Lover of Mine | Luke Hemmings

finelinerhemmo tarafından

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Um acidente premeditado é uma execução? Eu deixei que ele me usasse desde o dia em que nos conhecemos. Fui u... Daha Fazla

Trailer
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Presentinho de Final de Ano
POV Luke
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Epílogo

Capítulo 57

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finelinerhemmo tarafından


E aqui está Calum sentado na minha varanda com as mãos nos bolsos.

Meu pai faz uma cara de confusão olhando-o de trás do volante.

- Esse é - John aperta os olhos pra enxergar melhor - ... o outro?

O que ele quer dizer com "outro"?

- É só o Calum - respondo.

Tive cerca de cinco minutos pra digerir a mensagem do baixista enquanto não chegávamos em casa. Vê-lo ali é como recuperar um pedacinho do que eu tinha deixado pra trás.

Meu estômago se retorce com o pensamento que passa pela minha cabeça: será que Luke também veio?

Espanto o pensamento em um segundo.

Foco, Julie.

Desço do carro pedindo com o olhar que meu pai e John entrem logo.

Quando eu e Cal ficamos sozinhos, não o convido pra entrar. Suspeito das intenções dele, claro, ainda mais depois do que conversamos.

Ainda assim, abraço ele forte, sentindo a saudade que eu tinha reprimido. Ele me abraça de volta esfregando o nariz no meu cabelo.

- Senti sua falta - Calum diz.

- Eu também. O que você está fazendo aqui?

- Eu não sei. Eu não tenho muito tempo, só queria te ver pra dizer que eu não te culpo por nada.

Eu suspiro.

- Eu sei, foi só... nós estávamos em um momento frágil - digo.

- É. Espero que você não tenha ficado chateada com o que te contei, mas se você visse a situação de fora...

- Calum, se eu pudesse escolher... - interrompo-o.

Ele me olha com alguma esperança e eu me sinto terrível por dentro.

Fico em silêncio.

Não consigo completar a frase, mas Calum entende a minha reação.

- Eu entendo. Eu não viajei toda essa distância me iludindo. Eu só queria te ver.

Seu rosto perde o brilho anterior.

- Calum...

- Está tudo bem - ele insiste.

Fico sem saber se devo abraçá-lo.

Quero perguntar como os garotos estão, mas tenho medo de que ele me interprete mal. Não quero piorar a situação.

- Você quer saber sobre o Luke, certo? - ele parece que lê meus pensamentos.

Viro o rosto pra outra direção e mordo o meu lábio com força.

Não, Julie. Não faça isso.

- Não - digo.

Calum revira os olhos me dando uma expressão de tédio.

- Por favor, não fale nada, apenas me diga se ele sabe que você está aqui.

O moreno balança a cabeça.

- Não, ele não sabe. Ninguém sabe. Eu nem trouxe mala para que ele não soubesse que eu saí. Temos um clipe pra gravar amanhã e... - ele diz sem tirar os olhos de mim.

Não estou realmente ouvindo o que ele diz. Preciso que ele seja claro.

Decido encará-lo.

- Cal, você não veio aqui só pra me ver, certo?

Ele ri.

- A desculpa não colou?

- Não.

- Eu queria te ver sim, mas meus objetivos iam um pouco além. Talvez eu estivesse fora da realidade - ele confessa.

- O que você achou que fosse acontecer?

Ele fica pensativo. Seus olhos descolam dos meus e correm pela extensão da rua.

- Eu pensei que talvez você tivesse percebido que vocês dois não eram destinados um ao outro. Não deu certo até agora, por que daria depois? Eu te vi desistindo e...sei lá.

Levo as mãos até meu cabelo e o coloco pro lado.

É estranho machucá-lo.

Me sinto desconfortável na minha própria pele.

- Você não deveria estar aqui. Não é seguro. Imagina se a Modest souber, se Luke souber.

- Eu pensei nisso, mas cheguei a conclusão de que se Rebecca pensasse que nós dois estamos juntos, talvez...

Me levanto da escada.

- Não, Calum! - rio irônica - Rebecca é uma mulher adulta e não vai cair nessa história. Pior! Isso pode deixá-la ainda mais irritada e ainda nem sabemos o que ela vai fazer - elevo a minha voz.

- Na verdade, nós sabemos. Ela disse o que quer em troca do vídeo, estamos apenas esperando a posição da Modest.

- O que ela quer?

Calum mexe os ombros.

- O que todo mundo quer: Luke.

Claro.

- O que isso significa?

- Eu não sei. Talvez um... contrato.

Balanço a cabeça.

- Tudo vocês resolvem na base do contrato? - questiono.

- É assim que funciona com a Modest.

- Calum, eu não quero mais o meu nome envolvido em nada disso! Eu não quero mais ter que me preocupar com as ex do Luke ou com a gestão da banda. A gente mal se beijou e eu já esbarrei em dois contratos. Minha saúde mental não precisa lidar com mais do que isso.

Eu odeio essa disputa à qual eu nem me candidatei.

Mais um contrato pode tornar Luke radioativo pra mim, eu sequer vou poder seguí-lo no Instagram se Rebecca não quiser. O silêncio dele nisso tudo começa a me irritar.

Ele tem mesmo que assinar tudo que a gestão mandar?

Calum tenta me acalmar, mas eu estou com tanta raiva que poderia agredí-lo.

Passamos umas boas horas conversando, até que é madrugada e ele está afetado pelo jet lag, com pouquíssimo tempo restando.

Me despeço dele, que só vai passar em casa para dar um abraço na família antes de voltar pra L.A.

