► Capítulo vinte e três

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— Dracoo! — Eu esbravejo

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— Dracoo! — Eu esbravejo. — Preciso ir ver as coisas da universidade. — Não sei por quê ele insistiu em usar esse banheiro. Tem tantos banheiros nessa casa.

— Toma banho em outro banheiro. — Ouço ele gritar e reviro os olhos.

— Todas minhas coisas estão aí. — Reclamo me escorando na porta fechada.

— Entra e pega. — Reviro os olhos e tenho vontade de bater nele.

— Você nem precisa tomar banho! — Acuso. — Quer que eu seja uma vagabunda sem estudos? — Grito para que ele ouça. Ouço o registro ser desligado e saí-o de perto da porta.

— Quem ensinou palavras de baixo calão para você? — Ele diz assim que abre a porta e me encontra parada ali.

— Talvez seja eu que ensine para as pessoas. — Lhe dou as costas para que ele abra meu vestido. Sim agora temos essa intimidade.

— Nah, isso tem cara de que te ensinaram. — Suas mãos úmidas entram em contato com a pele das minhas costas e eu me arrepio.

Há um momento de silêncio até ele baixar o zíper até a base da minha coluna. Rezo para que ele não tenha visto minha calcinha.

— Ué, por que? — Me viro para ele com uma sobrancelha arqueada, após me recuperar.
Draco se aproxima de mim, se curva um pouco, coloca a mão em meu queixo e sussurra:

— Essa cara de inocente entrega tudo. — Posso ver o divertimento em sua voz. Eu também estaria assim, se não estivesse estagiada pelas ações e falas de Draco.

Ele passa por mim indo até o closet. Ainda encaro o nada e só volto a mim quando sinto frio em minhas costas expostas.

• • •

— Eu disse que não precisava vir comigo até aqui. — Resmungo enquanto caminhamos para fora da universidade.

A reunião com o reitor quase foi por água baixo, Draco não se calava por um segundo, sempre corrigindo os erros do homem. Até eu fiquei cansada de os ouvir.

— Faço isso com todo prazer. — Eu reviro os olhos e acelero o passo o deixando para trás. — Afinal, conheço muito bem o reitor. — Eu arqueio uma sobrancelha mesmo que ele não possa ver.

— E ele com toda certeza ia querer muito mais do que te dar um simples tour pela universidade. — Draco já está ao meu lado.

— Se acontecesse algo aí eu ia te chamar. — Eu digo cansada desse assunto.

Draco não diz mais nada, apenas entrelaça nossas mãos e segue comigo até o carro. Me pergunto se um co-CEO não tem coisas para fazer.

O Vampiro que não me amaWhere stories live. Discover now