Capítulo XVIII: Morte em Naboo

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Duas semanas padrões se passaram desde a ameaça contra Grakkus, o Hutt. O Esquadrão Aurora está descansando na área de repouso do Barril. Como de costume, Durron e Lira estão jogando Dejarik, um jogo de tabuleiro holográfico, enquanto Boil está folheando um livro, usando seus óculos de leitura. Pit, que jazia na ponte, entrou na sala dando risadas alegres:

-Meus amigos, tenho ótimas notícias!

-O que é? – Boil tirou os óculos e encarou o colega.

-Dryden Vos foi assassinado!

Durron e Lira olharam-se e sorriram um para outro. Ele desligou o jogo e começou a prestar atenção na conversa:

-Os Hutt foram mais rápidos do que eu pensei! – Comentou, o jedi.

-Não foram eles! – Retrucou, o whiphid - Tobias Beckett o matou depois de ser contratado para um serviço...

-E onde esta o Beckett para eu parabenizá-lo? – Perguntou, o clone.

-Morto! Inclusive, a Qi'ra já tomou o lugar do Vos como liderança do sindicato!

-Aquela vaca? – Lira irritou-se – Já era de se esperar...

-Não foi só disso que eu vim falar... – Pit continuou – Eu conversei com um amigo e acho que ele tem um serviço para nós!

Pit foi até a mesa holográfica, reprogramou as configurações e fez nascer um holograma de Naboo. O amigo misterioso de Pit estaria esperando-os no planeta. Boil, sempre muito cauteloso, quis saber onde eles estavam se metendo:

-Mas afinal, esse teu amigo representa algum sindicato? Eu sinceramente não quero trabalhar para os Pykes.

-De certa forma, ele trabalha. – Pit suspirou – Ele fala em nome da Aliança para Restaurar a República!

- Mudei de ideia... – Disse, Boil – Eu prefiro os Pykes!

-E o que a Aliança Rebelde esta nos oferecendo? – A dathomiriana não se importava para quem eles trabalhassem, desde que pagasse bem.

-Ele não comentou... nos dirá os detalhes em Theed!

Ausar acariciava a barba, meditativo. Eles não tinham muita escolha. O Império e os cartéis mais poderosos da galáxia os caçavam. Definitivamente, os únicos que ainda não queriam suas cabeças em lanças eram os rebeldes; algo que poderia mudar muito rapidamente.

Ao fim da conversa, Pit voltou para ponte e saltou a nave para o Hiperespaço, chegando em poucos minutos à órbita de Naboo. A capital humana do Planeta, Theed, estava localizada nas ricas planícies verdes. Ela aninhava-se nas margens do poderoso , na borda de um penhasco. Estava noite e o luar iluminava as casas de arquitetura elegante e com estilo unificado e harmonioso. Pousaram numa plataforma de pouso que ficava ao lado de um riacho, próximo ao elevado rochedo. Ao descerem da nave não puderam deixar de admirar a beleza da cidade. A luz da lua fazia o cabelo platinado de Lira brilhar, deixando-o bastante chamativo. Nada discreto, Ausar ficou encarando a beleza da amiga:

-O que você está olhando? – Perguntou, Pit, que perceberá a cena suspeita.

-Errr... – Ausar afrouxou a gola da túnica – A lua... eu tava vendo a lua!

-Sei, sei... – Ele não se convenceu.

Eles esperaram em frente ao Barril. Em seguida chegou um droide de batalha B1, cabeça longa e corpo delgado, o modelo usado no Exército de Droides Separatista. Em suas costas estava um Chadra-Fan, um ser com menos de um metro de altura de grandes olhos negros, dois conjuntos de narinas, orelhas grandes e pontudas, coberto quase que inteiramente por pelos. Boil, ao ver o droide separatista se aproximar, sacou sua blaster e avisou os camaradas:

Ausar Durron: A Star Wars StoryWhere stories live. Discover now