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By Villowz

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๐‘๐Ž๐‚๐Š๐€๐๐˜๐„ | Solaris King era uma mulher bem sucedida. Juรญza de renome e ao mesmo tempo uma mรฃe present... More

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โ”โ”โ” ๐„๐๐ˆฬ๐†๐‘๐€๐…๐„ (๐€๐“๐Ž ๐”๐Œ)
00 โ”โ”โ” Prรณlogo
01 โ”โ”โ” Acampamento
02 โ”โ”โ” Primeiro zumbi
03 โ”โ”โ” Ataque
04 โ”โ”โ” A esperanรงa estรก morta hรก muito tempo (serรก?)
05 โ”โ”โ” Uma chance (CDC)
06 โ”โ”โ” Tudo acabou
07 โ”โ”โ” Explosรฃo
08 โ”โ”โ” Perdidas
09 โ”โ”โ” Uma centelha de esperanรงa que se acendeu aos poucos
10 โ”โ”โ” A fazenda Greene
11 โ”โ”โ” Nรฃo era um zumbi
12 โ”โ”โ” celeiro
13 โ”โ”โ” Sophia
14 โ”โ”โ” Bomba relรณgio
15 โ”โ”โ” Curiosidades
16 โ”โ”โ” Grupo Quebrado
17 โ”โ”โ” Horda
18 โ”โ”โ” Reuniรตes e tensรตes
19 โ”โ”โ” Lar doce lar
20 โ”โ”โ” Thomas e os prisioneiros
21 โ”โ”โ” Lindo dia
22 โ”โ”โ” Maggie e Glenn
23 โ”โ”โ” Duplo Resgate
24 โ”โ”โ” Lutar pra viver
25 โ”โ”โ” Eu acho que gosto de vocรช
26 โ”โ”โ” Nรฃo vamos cair sem lutar
27 โ”โ”โ” Guerra
28 โ”โ”โ” Uma paz merecida
29 โ”โ”โ” Passos de formiga
30 โ”โ”โ” 15 dias sem acidentes
31 โ”โ”โ” 30 dias sem acidente
33 โ”โ”โ” ร‰ eles ou vocรช
34 โ”โ”โ” Estamos bem. Vamos ficar bem.
35 โ”โ”โ” Um pouco de normalidade
36 โ”โ”โ” A queda
37 โ”โ”โ” Uma busca difรญcil
38 โ”โ”โ” Santuรกrio para todos uma porra
39 โ”โ”โ” Filhos de aรงo
40 โ”โ”โ” Que possamos no encontrar novamente (Epรญlogo)
AGRADECIMENTOS + CURIOSIDADES

32 โ”โ”โ” De um jeito ou de outro

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By Villowz

A partir disso, os eventos aconteceram em um espiral. Daryl pegou Solaris antes dela cair no chão. Glenn arregalou os olhos e em vez de ir buscar David ele foi procurar doutor S para auxiliar Hershel. O dito homem andava o mais rápido que conseguia até as tumbas acompanhando Sasha, Karen e o frenético Daryl Dixon com a mulher ruiva no colo.

Carol permaneceu para trás com um olhar estranho. Doutor S foi recebido aos gritos quando ele chegou junto com Glenn no bloco. Daryl estava agitado e com as mãos trêmulas, atrás dele estava Solaris estendida na cama com Hershel sentado na beirada avaliando-a e limpando seu rosto.

— Ajude-a. Agora. — Daryl avançou e o momento atordoado do doutor desapareceu. Ele rapidamente se aproximou da mulher inconsciente.

Solaris estava pálida e suava e alguns resquícios de líquido vermelho permaneciam em suas bochechas. Ele se ajoelhou ao lado dela e verificou seu pulso. Fraco. Ela estava desidratada e respirando audivelmente com dificuldade.

— O último soro fisiológico intravenoso que temos foi usado em Tyresse. — Caleb resmungou colocando uma mão na testa suada da ruiva verificando-a que estava quente.

— Temos ingredientes para fazer um soro caseiro. — Hershel comentou. Caleb o encarou processando as informações até que ele assentiu.

Nos próximos minutos, o grupo preparou o soro caseiro e o administrou oralmente. Solaris lutou inconscientemente no começo, mas eles conseguiram. Daryl não queria sair do lado da mulher, mas Hershel o orientou a iniciar o que ele ia fazer mais cedo. Enterrar os mortos. Não havia muito o que pudesse fazer para Solaris. Eles conseguiram contornar o estado frágil dela e o que restava para eles era esperar.

Diante disso Daryl se abaixou para fungar na testa de Solaris em uma despedida rápida. Ele já estava contaminado mesmo, ele só precisava senti-la antes que ele não pudesse mais encontrá-la por conta da quarentena.

