► Capítulo sete

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Saímos da festa de casamento diretamente para o aeroporto

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Saímos da festa de casamento diretamente para o aeroporto. Pelo menos tive tempo para me trocar.
Draco não fala muito, e eu também não me incomodo em iniciar um assunto. Afinal, não nos conhecemos.

— Boa noite senhor e senhora Morton, o que vão querer beber? — A aeromoça com sorriso perfeito que nos recebeu pergunta, mas está se dirigindo diretamente para Draco.

— Eu quero uma taça de vinho branco, por favor. — Peço olhando para ela. Que logo sorri meio sem graça para mim.

— Eu não quero nada. — Draco responde.

— Tudo bem. — Ela se retira e eu encaro o caminho que ela acabou de fazer.

— Se ficou incomodada, deveria ter colocado ela no lugar dela. — Eu desvio meu olhar para Draco. Estamos em poltronas uma de frente para a outra.

— Quem disse que fiquei incomodada? — Eu retruco.

— Oh por favor Naomi, sou um vampiro. Sabe que tenho os sentidos mais aguçados e essa aceleração no coração não é por qualquer coisa. — Sua voz é puro sarcasmo, mas eu só consigo prestar atenção na maneira que meu nome saiu de seus lábios.

— Seus sentidos lhe enganaram. — Eu desvio o olhar para a vista na janela.
Draco não fala mais nada e nem eu também. A moça do sorriso perfeito volta com minha taça e eu lhe agradeço.

Acabo o conteúdo da taça em dois goles.

— Para onde vamos? — Eu pergunto após alguns minutos em silêncio.

— Para onde vamos!? — Seu tom é de espanto. Ele não sabe que não escolhi nada nesse casamento, nem sequer sei onde será minha lua de mel.

— Eu não sei aonde será nossa lua de mel. — Eu digo.

— No Havaí.

— Sabe muito bem que não aguentaria nem um minuto no Havaí. — Draco me olha com a sobrancelha arqueada.

— Você é engraçada.

— Mais cedo eu era boa para o gasto, agora eu sou engraçada? — O sarcasmo escorre pelos meus lábios enquanto olho para ele.

— Vamos para Finlândia. — Draco desvia o olhar para a janela.

— Vamos ver a aurora boreal? — De repente fiquei animada com essa lua de mel. Sempre quis ver a aurora boreal.

— Não sei, talvez. — Ele tenta parecer desinteressado em me responder mas sua voz tem um fundo de animação também, mesmo que seja uma centelha, consigo perceber.

O Vampiro que não me amaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora