► Capítulo quarenta e cinco

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1 mês depois

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1 mês depois...

Fiquei quase duas semanas dormindo. Quando acordei, foi como se um caminhão carregado de líderes de torcida demasiado animadas tivesse me atropelado.

Foi mais assustador quando comecei a me lembrar das coisas.

— Em que tanto pensa? — Christian pergunta quando retorna ao meu encontro na entrada da cafeteira. Eu levanto meus olhos para o meu melhor amigo.

— Em nada específico... — Minto recebendo o copo de café.

— Sabe que te conheço melhor que ninguém né? — Eu arqueio uma sobrancelha enquanto começamos a caminhar. — Desembucha.

Eu engulo em seco.

— Eu matei Magnólia.

— Não foi você literalmente, foi a sua avó. Nossa ainda é estranho falar isso.

— Não foi, não sei explicar, mas tinham momentos em que eu estava no comando, outras em que ela estava e outras em que as duas estávamos.

— Sim, foi a minha...avó que derrubou ela no chão, mas quem pegou a faca da casa em que eu e Riya estávamos e a escondeu fui eu.

— Sim, você escondeu e sua...avó a encontrou.

— Você não está entendendo, Chris!

— Então explica.

— No momento em que Magnólia estava ali no chão, eu estava no comando, e não pensei duas vezes antes de pegar a faca e a esfaquear... — É a primeira vez que falo isso alto. Parece que fica pior.

— Mesmo que tenha sido você, eram ou vocês ou ela. — Chris me abraça de lado e eu assinto.

Ainda sinto que tenho o sangue de Magnólia em minhas mãos. Espero que esse sentimento desapareça.

— Como está tudo? Draco..? — Suspiro.

— Desde que ajudei a trazê-lo de volta e tivemos uma conversa, não troquei mais nenhuma palavra com ele.

— E ele aceitou isso de boa?

— Sei lá. — Dou de ombros.

Por mais que me doa, não existe mais Naomi e Draco. Foram tantas coisas que eu precisei de um tempo para pensar. Eu estava vivendo um casamento de mentiras, meus pais mentiram para mim. E eu sou uma bruxa, que ainda não consegue controlar à 100% seus poderes.

Quando fui embora, achei que ele  faria alguma coisa, como me prender em casa ou sei lá, é o Draco, ele é imprevisível. Ainda me lembro da nossa conversa.

Flashback on

— Acha que vou te deixar ir depois de tudo? — Eu exalo.

— Você mentiu pra mim. Mentiu e me enganou! — Pontuo. Estou tão farta disso. Farta de tudo, dele, dos meus pais, dessa vida.

O Vampiro que não me amaWhere stories live. Discover now