— Use luvas e máscara, entendido? — Hershel falou solenemente, entendendo a situação do casal. Daryl não demonstrava, mas os mais próximos conseguiam perceber a agitação e a angústia que o caçador exalava — Sei que não é o melhor momento, mas, mais tarde temos reunião.

Daryl apenas assentiu pertubado em sua própria mente, jogando um último olhar para a ruiva desacordada, ele saiu, nem percebendo nos passos de Glenn e Sasha o acompanhando.

— Eu vou buscar David e ir atrás das pás. — Glenn falou.

— Eu vou pegar as luvas e máscaras. — Sasha também falou atrás do caçador. Daryl apenas continuou andando. A dupla atrás dele sabendo que ele estava ouvindo se afastou passando por Carol que estava encostada na parede ao lado da sala de reunião.

— Ei. Você está bem? — Daryl perguntou quando viu Carol. A mulher não tinha se mexido como eles quando Solaris caiu e isso o preocupou.

— Estou bem. Estou preocupado com a Lizzie e Mika. Elas eram próximas de Patrick. — Carol respondeu virando seu corpo em direção à Daryl. O caçador engoliu com dificuldade com a resposta de sua amiga mais querida.

— Todos erámos. Karen, David e Solaris vão ficar de quarentena por enquanto. — Daryl comentou.

— Como ela está? — Carol perguntou.

— Não está vazando sangue pelos olhos, mas ainda desacordada. — Daryl respondeu cansado — Vou enterrar os mortos e depois juntar um grupo para ir atrás dos remédios. O doutor S e Hershel tiveram que fazer um soro caseiro pra ela porque o último que tinha foi injetado em Tyresse.

— Solaris vai sair dessa. De um jeito ou de outro. — Carol comentou e colocou uma mão no ombro do homem alto — Você está bem?

O dito homem prendeu os lábios entre os dentes e soltou um resmungo se afastando devagar.

— Eu tenho que estar. — Daryl falou e então saiu se virando para ir até o pátio deixando Carol pensativa para trás.

Daryl caminhou até o campo, onde podia ter um vislumbre da silhueta de Glenn e Sasha. Ele prendeu a respiração e procurou uma certa garota de cabelos ruivos e quando não a viu, ele caminhou até a dupla com uma quantidade grande de cautela. O caçador não se sentia orgulhoso do que estava fazendo, mas ele não queria encontrar Aurora agora, contar para a menina que sua mãe teve um colapso, só deixaria a pequena ruiva angustiada e ele não conseguiria dar o suporte que ela precisava. Tanto por estar contaminado quanto por estar na frente de muitas coisas.

— Você quer que eu conte para Aurora sobre Solaris? — Glenn perguntou ao seu lado enquanto cavava uma cova para o morto embrulhado.

Daryl saiu de seus pensamentos com a pergunta e parou seus movimentos com a pá.

— Não precisa. Eu vou contar. Só vou terminar aqui. — Daryl respondeu dando um aceno em agradecimento — E Tyresse?

— Maggie contou para ele o que estava acontecendo. Ele não ficou nenhum pouco feliz. — Sasha respondeu numa cova atrás deles.

— Eu entendo. Imagina acordar e descobrir que zumbis invadiram a prisão e sua namorada pegou a doença. — Glenn comentou — Mas vamos sair dessa. Como sempre saímos de situações desafiadoras. Temos que ter fé. — ele olhou intensamente para os dois amigos. O som de passos na grama foi ouvido e eles viraram a cabeça para ver Rick se aproximando deles.

— Ei. Como está Solaris? Eu soube do que aconteceu. — Rick proferiu pondo as mãos na cintura.

— Estável. Ela só está desarcodada. — Daryl respondeu se apoiando na pá e levou uma mão rente à testa para se proteger do sol — Que bom que você estava lá. — ele continuou, dessa vez, se referindo ao que ocorreu no bloco D, rapidamente trocando de assunto. O grupo que estava com ele, deixou isso acontecer, entendendo como o caçador se sentia.

Todos estavam contaminados, mas ele não esperava que Solaris fosse a primeira a sucumbir.

— Não fui muito útil sem minha arma. — Rick respondeu desviando o olhar.

— Não, foi sim. — Glenn enfatizou dando um passo pra frente — Você mereceu todo o tempo que tirou de folga. Não estaríamos aqui sem você. — ele se lembrou dos eventos anteriores e não pôde deixar de se sentir nostálgico.

— Fomos todos nós. — Rick falou tirando os créditos de seu feito e pegou uma pá para ajudar os companheiros.

— Não, foi você primeiro. — Daryl comentou cavando o chão — Vai nos ajudar a resolver isso? — perguntou o olhando sem parar os movimentos.

— Estraguei tudo muitas vezes. As decisões que tive de tomar mexeram comigo. Quase perdi quem era meu filho. — Rick colocou a mão no peito se aproximando mais das covas. Daryl, Glenn e Sasha assentiram — Estou aqui se precisarem de qualquer outra coisa.

— Como Glenn disse, você mereceu. Mas sobre o que importa, você enxerga os erros. Eu vejo quando a coisa fica feia e você está aí com uma pá. — Daryl disse saindo do buraco que cavou e se colocou ao lado de Rick na frente de Glenn e Sasha — Vocês podem colocar os mortos no buraco. Vou falar com Auro.

Sua frase foi interrompida por Maggie gritando por eles. O quarteto se virou em sincronia.

— Rick. Daryl. Glenn. Sasha. — Ela gritou — As cercas. — Maggie apontou para uma cerca há alguns metros deles. Daryl praguejou pegando sua crossbow e saiu correndo atrás de Rick com Glenn e Sasha em seu encalço. Eles estavam tão entretidos na conversa que nem se deram conta do amontoado de zumbis nas cercas.

— O barulho os atraiu, agora esta parte está cedendo. — Maggie falou quando o grupo se aproximou com uma haste de ferro nas mãos. O quarteto seguiu os seus movimentos e logo cada um tinha uma haste de ferro nas mãos.

Daryl não cessou seus movimentos porque quanto mais empalava um zumbi na cabeça mais apareciam. Seus braços estavam cansados e o caos estava grande, mas ele aguentaria para que as pessoas no bloco C pudessem continuar na calmaria.

Apesar dos desejos de Daryl, Aurora estava tudo, menos calma. Ela tinha Judith em seu colo para que suas mãos agitadas tivessem algo para fazer e sua mente turbulenta pudesse se concentrar em qualquer outra coisa a não ser sua mãe. Ela balançava um copo vermelho fazendo pequenos barulhos incitando a bebê a fazer o mesmo. As duas cortando o silêncio na cela em que Beth enfaixava o tornozelo torcido de Michonne.

— Você viu alguma coisa? — Beth perguntou curiosa sem parar de enfaixar o pé de Michonne.

— Eles começaram a levar os mortos. — Michonne respondeu.

— E por que minha mãe não veio me ver ainda? — Aurora perguntou com uma linguagem de sinais dando o copo vermelho para Judith segurar em suas mãos gordinhas. Michonne ficou sem saber o que falar e Beth percebendo isso resolveu entrar na conversa.

— Ainda não preciso saber quem é. Não quero saber. — Beth comentou e Aurora mordeu as bochechas ao perceber os que as duas mulheres tinham feito. A pequena ruiva ficou calada, elas não iam falar nada.

Isso só a atormentou mais.

— Fico feliz que tenha voltado sã e salva.

— Foi idiota. — Michonne interrompeu Beth — Fui tão idiota. Quando caí, eles deviam ter me deixado lá.

— Não diga isso. Você é uma de nós Michonne. — Aurora proferiu horrorizada com as palavras da mulher.

— Agora. Isso é idiota. Aurora está certa. Você é uma de nós. Nós nos importamos com você. — Beth comentou.

— Eles poderiam ter se machucado. Você poderia ter se machucado. — Michonne falou com um tom de voz triste acompanhado com uma sinalização olhando para Aurora.

— Quando você se importa com as pessoas, se machucar vem no pacote. — Beth falou suavemente e Aurora acenou concordando com suas palavras.

— Ai Judith. — Aurora exclamou quando a bebê levou o copo pra cima e bateu em seu queixo. Judith apenas sorriu com o estalo, o que arrancou risadinhas de Beth e um sorriso mais contido de Michonne — Eu vou levar essa danada pra Carl. Tá na hora do irmão mais velho ser a babá, não é Judith? — ela falou com uma voz fina depois de se levantar e segurar a bebê que ainda tinha o copo nas mãos em sua frente.

Judith gritou em resposta e Aurora sorriu.

— Isso mesmo. Continue assim. — Aurora proferiu trazendo a menina para se acomodar em seu colo.

A ruiva apertou Judith em seus braços quando saiu da cela, a inocência da bebê lhe emocionava, nada de ruim aconteceria com aquela criança. Aurora encontrou Carl em sua cela lendo os quadrinhos que ela tinha lhe entregado, mas a julgar por seus pés batendo na grade do beliche, ele estava lutando para se concentrar.

— Judith está com saudades do irmão, não é Judith?— Aurora falou quando os olhos de Carl se encontraram com os delas. A bebê arrulhou em resposta.

Carl sorriu pequeno e se levantou da cama para pegar a irmãzinha.

— O que será que está acontecendo lá fora? Não consigo ver nada daqui. — Aurora perguntou descendo os caixotes que colocou para olhar pela janela. Apenas o pátio local dava pra ser visto e as cercas ao norte.

Ela se aproximou de Carl que estava montando uma cruz com Judith ao seu lado batendo os olhos sonolentamente no bebê conforto.

— Todas as janelas daqui não dá pra lugar nenhum. — A ruiva continuou. Sua missão tinha falhado, de todas as janelas que verificou, ela não conseguiu visualizar nenhum dos seus ou o que eles estavam fazendo.

— Você acha que está bom? — Carl mostrou a cruz que tinha feito.

— Pensei que Patrick era ateu. — Aurora comentou com uma sinalização. A dupla se encarou e Carl enrugou o nariz.

— Pior né. — Carl abaixou a cruz — Mas você acha que ele vai se importar? Demorei pra fazer.

— Eu não sei. Ele está morto. — Aurora respondeu dando de ombros.

— Aurora. — Carl falou alto, uma risada escapando de seus lábios, ele não queria rir, a situação era triste, mas quando Aurora o olhou com uma sobrancelha alta, ele riu.

Uns segundos depois, Aurora o acompanhou, e os arrulhos de Judith querendo participar do que ela achou ser uma conversa, fez a intensidade das risadas aumentarem. Eles riram até que a risada caiu num silêncio mórbido.

— Patrick morreu. E ele nem conseguiu se defender disso. — Aurora molhou os lábios enquanto sinalizava a sentença — As aulas de Carol não nos prepararam pra isso.

— Não preparou ninguém. — Carl comentou olhando para a cruz.

— Aconteceu algo com minha mãe. — Aurora olhou longe.

— Ela está ajudando lá fora Aurora. — Carl sinalizou tirando os olhos da cruz para prestar atenção em sua melhor amiga.

— Se fosse isso, Michonne teria respondido. E eu também não estaria sentindo esse aperto. Aconteceu algo com ela, Carl. — Aurora respondeu com uma mão no peito.

— Sua mãe está bem. Meu pai e todos os outros vão conseguir resolver isso. Vamos sair dessa. — Carl colocou uma mão no ombro da ruiva e a puxou para que ele pudesse colocar o braço sobre seus ombros.

Beth terminou de cozinhar uma sopa para ela e as crianças. Michonne tinha saído um tempo atrás e orientou que eles não saíssem da cela até que Rick ou Daryl viessem falar com eles. Ela estava prestes a entrar nos dormitórios da cela quando os ouviu chamar por ela. Eles explicaram a situação, e então pediram para chamar as crianças.

— Beth. Você pode chamar Carl e Aurora. — Rick pediu do lado de fora do bloco com Daryl atrás dele. Ambos estavam suados e o primeiro com sangue em sua camisa. Ela assentiu.

Beth encontrou os dois no pátio. Carl estava sentado no chão em uma distância considerável de Aurora com Judith ao seu lado no bebê conforto.

— O que estão fazendo? — Beth perguntou com as sobrancelhas levantadas.

— Estamos treinando o ouvido de Aurora. — Carl respondeu apontando para a menina que acenou rapidamente, feliz por ter ouvido a pergunta de Beth — Você precisa de alguma coisa? — ele perguntou enquanto Aurora pegava seu aparelho auditivo no chão à sua frente.

— Rick e Daryl estão na entrada do bloco. E eu fiz sopa se vocês quiserem comer. — Beth apontou. Após isso, a dupla correu para a entrada enquanto Aurora colocava seu aparelho no ouvido — Esses dois. Judith está na hora de comer também. Vamos lá. — ela caminhou até a bebê.

Aurora corria atrás de Carl com o coração na mão. Por que Daryl estava aqui e não sua mãe?

— Ei. Os dois fiquem aí. — Rick exigiu quando Carl fez a menção de abrir as grades.

— Cadê minha mãe? — Aurora perguntou derrapando ao lado de Carl.

— A gente veio aqui pra dizer que de agora em diante, vocês ficarão longe dos contaminados. Só pra prevenir. — Rick sinalizou ignorando a pergunta de Aurora. — Não gostamos disso, mas.

— Precisam nos proteger. Entendi. — Carl interrompeu e Rick assentiu com a resposta — Onde está Solaris?

A dupla de crianças não perdeu o olhar que Rick e Daryl trocaram. O caçador deu um passo para ficar ao lado de Rick, seu olhar caindo em Aurora.

— Ela pegou a doença. Teve um colapso e está de quarentena no bloco A. — Daryl respondeu enquanto Rick abaixou a cabeça.

Carl agarrou a mão de Aurora.

— Ela vai sair dessa?

— Solaris é forte, babie. Com certeza ela está lutando contra essa doença — Daryl se abaixou pra ficar da altura da menina — Eu quero que você permaneça aqui, Beth já está sabendo e vai cuidar de vocês.

— E a ajudem também. — Rick falou e Daryl devagar se colocou de pé — De todos, vocês são os únicos que não ficaram muito expostos.

— Estavámos com você quando Michonne caiu. — Carl comentou jogando um olhar preocupado para Aurora, ele apertou a mão menor mas ela estava frouxa em sua mão.

— Mas não estavam depois. Vocês podem fazer isso, certo? — Rick revidou enquanto tirava uma arma embrulhada num lenço. Carl arregalou os olhos — Tome. — ele desembrulhou com cuidado para não tocar na arma.

Após o menino pegar a arma, ele e Aurora ficaram parados observando os dois homens saírem, e assim que a porta foi fechada, o menino se virou para a ruiva guardando sua arma no coldre, ele fez ela se virar também.

— Aurora. — Carl chamou. A menina lentamente encontrou seu olhar. Nenhuma lágrima tinha caído, mas seus olhos estavam cristalinos, ela estava se segurando.

— Vamos lá. Eu preciso treinar meus ouvidos. — Aurora o chamou passando por ele, mas Carl lhe parou agarrando a dobra de seu cotovelo.

— Aurora. — Carl falou.

— Minha mãe vai ficar bem. Ela é forte. E eu preciso ser também. Vamos lá. — ela se soltou do aperto do menino.

Carl respirou fundo. Então, a seguiu. Aurora só precisava de um pontapé para ser mais, para fazer mais, para que tivesse a capacidade de se proteger sozinha e não depender tanto de seus aparelhos auditivos. Ele só não queria que o incentivo disso fosse sua mãe desacordada com uma doença que eles não conheciam.

Carol estava com as mãos juntas enquanto brincava com um isqueiro em um lugar isolado na enfermaria, depois que Tyresse saiu pela manhã, o lugar ficou morbidamente vazio. Afinal, todos os mantimentos médicos, ou pelo menos o que ainda tinham, haviam sido deslocados para o bloco A, onde Solaris, Karen e David podem precisar, e para aqueles que ainda iriam. A mulher pensou, pensou e pensou por um bom tempo. Era apenas três infectados. Poderia ser controlado, se eles agissem rápido.

Carol respirou fundo, eles tinham crianças, aquela doença precisava ser controlada, ela pensou. Era difícil, mas desde que ela começou a entender como o sistema desse novo mundo funcionava, as coisas mais difíceis tinham que ser feitas, de um jeito ou de outro. Ela não se orgulhava do que estava prestes a fazer, mas ela não podia dar espaço ao orgulho ou qualquer outro sentimento porque era uma coisa que tinha que ser feita. E era ela que tinha que fazer porque ninguém mais faria.

Ela se levantou guardando o isqueiro no bolso traseiro e então, caminhou até o estacionamento onde já tinha preparado alguns galões de gasolina. Os corredores estavam silenciosos, todos dormiam depois de um dia cansativo e caótico. Carol se manteve cautelosa enquanto seguia na direção do estacionamento, felizmente, o local ficava perto do bloco A. Assim, logo estava com dois galões na mão enquanto entrava no bloco.

O portão abriu com um barulho de ferro enferrujado, mas o trio que estava lá dentro pouco fizeram barulho. O primeiro quarto que ela encontrou foi de David que dormia com a respiração entrecortada. Carol arrumou sua máscara no rosto e apertou as luvas e com a faca em mãos entrou no quarto com cuidado. Mais uma vez, ele nem se mexeu. Ela parou por um momento com a faca estendida em direção ao pescoço do garoto. Então, o cortou, em uma linha reta e rápida.

Carol não desviou o olhar e proporcionou uma morte rápida para ele. David nem mesmo abriu os olhos. O sacrifício dele seria lembrado. Ele não morreu por qualquer coisa, ele morreu para que ninguém mais pegasse a doença. Era nobre. Carol abaixou a faca e saiu para ir no outro quarto. Quando tudo tivesse terminado, ela os levaria até a parte de trás da prisão e atearia fogo. Ela chegou no quarto de Karen, ao contrário de David, a mulher parecia melhor, mas ela acordou com a porta se abrindo.

— Carol? O que está fazendo aqui? — Karen se sentou devagar sentindo seu corpo pesado — Está tudo bem? — sua voz caiu quando ela deu uma olhada na mulher. Na faca ensanguentada que tinha em sua mão.

— O que está fazendo? — Karen perguntou horrorizada enquanto Carol dava passos cautelosos se aproximando dela.

— Eu tenho que fazer isso. — Carol respondeu com uma mão levantada. Karen arregalou os olhos.

Antes mesmo de poder gritar, Carol se lançou nela e cortou sua garganta enquanto pressionava uma mão em sua boca para ela não gritar. A última coisa que Karen viu antes de sucumbir à escuridão eterna foram os olhos frios da mulher que achava ser uma amiga.

Carol deixou a mulher cair no chão com um baque, o sangue escorrendo até chegar aos seus pés, mas ela deu um passo para trás, para não ser contaminada. Ela não desviou o olhar do corpo recém-morto dando os últimos espasmos.

— Eu sinto muito. — Carol se abaixou a uma pequena distância. — Eu vou me lembrar de você. De todos vocês. Seu sangue está na minha mão. Eu posso aguentar isso. Para que os outros aqui não precisem.

Levantando mais uma vez, Carol caminhou até o último quarto. Solaris nem parecia que estava respirando. Era tão superficial e lento que Carol chegou a pensar que a ruiva estava morta. A grisalha levantou a faca posicionando-a no pescoço da ruiva. Então, ela hesitou. Ela apertou a faca no punho, mas sua mão hesitou em abaixar. Seus sentimentos entraram em cena e ela praguejou se afastando da ruiva como se tivesse levado um choque.

Carol saiu abruptamente do quarto e chegou a se virar para finalizar o trabalho, mas seus pés não obedeceram seus comandos. Ela olhou pra cima e respirou fundo e se afastou.

Ela não olhou para o quarto de Solaris durante todo o tempo que arrastava os corpos de Karen e David para a parte de trás. Ela não olhou quando foi pegar os galões de gasolina. Mas se forçou a olhar os corpos chamuscados para se lembrar dos dois que matou, para se lembrar que ela não tinha conseguido finalizar sua missão.

No dia seguinte, Carol foi chamada. Ela já sabia sobre o que era. Então, caminhou com Rick, Daryl e Tyresse até o bloco A, onde o último explicava o que tinha acontecido com a respiração rápida. Quando o homem terminou sua explicação, o coração de Daryl deu um pulo e ele caminhou rápido até o quarto de Solaris. Deixando Rick e Carol cuidando da situação. Seu alívio foi grande ao encontrar Solaris sendo examinada por Doutor S e Hershel.

— Ela está bem? Alguma marca de que ela foi machucada? — Daryl perguntou frenético entrando no quarto.

— Nenhum dano foi causado à ela. — Hershel respondeu colocando uma mão no ombro do caçador — O soro fez efeito e ela não está mais desidratada.

— E ela irá acordar em breve. — Caleb complementou com um sorriso pequeno. Daryl suspirou aliviado e deu uma olhada melhor na ruiva. Ela estava bem melhor que ontem.

E então, os acontecimentos lhe bateram. Ela poderia não estar. Alguém matou Karen e David. Solaris poderia estar morta também. Quem será que os matou? E por que deixaram Solaris viva? Se ela foi a primeira a sucumbir à doença.

— Acho que devemos montar uma vigília aqui. Caso o culpado volte pra finalizar o trabalho. — Daryl sugeriu.

— Uma fatalidade. — Doutor S comentou — Se o intuito para isso foi acabar com a contaminação, essa pessoa cometeu um erro terrível, mais pessoas apareceram.

— Podemos ficar aqui. O que você acha Caleb? Somos os únicos que têm alguma experiência com isso. — Hershel se virou para o doutor.

— Pode ser. Mas nada adianta nossa experiência se não tivermos os antibióticos. — Doutor S concordou.

— Eu irei atrás. Vou montar um grupo de busca. Faça uma lista do que precisa, doutor. — Daryl apontou — Daqui a pouco eu passo aqui. — ele se despediu para encontrar os outros na parte de trás da prisão. Ao chegar no local, ele ficou horrorizado com a visão diante dele.

Dois corpos chamuscados, dois corpos que eram de David e Karen. Sua mente logo viajou em Solaris, ela poderia ser o terceiro corpo. Ela poderia estar morta agora. Ele apertou o punho esquerdo sentindo suas unhas perfurando a carne da palma da mão.

— Você já os encontrou assim? — Rick perguntou a Tyresse.

— Vim ver a Karen e vi o sangue no chão. — Tyresse apontou para a entrada aberta — E senti o cheiro deles. Alguém os arrastou para cá e os queimou. — ele rugiu.

— Eles o mataram e o queimaram. — O homem frenético continuou — Os dois. Por que os dois?Solaris estava lá também.

— O que você quer dizer com isso? — Daryl se aproximou do homem com o olhar suspeito. Tyresse se virou o olhando por um momento e se afastou balançando a cabeça.

— Eu não sei. — Tyresse respondeu apontando para os dois corpos — É só que isso não faz sentido. Nada disso faz sentido.

— Você é um policial. Descubra quem fez isso e o traga para mim. Entendeu? — Tyresse avançou em direção à Rick. Daryl se aproximou também por trás cauteloso com qualquer sinal de descontrole do homem — Traga pra mim. — ele apontou pra si.

— Descobriremos quem. — Daryl tentou afastá-lo de seu amigo, mas Tyresse rejeitou seu toque bruscamente.

— Preciso repetir? — Tyresse perguntou rudemente.

— Não. Não. — Rick respondeu levantando as mãos para apaziguar o descontrole do homem — Sei o que está sentindo. Já passei por isso. Você me viu. É perigoso. — ele se recordou da primeira vez que se conheceram.

As palavras de Rick caíram em ouvidos surdos. Tyresse perdeu o controle. Ele avançou para cima de Daryl, e depois para Rick quando o mesmo repetiu as palavras anteriores. Ele não queria aquelas palavras, ele queria a pessoa que tinha feito a crueldade com seu amigo e sua namorada. Ele não precisava de consolo. Tyresse precisava matar o assassino de sua companheira. Então, ele atacou Rick, que o atacou de volta.

Rick acumulou e acabou descontando em Tyresse. Quando ele se deu conta do que fez, suas mãos estavam em carne viva, Tyresse chorava como uma bebê e Daryl e Carol o olhavam assustados com o que ele tinha feito.

— Rick. Você está bem? Vamos ver Hershel pra ele dar uma olhada em sua mão. — Carol se aproximou cautelosamente do homem atordoado com as mãos estendidas enquanto Daryl se encarregava de ajudar Tyresse.

— Me desculpe. Me desculpe. Eu. Eu não queria. — Rick ignorou Carol tentando ir até o homem estendido no chão.

— Não, Rick. Depois vocês conversam quando ambos estiverem com a cabeça fria. — Carol o instrui colocando um braço dele sobre seu ombro —Tudo bem aí, Daryl?

— Sim. Pode ir. — Daryl respondeu sem olhá-la enquanto tentava fazer Tyresse se levantar. Carol deu uma olhada no homem estendido e se virou para levar Rick — Ei cara. Vamos lá. Você precisa se levantar.

Daryl colocou as mãos no ombro de Tyresse e procurou os olhos negros turvos.

— Nós vamos encontrar quem fez isso com David e Karen. — Daryl garantiu — Eu não entendo porquê Solaris foi poupada, você pode ter suas suspeitas. Mas não resolva nada de cabeça quente. Rick, eu e Carol vamos achar quem fez isso, ok?

Os olhos de Tyresse focaram em seus olhos e ele assentiu jogando seus olhos nos corpos queimados, Daryl seguiu seu olhar.

— Doutor S pode dar uma olhada nesses seus ferimentos. — Daryl desenhou os machucados em seu rosto — Eu posso levar os corpos até.

— Não. Eu faço isso. — Tyresse proferiu se afastando dele e se arrumando para arrastar os corpos no chão — Você pode ir. — ele olhou para o caçador.

Daryl saiu da presença de Tyresse com o pensamento de ir atrás de Doutor S, durante esse tempo, a lista de antibióticos estava feita. Mas antes que pudesse dar qualquer outro passo em direção ao bloco A, sua passagem foi impedida por Carol. A expressão de sua amiga nada boa. As notícias não eram nada boas.

Hershel lhe entregou uma lista de antibióticos que o doutor S tinha feito. A doença se espalhou naquele curto período de tempo, depois que Sasha foi isolada, mais cinco pessoas ficaram doentes. O grupo que ele ia montar para a busca ia mais longe dessa vez, em uma faculdade de veterinária há 80 km dali. Ele não sabia quando voltaria e com certeza Aurora não ficaria feliz com isso. Principalmente quando ele comunicar que ela e os outros isolados no bloco C deviam se mudar para o prédio administrativo para ficarem mais isolados do que antes.

— Estou pronta. — Aurora anunciou em língua de sinais se levantando e colocando a bolsa com seus pertences arrumados nas costas. Daryl mordeu as bochechas se afastando da cela enquanto a menina se aproximava.

— Isso é pro seu bem. — Daryl sinalizou vendo Aurora balançar a cabeça mas nenhum um pouco satisfeita — Está com sua arma? Ótimo. — ele falou quando Aurora levantou a bainha de sua camisa larga mostrando o revólver no coldre em sua cintura.

