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     Fazia 3 semanas que estava em casa. Quando dava passava na empresa pra ver se estava tudo bem por lá, mas trabalhar mesmo não estava indo. Minha filha era mais importante.

     A situação está cada vez mais preocupante. Faz 2 dias que Amy nem sai do quarto e não quer saber de comer. Desde quando decidi ficar em casa acabou esse negócio dela ficar continuar saindo. Levo e busco ela na escola.

     No começo ela ficou bem irritada mas irônica quando se tratava desse assunto, dizia que não era um bebê para precisar leva_la na escola. Depois ela foi percebendo que eu não estava brincando e foi ficando realmente estressada. Agora deu de fazer greve de comida e não quer saber de comer. Vamos ver até quando ela vai com isso.

       2 meses depois...

    Descobri que depois de deixar a Amy na escola ela estava fugindo em seguida. E na hora de busca_la ela me esperava no portão da escola como se realmente tivesse ficado lá a aula toda. Então decidi não leva_la mais na escola.

          -Já estou pronta pra escola.- ela apareceu na sala com a bolsa no ombro.

     Respiro fundo.

          -Você não vai na aula hoje, Amy.

          -O quê? Como assim?

          -Eu já sei de tudo, Amy.

          -Sabe do quê?

          -Você está fugindo da escola. Depois que eu saio você aproveita pra fugir. Pensou que eu nunca ia descobrir? A verdade sempre aparece, Amy. E isso já passou dos limites.

           -Eu estou cansada! Você não pode ficar me prendendo! -ela se altera de repente.

           -Está na cara que você está usando drogas, Amy. E é por isso que você está fugindo da escola, pra comprar drogas. Eu achei drogas no seu quarto outra vez. Vai me dizer que não são suas de novo? Eu que estou cansado, Amy. E você não vai na escola. Pode voltar para o seu quarto. Agora!

       Ela sobe para seu quarto xingando em tom alto e bate a porta ao entrar. Pego a chave do carro e sigo em direção a escola.

       Chegando lá vou até a sala da diretora, precisava conversar direto com ela. A porta estava aberta.

            -Pois não?- ela pergunta ao me ver na porta.

            -Bom, sou pai de uma aluna. Será que posso conversar com a senhora?

            -Por favor, entre.- entro e fecho a porta, vou até sua mesa e me sento na cadeira preta de frente com a mesa.

           -Prazer, Charlie Lowenstein. Sou pai da aluna Amy Lowenstein.

           -Sou a diretora Morgana. Tudo bem, senhor Charlie? Como posso ajuda_lo?

       Contei toda a história a ela, desde o começo. E por fim a minha decisão de não deixar a Amy vir mais a escola.

           -Eu já não sei mais o que fazer, entende?

           -O senhor deveria passa-lá na psicóloga. Conheço uma ótima, aliás. Aqui está o cartão com o número.- ela me entregou um cartão retangular amarelo- A psicóloga do colégio está de férias, mas garanto que a doutora Suzane vai poder ajuda_lo nesse assunto.

           -Muito obrigado mesmo, senhora Morgana. Não sei como não pensei nisso antes.- digo olhando o cartão.

           -O senhor pode pedir a doutora Suzane um atestado assim a aluna não irá receber faltas nas aulas.

Amy-O Mundo Não é Seguro (CONCLUÍDO)Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu