► Capítulo vinte e dois

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Na manhã seguinte acordei sozinha na cama, não tinha ideia se Draco tinha vindo dormir ou não

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Na manhã seguinte acordei sozinha na cama, não tinha ideia se Draco tinha vindo dormir ou não. Quando me deitei com todos aqueles pensamentos fervilhando em minha cabeça, apaguei por completo.

A única coisa que eu queria agora era meu pai. E talvez só talvez também estivesse com saudades de Anastasia Dalla Costa.

Me levantei, me arrumei e saí de casa dispensando o pequeno almoço. Avisei a Nathalie que talvez voltasse tarde em casa e que não precisava preparar as outras refeições.

No caminho para a casa dos meus pais, mandei uma mensagem para meu pai avisando que estava a caminho, ele disse que tudo bem e perguntou o que eu queria comer. Sorri de lado com aquela mensagem, estava com saudades disso.

— Chegamos senhora Morton. — O motorista abre a porta para mim e eu o dispenso pelo resto do dia.

Toco a campainha e quem me atende é minha mãe.

Ela está com um roupão denunciando que ela e papai estavam em um dia de preguiça e nenhum dos dois havia ido cumprir seus deveres. E minha visita havia vindo logo a calhar.

Fico parada sem saber o que fazer e mamãe me abraça. Ela me envolve em um abraço apertado e é como se eu voltasse a ter cinco anos. E eu começo a chorar como um bebê.

— Shh... — Mamãe dá leves palminhas em minhas costas me consolando. Por um momento parece que ela entende tudo sem eu dizer uma palavra.

Ainda abraçada a mim, ela fecha a porta principal e nos dirige até a sala.

— Está tudo bem. — Ela diz mesmo não sabendo por quê choro. — Seu pai está no banho agora e se te vir assim vai ficar preocupado. — Eu assinto entendendo.

Aos poucos vou me acalmando enquanto converso com ela. Parecia que ela era a Anastasia de antes. Em algum lugar daqueles olhos verdes esmeraldas. Ainda estava minha mãe.

— Amor. — Ouço meu pai gritar enquanto desce as escadas. — A Naomi já chegou? — Eu aceno assim que sua silhueta aparece no fim das escadas.

— Pequena! — Eu vou até ele e o abraço com força. Já não estou chorando, não o quero preocupar, nem ele e nem mamãe, para ela eu disse que chorava de saudades, o que não deixa de ser verdade, foram quatro meses sem os ver, apenas ligações e mensagens. Minha desculpa era que a casa deles era longe para eu ir os visitar com frequência, mas na verdade estava magoada com o casamento arranjado.

— Agora vamos preparar as panquecas. — Minha mãe diz animada e eu sorrio. As panquecas que ela e meu pai fazem são as melhores. E só hoje fiquei mais animada que o normal para isso.

O Vampiro que não me amaWhere stories live. Discover now