Ao mesmo tempo que saía da cela, Carl saiu da sua, o menino se aproximou deles com seu pai em encalço, mas mantendo uma distância considerável assim como Daryl.

— Eu vou numa busca à procura de antibióticos, talvez eu só volte à noite. — Daryl informou à menina.

— Como está minha mãe? — Aurora perguntou.

— Eu vou vê-la de novo antes de sair. Mas quando a vi ela ainda estava desacordada. — Daryl respondeu.

— Nós sabemos o que aconteceu com Karen e David. Minha mãe não sofreu nada, né? — Aurora retrucou dando um passo pra frente e Daryl deu outro passo enquanto trocava um olhar com Rick.

— Como vocês ficaram sabendo disso? — Rick questionou olhando para o filho.

— Só sabemos. — Carl comentou, ele não ia dedurar Michonne, eles tinham prometido isso. Rick coçou a testa ouvindo os passos de Beth e os arrulhos de Judith atrás dele.

— Se alguém adoecer, avisem-me. — Rick comunicou ao trio quando Beth se juntou à eles — Vamos lá. — ele e Daryl guiou o grupo de uma distância considerável até a parte administrativa da prisão.

— É aqui que nos separamos. — Rick falou quando eles pararam na entrada do local. Carl e Aurora logo entraram com um aceno, já Beth entrou logo depois de dar uma despedida mais adequada à ele e Daryl.

Dentro do prédio, os mais vulneráveis que foram selecionados se arrumavam nas salas. Aurora seguiu Carl que procurava uma para eles. Ela jogou um olhar para a porta vendo Beth entrar, ela ergueu a mão para sinalizar onde estava. Beth apressou o passo o máximo que conseguia para não deixar Judith desconfortável, não demorou para ela chegar ao seu lado.

— Eu preciso continuar treinando. — Aurora falou jogando sua bolsa na cadeira da sala.

— Então, vamos lá. — Carl chamou, feliz por ter alguma coisa pra fazer.

— Ainda na audição?— Beth perguntou enquanto acomodava a Bravinha.

— Sim. Tenho que aprender a não depender desses malditos aparelhos. — Aurora bateu no aparelho, o que provou ser uma coisa ruim, ao sentir um zumbido em seu cérebro, isso só a fez ficar com raiva.

Carl revirou os olhos com a atitude da ruiva.

— Nós já vamos, Beth. — Ele disse puxando Aurora pela mão.

— Aurora, você não está se concentrando. — Carl sinalizou saindo de seu lugar escondido quando Aurora errou pela terceira vez. A menina bufou colocando seu aparelho rudemente em seu ouvido.

— Eu odeio isso. Eu me odeio. — Aurora chutou a parede raivosa, Carl a virou para ele pelos ombros.

— Não diga isso. — Carl balançou-a.

— É a verdade. Se eu não tivesse esse problema de audição. — Aurora bateu em seus ouvidos nem ligando para o zumbido que produziu e Carl puxou suas mãos — Eu não precisaria continuar treinando, eu não precisaria de tanta proteção. Você mesmo disse que eu ia acabar morta se não aprendesse a sobreviver sem você, Daryl, Glenn ou minha mãe.

— Você está distorcendo minhas palavras. — Carl tentou falar.

— E minha mãe pode morrer. Ela quase morreu ontem. — Aurora o ignorou enquanto estava em seu torpor. Carl percebendo isso, prendeu a respiração dela — Ai. Por que fez isso? — ela bateu na mão do menino focando seus olhos.

— Veja. Sua mãe vai ficar bem. Ela podia ter morrido, mas não morreu. Ela vai acordar. Daryl vai trazer os remédios e ela vai melhorar. — Carl sinalizou com uma expressão séria — As pessoas aqui te protegem porque se importam com você. E quando eu disse que você ia acabar morta, eu só queria dizer que você tem que continuar indo além do seu limite como está fazendo agora.

— Você está indo bem. — Carl continuou — Você só está ansiosa, preocupada e zangada. — ele afagou os braços da menina.

— Então, use esses sentimentos. Você tem que aprender a canalizá-los para poder se concentrar. — ele terminou. Aurora respirou fundo em seus braços.

— Eu não gosto de ficar longe da minha mãe. — Aurora falou com uma voz fina e Carl a puxou para um abraço.

— Eu sei. Eu sei. — Carl falou enquanto acariciava os cabelos da menina sentindo ela lhe apertar — Só precisamos ter fé que tudo vai se ajeitar.


Xx Notas xX

Muitas coisas acontecendo, não é. Nenhum dos personagens está com uma boa saúde mental. Tudo está caótico. Mas calma que uma hora vai melhorar. Espero que a quantidade de páginas estejam boas 🙆‍♀️😅

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