20. I think we are immune to death too.

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Ela respondeu da mesma maneira.

Isso é muito estranho.

Disse ele.

Eu sei, mas pelo menos é uma coisa só nossa.

Os dois sorriram um pro outro.

A caminhada pelos túneis estava ficando longa demais, o cheiro de esgoto estava deixando Kaylee enjoado e fazendo seus olhos lacrimejarem. Brenda andava tranquilamente na frente deles, parecendo não ter medo algum.

— Alguém mora aqui? — Kaylee perguntou.

— As tempestades solares forçaram as pessoas a virem pro subsolo. Jorge diz que há acampamentos por todos esses túneis.

— Jorge é seu pai? — Thomas perguntou.

— Quase isso. A verdade é que eu não sei bem o que ele é, ele sempre esteve ao meu lado e eu sempre fiz o que ele manda, até as maiores burrices.

— Acha que o braço direito é real?

Um barulho estranho veio do túnel direito, Thomas e Brenda apontaram as lanternas para trás enquanto Kaylee ficou estática no lugar, a mão que segurava a lanterna começou a tremer enquanto a que estava entrelaçada com a de Thomas começou a suar.

— Acho que...esperança é uma coisa perigosa, esperança ja matou mais amigos meus do que o fulgor e o deserto juntos. So achei que o Jorge fosse mais inteligente. — Brenda voltou a andar, respondendo a pergunta de Thomas.

Eles deram mais alguns até darem de cara com uma parede e encontraram dois corredores. Thomas e Kaylee foram pra um lado enquanto Brenda foi pro outro lado.

Kaylee e Thomas avistaram uma pequena luz no final do corredor.

– Acho que deve ser por aqui. – Thomas disse.

Kaylee se virou pra avisar pra outra garota mas ela simplesmente havia sumido.

— Brenda? — Kaylee chamou por ela.

— Eu to aqui. — Brenda a iluminou.

Brenda iluminou uma parede onde uma substância preta e aparentemente grudenta estava grudada em vários galhos que seguinham pelos corredores. Kaylee seguiu o caminho que os galhos faziam e chegando ao fim onde parecia uma floresta de galhos.

— O que é isso. — Perguntou com nojo.

— Eu não sei. — Sussurou Brenda.

Novamente o baralho estranho de minutos atrás foi ouvido vindo do duto que estava ao lado deles, mas a única coisa que apareceu foi um rato. Kaylee suspirou aliviada.

Brenda chutou o rato pra longe quando ele tocou os pés dela. O animalzinho cambaleou até outro duto tranquilamente, até uma mão cheia de veias pretas o pegar.

— Merda! — Os três gritaram em uníssono.

Derrepente vários Cranks começaram a sair de vários dutos como se fossem atraídos pelo perfume, inexistente, dos três.

Thomas pegou uma barra de ferro e bateu no Crank que estava bloqueado a passagem, assim que ele caiu os três correram pelo corredor onde Thomas e Kaylee haviam visto a luz, mas havia um problema, aquela não era a saída, se eles continussem correndo iriam cair vários metros e morreriam de qualquer jeito, Kaylee percebeu isso e parou todos eles na beirada do precipício.

— Vamos por aqui. — Brenda correu.

Eles correram pelos prédios destruídos, eles subiram pelos escombros do prédio com um Crank gemendo atrás deles. A teoria de Kaylee de que eles eram noturnos estava totalmente errada, e isso a frustrou.

The Maze Girl {The Maze Runner}Where stories live. Discover now