A visita de Calum faz a distância parecer menor do que realmente é, mas o pouco tempo que tem pra ficar evidencia a sua prioridade, que também é a minha: a banda.

Quando consigo dormir, falta pouco menos de três horas pra eu levantar e ir pra faculdade.

Meu sono não é nada tranquilo.

As mãos de Luke estão sobre mim, passeando suavemente pela minha pele até agarrar com força nos lugares certos. Ele se deita sobre mim e eu envolvo as pernas no seu quadril. Do nada, vejo uma sombra se aproximar de nós dois. Rebecca o puxa pelo braço e ele vai com ela, abraçando sua cintura, enquanto ela avança pra boca dele.

Eu fico deitada encarando a cena sem conseguir me mover.

Droga.

Acordo num susto, meu cabelo colado no suor que brotou na minha nuca.

Logo desisto de dormir. Não quero que meu subconsciente explore mais essa situação.

Não pira, Julie.

Pego o celular para tentar me distrair no twitter enquanto o sol não nasce. Sento na cama com as costas recostadas na cabeceira e rolo o feed.

Infelizmente, rede social é uma bolha. Um de cada três tweets pelos quais passo são sobre a 5SOS. Mike, Mike, Ash, Luke, Calum, Calum, Calum, Ash, Ash, Luke, Luke, Luke e assim vai.

Vejo centenas de pessoas idealizando como deve ser o humor deles quando acordam, com qual tipo de roupa o Ash vai dormir, o café favorito do Cal, o que o Mike come além de pizza e qual o perfume do Luke.

Eu sei quase todas as respostas.

Largo o celular na cama e levanto vendo os primeiros raios de sol passando pela cortina.

Parece que foi em outra vida quando, à essa hora da manhã, eu ia encontrar Luke na cozinha. Ele sentado na mesa conversando com o meu pai, tomando café na sua caneca favorita.

A caneca ainda está no armário, meu pai mantém a sua rotina, a mesa não mudou de lugar e, apesar de eu ainda estar aqui, sinto que Hemmings não é a única peça que falta. Eu também mudei de lugar, de alguma forma.

- O que o Calum veio fazer aqui? - meu pai pergunta com um tom desconfiado, mas brando.

- Bom dia pra você também - digo.

- Bom dia, meu amor. Não aguentava mais esperar pra te fazer essa pergunta, desculpe - ele diz enquanto me serve café.

Sento à mesa e ele me acompanha.

- Ele... gosta de mim - confesso com os olhos presos na caneca.

Não acredito que acabei de falar isso em voz alta.

Espio a expressão do meu pai, que parece ter um nó no cérebro.

- Wow - ele pensa - Isso é muito confuso.

Balanço a cabeça e dou um gole do líquido escuro.

- E você? - ele pergunta.

- O quê?

- Você gosta dele?

Pouso a caneca na mesa e faço uma cara impaciente pra ele.

- Gosta? - ele insiste.

Suspiro.

- Não assim, pai.

- Você disse isso à ele? - ele levanta uma sobrancelha.

Começo a bater o pé no chão e o dedo na caneca.

- Mais ou menos. Ele sabe - digo.

Meu pai dá uma risada de sarcasmo.

- Você não foi direta, né?

Reviro os olhos.

- Fui! Claro que fui, mas eu apenas não queria dizer a palavra. Ele sabe, todo mundo sabe - me descontrolo um pouco.

- Todo mundo sabe o quê, Julie? - ele me provoca.

Odeio quando ele faz isso. Me conhece muito bem.

Fico quieta.

- Meu amor, se ele gosta mesmo de você, vai se apegar à qualquer coisa que você tenha deixado brecha.

Encaro-o e ele tem uma expressão de professor. Parece uma lição básica, mas eu preciso dela.

- O que isso significa?

- Significa que você sabe que deixou essas brechas. Você não é burra, Julie. Isso é um mecanismo da vaidade, é normal querer que as pessoas gostem da gente, mas é egoísmo não ser direta com elas.

Mordo a parte interna da minha bochecha sem ter o que falar.

- Você vai ficar segurando o coração desse rapaz que nem estão segurando o seu? - meu pai me encara.

Droga.

Eu tinha feito isso? A minha escolha de palavras pode não ter sido a ideal.

- Isso é mesmo necessário? - pergunto.

- O quê?

- Declarar em voz alta algo que é tão nítido que qualquer um pode ver?

- O que é nítido, Julie? Diga.

Meu coração dispara e meu rosto esquenta. A irritação envia uma onda de adrenalina pelo meu corpo e eu levando da cadeira seguindo para fora da cozinha.

Subo as escadas e bato a porta do quarto como uma adolescente birrenta. Ele odeia quando eu faço isso.

Decido já começar a escolher uma roupa pra ir à aula e escuto o barulho de uma mensagem chegando.

Estico a mão sobre a cama, desbloqueio o aparelho e vejo a notificação.

"Deixei uma coisa pra você atrás do vaso de plantas à esquerda da escada. Pensei que talvez fosse precisar" Calum escreveu.

Hum.

Jogo a t-shirt listrada sobre a cama e desço as escadas evitando olhar pro meu pai na cozinha.

Desço os três degraus da varanda pra passarela do jardim e localizo o grande vaso bege de alguma planta que não sei o nome. Nunca fui boa com isso, mas meu pai é mestre.

Me inclino para ver o que há ali, mas meu cabelo cai sobre os meus olhos. Me agacho e arrasto um pouco o vaso pesado.

O que Calum está aprontando?

Encontro um rolinho de papel e o desenrolo.

É um beck. Sim, um beck.

Escrito no papel está:

"Espero que pense em mim quando estiver chapada."

Okumaya devam et

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