choramingo, mas ele ri sarcástico de mim.

ㅡ Eu conheci aquela ruiva hoje e você conheceu o Aaron hoje também, não use isso como uma desculpa pra não transar comigo. Eu sei que você quer, não vai conter o vício dessa vez.

Ele fica por cima apoiado em seus cotovelos, e me encara. Seus olhos castanhos encontraram os meus verdes e me perco neles, entrando em um tipo de transe. Só desperto quando sinto o metal frio do seu piercing meu pescoço. Renato suga a pele e a marca que deve ter ficado encobriu as marcas feitas pelo Aaron.

Eu devia impedi-lo, devia sair daqui, sair de uma festa e poder dizer que resisti ao vício, mas ele me domina e não deixa que eu vá embora ou que diga qualquer coisa que possa parar o Renato, por isso deixo com que ele faça o que bem entender.

ㅡ O Hull te deixou bem excitada, mas eu posso fazer melhor. ㅡ Ele diz, maliciosamente. Claro que ele pode fazer melhor, ele tem mais experiência.

Renato é o primeiro viciado que eu encaro nessa situação, me pergunto se com ele será diferente do que com outros, é provável que seja, além de ter tido muita experiência com muitas garotas ele parece que sabe exatamente como fazer. Dá pra ver que ele não está muito excitado, por isso aperto o seu membro por cima da cueca e mordo o seu pescoço. Continuo a apertá-lo quando ele enfia o rosto no meu pescoço ofegante, se vira para me deixar por cima e dá um tapa na minha bunda.

Tento mover minha boca para os lábios dele, mas Renato vira o rosto não permitindo que eu o beije. Ele segura o meu rosto pelo queixo e fala diretamente olhando nos meus olhos.

ㅡ Não ouse me beijar, não é assim que eu faço. ㅡ Renato diz e solta o meu rosto, e começa retirar a cueca. 

Por que ele não me deixa beijá-lo? Isso não faz parte? 

Não deixo de pensar nessas questões, mas meus pensamentos são interrompidos pela voz rouca de Renato do meu ouvido.

ㅡ Espero que você tome pílula, não tenho camisinha e não vou parar agora. Além do mais, sexo sem preservativo é a melhor coisa do mundo. ㅡ Ele sussurra no meu ouvido, e não tenho tempo de dizer nada quando sinto ele penetrar em mim. Não sinto dor alguma, deixei de sentir há um tempo e depois de tantas vezes me acostumei. A única coisa que sinto é prazer, e parece que com ele é diferente, Renato convive com os mesmos desejos que eu e tenho a sensação que isso transforma tudo e deixa ainda mais prazeroso.

Mesmo eu continuando por cima dele, Renato consegue fazer movimentos circulares e de vai e vem, meus gemidos vão aumentando junto com a velocidade dele, arranho suas costas e logo escuto ele gemer contra o meu ouvido.

Obsessão | Renato GarciaWhere stories live. Discover now